Postado em 28/08/2014
Nem coisa de criança, nem traço exclusivamente da cultura japonesa. O cosplay é entendido hoje como o hobby de incorporar um determinado personagem – extraído de um anime, banda, mangá, quadrinho, filme ou jogo de videogame – e interpretá-lo rigorosamente tanto no vestuário como na personalidade e no modo de agir. Esta foi a tônica do bate-papo “O que é cosplay?”, que ocupou o Espaço Imaginário da Bienal Internacional do Livro de São Paulo na noite desta quinta-feira.
O encontro reuniu três especialistas no assunto: os cosplayers Jessica Campos e Gabriel Niemietz, ambos campeões de 2008 do World Cosplay Summit (WCS), principal competição de âmbito global, e Edi Carlos Rodrigues, coordenador do WCS no país e gerente da JBC, uma das maiores editoras brasileiras de mangás.
“Sempre gostei da ideia de que o cosplay seja um exercício livre. Para mim não importa o investimento financeiro na criação, o tipo físico que você possui ou se conhece de A a Z aquele personagem. O mais importante é que esteja curtindo interpretá-lo”, defendeu Jessica.
“Há quem goste de se produzir para tirar fotos ou para andar por eventos, ser reconhecido e admirado. Mas há quem seja como eu: goste de produzir uma apresentação, subir no palco, criar efeitos e se apresentar”, completou Gabriel, que fez do hobby uma profissão e nos últimos anos se especializou na criação de personagens complexos como robôs, dinossauros ou monstros e na reprodução de acessórios como o trono da série Game of Thrones, sob encomenda do canal HBO. “Ser cosplay é uma verdadeira arte”, resumiram os convidados.
Histórias por trás das histórias conta um pouco da trajetória de alguns dos autores das Edições Sesc. Luiz Nadal, com suas pequenas epopeias, Cris Lisboa e Marília Pozzobom, com perfis jornalísticos, revelam os perfis dos escritores. Acompanhe!
Conheça também a série Protagonistas da Bienal, que apresenta o público, personagens essenciais para que esse grande evento aconteça.