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Programação especial comemora o Dia Mundial da Alimentação

A FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, instituiu, em 1981, o dia 16 de outubro como Dia Mundial da Alimentação. Reconhecida por mais de 194 países, a data é considerada importante para alertar e conscientizar a opinião pública sobre as questões globais relacionadas à nutrição e à alimentação, com destaque para a luta contra a fome, que atinge diversas populações.

Anualmente, a FAO define um tema a ser divulgado e trabalhado mundialmente. Em 2013, o tema escolhido é Sistemas Alimentares Sustentáveis para a Segurança Alimentar e Nutricional.

O Sesc em São Paulo promove sistematicamente atividades com base em esclarecimentos sobre Segurança Alimentar, diversidade, consumo, sustentabilidade das práticas produtivas e respeito às culturas tradicionais.

Para marcar a data, foi preparada uma programação especial com um foco ainda maior nos temas, e que inclui exibição de filmes, instalações, debates e encontros.

No Sesc Interlagos, a instalação Arca do Gosto mostra alimentos em extinção de acordo com o mapa orientativo da unidade, que é área de preservação de Mata Atlântica, além dos alimentos in natura, apresenta curiosidades sobre orgânicos e exemplares de várias espécies de um mesmo alimento brasileiro. A Feira de Produtos Orgânicos da região sul de São Paulo, que acontece aos domingos, facilita o acesso e promove a agricultura local.

De uma forma provocativa, o filósofo e educador Renato Janine Ribeiro trará uma reflexão sobre o ato de comer e as suas interfaces culturais, de prazer e de lazer, no encontro Brasileiro, comer para quê?, no Sesc Consolação.

No Sesc Santo André, após a exibição dos filmes "Deus Salve o Verde" e "Jardim Suspenso", da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, o professor e jornalista Nabil Onaissi faz bate-papo sobre a produção e consumo de alimentos orgânicos nos dias de hoje.

Um café da manhã brasileiro agitará o Sesc Santana na noite do dia 16. O Chef Rodrigo Oliveira, do Restaurante Mocotó, considerado um dos embaixadores da cozinha brasileira, faz bate-papo no qual propõe opções interessantes para um café da manhã brasileiro. Haverá degustação para os participantes.

O II Encontro: Juntos pela Segurança Alimentar e Nutricional e por uma Agricultura Sustentável, uma parceria entre Sesc, Banco de Alimentos, Sesi, Alimentação Escolar, Ceasa, ISA, Unicamp e Unip, debate o tema e apresenta estudos de caso em Campinas.

O debate sobre o que seria um sistema alimentar sustentável, centro de origem dos alimentos mais consumidos no Brasil e algumas alternativas para termos uma dieta mais adequada às possibilidades ambientais, é tema do bate-papo com a nutricionista Juliecristie Machado de Oliveira no Sesc Ipiranga, no dia 17.


Quer comer um prato brasileiro cheio de nutrientes e cultura? Participe do Encontro para a Cultura Alimentar no Sesc Consolação, dia 17, com a nutricionista e chef de cozinha, Neka Menna Barreto, que falará sobre as questões nutricionais e a alimentação na atualidade, e com a jornalista e escritora Guta Chaves, que relacionará o ato de alimentar-se à diversidade de pratos da culinária brasileira.

Nos dias 23 e 24, o Sesc Santos recebe o Seminário de Segurança Alimentar e Sustentabilidade.

E no dia 26, é hora de pais e filhos se encontrarem na cozinha para aprender a cozinhar é descobrir novos sabores e saberes com a chef Eleonora Soledade no Sesc Belenzinho. Nessa oficina todos irão perguntar, responder e preparar juntos, de forma divertida, um delicioso prato. Depois é só levar a receita pra casa e testar os novos conhecimentos.

Consulte a programação completa!

O que significa Direito Humano à Alimentação Adequada?

“É quando cada homem, mulher e criança, sozinho ou em companhia de outros, tem acesso físico e econômico, ininterruptamente, à alimentação adequada ou aos meios para sua obtenção. Esse direito não deve ser interpretado em um sentido estrito ou restritivo, que o equaciona em termos de um pacote mínimo de calorias, proteínas e outros nutrientes específicos. A adequação também deve-se dar no que se refere à segurança do alimento, à qualidade, à diversidade, à sustentabilidade das práticas produtivas e ao respeito às culturas alimentares tradicionais. O Estado tem a obrigação de implementar as ações necessárias para mitigar e aliviar a fome de forma imediata.”