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Por que a “pressa”?
Não, esse não é mais um texto sobre como as pessoas não têm mais tempo para nada, e sim como cada vez mais nos dedicamos à corrida
A corrida de rua é um dos esportes que mais cresceram no país nos últimos anos. Podemos perceber isso claramente se tivermos um olhar mais atento: sempre tem alguém correndo pelas praças, pistas, praias... Qualquer lugar é propício para se iniciar um treino! E o número de atletas amadores em competições, como o Circuito Sesc de Corridas, tem evoluído a cada ano.
Por que será que tantas pessoas saem do sedentarismo, ou da condição de “atletas de final de semana”, para ingressar no mundo da corrida, e se apaixonam tanto a ponto de participar de competições?
Os praticantes da atividade dizem que, além dos benefícios à saúde e a sociabilização com outros corredores, existe o desafio de superar os próprios limites.
Resolvemos tirar essa história a limpo e encontramos o personagem perfeito para ilustrar esta matéria: Paulo Pires, de 37 anos, é encarregado administrativo e vai nos contar como passou de um “peladeiro” para um atleta de maratonas.
EOnline: Por que começou a correr?
Paulo Pires: Tudo começou com uma brincadeira. A Camila (ex-monitora de esportes do Sesc Araraquara), que é minha amiga, me convidou para correr a prova que estava sendo organizada lá. Logo falei que 6km eu não conseguiria, mas topei o desafio e comecei a treinar. No fim acabei conseguindo completar a prova.
EOnline: A sua primeira corrida foi em Araraquara, no Circuito Sesc de Corridas, no ano de 2008. Qual foi a sensação de completar a primeira prova?
P.P: É muito gratificante, sem contar que uma semana antes torci o tornozelo e quase não participei da prova, mas ainda assim cheguei em sexto na minha categoria. Um ano depois estava correndo a São Silvestre. Antes ia só para ver e ficava pensando se um dia iria conseguir correr.
EOnline: Foi isso que lhe motivou a buscar maiores distâncias? (No momento Paulo está treinando para participar de uma maratona na Argentina)
P.P.: É...você vai conseguindo terminar as provas e depois quer baixar os tempos, o nível das provas vai aumentando e você busca novos desafios. O que mais está me motivando agora é distância.
EOnline: E a sua família lhe acompanha nos treinos e competições?
P.P.: A Marcela, minha esposa, me acompanhava para ver as provas. Até que, em uma meia maratona em São Paulo, ela ficou encantada com toda a estrutura e decidiu começar a treinar também. Hoje ela participa das provas comigo, em uma quilometragem menor por enquanto. Já o Raul - seu filho de 6 anos - viu um comercial de uma prova infantil, com personagens de desenho e pediu para participar. Já participou de duas. Somos uma família corredora.
Pelo jeito existe um novo “vírus” no ar e ele é altamente contagioso! Então é sempre bom deixar um aviso: antes de praticar qualquer atividade física, faça os devidos exames médicos e procure um profissional habilitado.
As unidades Sesc de São Paulo possuem o Clube da Corrida, que tal dar o primeiro passo?