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O que é um cosplay?
Nem coisa de criança, nem traço exclusivamente da cultura japonesa. O cosplay é entendido hoje como o hobby de incorporar um determinado personagem – extraído de um anime, banda, mangá, quadrinho, filme ou jogo de videogame – e interpretá-lo rigorosamente tanto no vestuário como na personalidade e no modo de agir. Esta foi a tônica do bate-papo “O que é cosplay?”, que ocupou o Espaço Imaginário da Bienal Internacional do Livro de São Paulo na noite desta quinta-feira.
O encontro reuniu três especialistas no assunto: os cosplayers Jessica Campos e Gabriel Niemietz, ambos campeões de 2008 do World Cosplay Summit (WCS), principal competição de âmbito global, e Edi Carlos Rodrigues, coordenador do WCS no país e gerente da JBC, uma das maiores editoras brasileiras de mangás.
“Sempre gostei da ideia de que o cosplay seja um exercício livre. Para mim não importa o investimento financeiro na criação, o tipo físico que você possui ou se conhece de A a Z aquele personagem. O mais importante é que esteja curtindo interpretá-lo”, defendeu Jessica.
“Há quem goste de se produzir para tirar fotos ou para andar por eventos, ser reconhecido e admirado. Mas há quem seja como eu: goste de produzir uma apresentação, subir no palco, criar efeitos e se apresentar”, completou Gabriel, que fez do hobby uma profissão e nos últimos anos se especializou na criação de personagens complexos como robôs, dinossauros ou monstros e na reprodução de acessórios como o trono da série Game of Thrones, sob encomenda do canal HBO. “Ser cosplay é uma verdadeira arte”, resumiram os convidados.
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