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Sesc Pinheiros recebe a Comédie-Française, companhia de teatro mais antiga do mundo, nos dias 10, 11, 12 e 13/outubro. Comédia clássica, "O Jogo do Amor e do Acaso" versa sobre sentimentos e diferenças sociais

Clássica. Tradicional. Suntuosa. É difícil falar sobre a Comédie-Française sem escapar aos adjetivos. Mas, embora eles sejam muitos, os fatos históricos são o que de fato despontam quando o assunto em pauta é o primeiro teatro nacional da França: fundada na Paris de 1680 pelo “Rei-Sol” Luís XIV, a Comédie surgiu da união de três trupes da capital, uma delas dirigida por Molière.

De lá para cá, 333 anos de história configuraram um repertório de mais de 3 mil peças que, se hoje são tomadas por “clássicas”, não podemos esquecer que foram “contemporâneas” à época de suas encenações – tempos passados em que autores como Voltaire, Alexandre Dumas ou Victor Hugo eram tidos como dramaturgos proeminentes e buscavam uma sala e uma companhia que acolhessem as duas ideias. Em incontáveis ocasiões e circunstâncias, a Comédie foi palco e elenco para elas.

Nesta trajetória hiperlativa, atravessou os séculos como uma das mais importantes casas teatrais e grupos permanentes de atores, assegurando-se também no papel de “mais antiga companhia de teatro de todos os continentes”, como ressalta Muriel Mayette, atriz, diretora e administradora geral da Comédie-Française, em artigo publicado no programa de O Jogo do Amor e do Acaso, comédia sobre o amor e as diferenças sociais que a companhia encena no Sesc Pinheiros nos dias 10, 11, 12 e 13 de outubro (quinta-feira a domingo).

O programa, cuja versão digital você folheia a seguir, apresenta uma linha do tempo da história da Comédie e antecipa detalhes da leitura que o búlgaro Galin Stoev imprime em sua direção do texto escrito em 1730 por Pierre Carlet de Marivaux, mestre na arte da máscara e da mentira. Na sequência, navegue pela galeria de imagens do espetáculo.