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Veteranos nas arquibancadas
Nove copas no currículo. Daniel Sbruzzi presenciou todos os mundiais desde o de 78. A saga do dentista começou quando ele foi convidado por um grupo de São Paulo a acompanhar com eles a Copa da Argentina. Desde então Daniel não perdeu uma só oportunidade de ver ao vivo a seleção brasileira em ação no mundial, misturando futebol e carnaval com a turma do Bloco Vai Quem Quer, da cidade de Taubaté, interior de São Paulo.
Da copa de 1994, Daniel se lembra das facilidades de transporte que encontrou nos Estados Unidos. “Foi a copa em que eu consegui assistir a todos os sete jogos que nos levaram ao tetra”, relembrou em entrevista à EOnline. “Foi uma das melhores copas por que tinha uma passagem aérea que valia para se locomover entre todas as cidades sede, e também por que o Brasil foi campeão”. Porém, para ele, a seleção de 94 não deixa saudade. “O time não era muito bom. Os times de 82 e 86 eram bem melhores. Mas o importante é ganhar".
Já a primeira copa presenciada pelo empresário Celso Castilho foi justamente a de 1994. Para ele a lembrança do time é bem melhor: “Nós tínhamos um baixinho lá chamado Romário. O Bebeto, a zaga também estava muito boa. Na final, no Orange Stadium eu estava esperando a vitória do Brasil mesmo”, contou.
Em sua memória, os dois momentos mais marcantes vieram das oitavas e quartas de final “Negativamente foi a cotovelada que o Leonardo deu no jogador americano e positivamente foi o gol do Bebeto, quando ele saiu balançando os braços para comemorar. Fora os gols do Romário que eram um espetáculo a parte”, relembrou.
Em 98, Celso se juntou a Daniel Sbruzzi e ao Bloco Vai Quem Quer, passando a descobrir o mundo levando o nome da cidade e do Taubaté Esporte Clube além da alegria do carnaval para os países que recebiam o evento. A marca do grupo é comparecer aos jogos fantasiados, e pelos nomes das fantasias já é possível imaginar um pouco do clima da torcida: “Eu já fui vestido de Fada do Romário, Enfermeira do Ronaldinho, de Fada do Zagallo, então a gente fica muito conhecido por causa disso”, explicou Daniel.
A copa de 2014 está trazendo um pouco de frustração, já que o grupo não conseguiu ingressos nem para abertura nem para a final, mas a expectativa de Daniel Sbruzzi é grande: “Eu estou sentindo que os jogadores brasileiros vão entrar em campo como se fossem entrar numa batalha, pra deixar o povo feliz. A expectativa é que tudo ocorra bem”. Celso também é otimista, mas como bom torcedor não deixa de dar o seu palpite: “Os jogadores que estão lá são os 20 melhores, quem sabe o técnico tenha errado em três, mas quem é a gente pra julgar, né? Espero que pelo menos o time vá para a final”.
Nos meses de junho e julho o Sesc Taubaté realizará uma programação especial que comemora os 20 anos da conquista do tetracampeonato de futebol com diversas programações relacionadas à copa do mundo e ao futebol. Confira a programação completa no clicando aqui. Relembre mais histórias do mundial de 94 e conte suas memórias em nossas redes sociais com usando as tags #SescNaCopa e #SescTaubaté.