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Fernanda Montenegro abre Bienal do Livro em São Paulo

Karine Pansa, Danilo Santos de Miranda e Fernanda Montenegro <br> Foto: Carlos Rocha
Karine Pansa, Danilo Santos de Miranda e Fernanda Montenegro
Foto: Carlos Rocha



Tudo junto e misturado: Câmara Brasileira do Livro e Sesc São Paulo na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo


Na manhã ensolarada desta sexta-feira, dia 22 de agosto, mais de 800 pessoas se reuniram para a cerimônia de abertura do maior evento do mercado editorial da América Latina: a Bienal do Livro. Neste ano, a parceria entre o Sesc em São Paulo e a Câmara Brasileira do Livro traz a ideia de que o público possa vivenciar uma experiência multicultural, nas mais de 400 atividades propostas pelo Sesc, responsável pela curadoria da programação cultural.

Para marcar a abertura, Fernanda Montenegro, uma das damas da dramaturgia brasileira, leu trechos dos sermões do Padre Antônio Vieira, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da prosa no período barroco. Nos intervalos de suas leituras, o Conjunto de Música Antiga da Universidade de São Paulo (USP) e integrantes do grupo vocal Audi Coelum apresentaram um repertório de música colonial brasileira, com instrumentos da época.



A programação cultural presente nas 34 unidades do Sesc será refletida nesses 10 dias, no Anhembi: a diversidade, o ideal democrático, as diversas linguagens artísticas, o olhar plural de artistas nacionais e estrangeiros, o olhar para o novo e a tradição, além do importante papel de formação de leitores e fomento à leitura.

Segundo Karine Pansa, presidente da CBL "foram dois anos de muitos preparativos, cada atração pensada nos seus mínimos detalhes". A Bienal deste ano, alcança assim, outro patamar, com o conceito "Diversão, cultura e interatividade. Tudo junto e misturado", reflexo da parceria firmada entre as duas instituições.

Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc em São Paulo, mostrou sua relação com o livro nas esferas profissional e, sobretudo, na pessoal, dizendo que "daquelas palavras dispostas lado a lado, uma a uma, formando imagens difusas, ou mesmo daquelas figuras enigmáticas que tentavam ilustrar uma passagem ou outra, sobrou somente quase toda a minha memória." O livro, trazido de forma poética por Danilo, foi desconstruído em seu discurso e comparado a “uma ponte, uma porta, um acesso à criação humana, um elo entre o mundo em construção e o leitor que, ao dedicar-se à obra, já dispõe-se a mudar – e que dessa mudança transmutam novos mundos, novas ordens, novas outras e incansáveis diversidades”. Leia a íntegra aqui

Após a cerimônia, Karina Pansa, Danilo Santos de Miranda e Fernanda Montenegro, acompanhados de diversas autoridades – como Marta Suplicy, Ministra da Cultura, e Henrique Paim, Ministro da Educação – abriram formalmente a 23ª Bienal do Livro, cortando a fita de inauguração. Na sequência, os participantes puderam conhecer os espaços dos mais de 300 expositores, além dos 5 espaços culturais do Sesc em São Paulo nesta edição: Praça da Palavra, Praça de Histórias, Espaço Imaginário, Anfiteatro e o Edições Sesc, onde estão as publicações da Editora e do Selo da instituição.

Confira algumas imagens da cerimônia de abertura da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. E acompanhe a programação completa.


 

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