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Quando o Oriente encontra o Ocidente
As batidas do Taiko do grupo Kawasuji Seiryu Daiko ressoam no peito contrapondo-se às batidas do coração. Crianças, idosos, homens e mulheres apreciam àquele que seria o ponto final para uma programação toda dedicada à verve oriental.
Durante os dias 20, 21 e 22 de junho, o Sesc Piracicaba foi o cenário para o Encontro Oriente e Ocidente, uma celebração ao introspecto, ao cultivo das pluralidades elementais, à percepção energética.
A professora Maria Lúcia Lee abriu a programação convidando o público para refletir acerca da busca do autoconhecimento e melhoria da qualidade de vida quando norteada pelo espírito do oriente. Perfeitamente ambientado, o público teve nos dias seguintes contato com diversas atividades que permearam a temática: Tai Chi Pai Lin, Feng Shui, Qi Gong, Xiang Gong.
Numa destas, a frequência das taças e gongos tibetanos do professor Guido Faria, tomou os arredores da sala de expressão corporal, dando-lhe a aura de um templo meditativo. De fato, oriente e ocidente pareciam se encontrar na calmaria da respiração controlada dos participantes.
Para as organizadoras do encontro, a animadora sócio-cultural, Cintya Girio e a instrutora de atividades físicas, Patrícia Schil, a intenção foi apresentar um pouco mais da cultura oriental e os benefícios que as práticas e filosofias podem trazer à vida das pessoas.
Enquanto discutia os princípios dos 8 Brocados de Seda (a prática recebe este nome por acreditar que o nosso corpo deve ser como a seda, fino, suave, firme e flexível), o especialista Jaime Kuk trouxe uma nesga da sabedoria oriental através do ditado:
"Pessoas normais observam a árvore balançar, os sábios percebem o vento que a balança".
Na galeria a seguir, você pode navegar por algumas fotos do Encontro: