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Cameratas: a busca em democratizar o acesso à música erudita
Os dedos deslizam com suavidade e precisão por entre as cordas dos instrumentos, proporcionando um deleite de sons aos ouvidos.
Feche os olhos.
Sinta a música.
A intensidade que as notas proporcionam. A simetria. O equilíbrio. A harmonia. A viola, o violino, o violoncelo, o contrabaixo, a harpa... Está formada a base da Orquestra de Câmara de Cordas. Então, apenas ouça, deixe-se levar. Não é preciso ser nenhum expert em música clássica; não precisa ser formado em diversas faculdades. Você precisa apenas sentir a música.
É com essa ideia que nasceu o projeto Cameratas. A proposta tem o intuito de proporcionar acesso à música erudita em suas diversas formações, contribuindo para ampliação de novos repertórios e formação musical.
Embora pareça distante da cultura de massa, este estilo sonoro está por toda a parte, e muito presente em trilhas sonoras de clássicos do cinema como “O Poderoso Chefão”, “Jurassic Park”, “Star Wars”, “Harry Potter” e muito mais. Além de, é claro, a famosa música do Gás, composta por Beethoven.
Em seus primórdios, a música de câmera instrumental começou a ser praticada como uma alternativa ao repertório vocal e era executada por grupos que tinham formação muito variada. Chamamos música de câmara obras executadas por qualquer formação instrumental que se limite a poucos executantes e que seja destinada a pequenas formações. Entre os gêneros mais comuns estão o quarteto de cordas, quinteto de sopros e trio com piano, dentre outras combinações de instrumentos.
Uma vez ao mês, acontece no palco do Sesc Santo André apresentações neste estilo. Apenas ouça, apenas sinta. Deixe-se levar pela música.