Sesc SP

Matérias do mês

Postado em

Para Um Novo Olhar

Mais de 30 atividades para e sobre o universo da primeira infância.
Mais de 30 atividades para e sobre o universo da primeira infância.

De 11 a 21 de outubro, o Sesc Jundiaí promove a ação Um Novo Olhar - Festival de Artes para a Primeira Infância 

Olhar envolve um movimento duplo. Abrange tanto a recepção de estímulos externos como sua significação por quem os apreende. Essa duplicidade se manifesta com desenvoltura pela criança, principalmente na primeira infância, que, vivendo seu pico de desenvolvimento, a todo tempo se ocupa de criar o mundo para si.

Uma folha de papel, um conjunto de pedras ou as folhas das árvores: tudo pode ganhar novos sentidos sob o olhar indagativo dos pequenos. Ao mesmo tempo em que ofertam e recebem do meio à sua volta, vão se constituindo como seres humanos.

A essa liberdade criativa, porém, erguem-se diversas formas de controle social que buscam moldar um adulto adaptado: "não pode isso, não pode aquilo, tem que se comportar!"
Nesse sentido, a arte pode ser um caminho possível para novos e desconhecidos olhares sobre a realidade, contribuindo para a construção da consciência e formação cultural das crianças.

A partir dessa percepção dos olhares e possibilidades do desenvolvimento infantil, no mês em que se comemora o Dia da Criança, o Sesc Jundiaí promove uma programação elaborada especialmente para e sobre elas.

Com a ação Um Novo Olhar - Festival de Artes para a Primeira Infância, de 11 a 21 de outubro, os pequenos terão mais de 30 atividades que visam difundir e fomentar a produção cultural artística feita para o público infantil de 0 a 6 anos. São apresentações teatrais, circenses, musicais, sessões de cinema, uma instalação interativa, ateliês, oficinas de criatividade.

Os adultos também podem entrar na brincadeira. Pais, educadores e o público interessado em geral sobre o tema pode participar de atividades formativas - como bate-papo, palestra e workshop - para refletir e discutir o universo infantil.

E como é arte para a primeira infância? 

"No senso comum, as coisas feitas para as crianças pequenas seriam mais fáceis, ou menos desafiadoras, menos complexas. E o que eu acho é o contrário disso: as crianças pequenas estão imersas na complexidade. [...] Uma programação para a primeira infância tem que ser uma programação muito sofisticada, que não banalize, ou não minimize a complexidade onde estão imersas as crianças pequenas", afirma Stela Barbieri, artista e consultora em educação e artes, responsável pela instalação Mirantes, que integra a programação do festival. Assista à entrevista: 



A programação completa você encontra aqui.