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As afrobrasilidades do Sesc Santo Amaro
Em novembro, mês de reflexão e comemoração da Consciência Negra, no dia 20, o Sesc Santo Amaro traz na sua programação atividades no tema com o projeto Afrobrasilidades. Ao longo do mês, a programação seguirá com diversas atividades, linguagens norteadas pela temática e estética afro-brasileira, que tem como referência tanto a cultura de diáspora africana, quanto suas novas expressões e discussões identitárias.
Com mais de vinte atividades, dentro de várias expressões da cultura negra, destacamos a linguagem circense, que conta com um espetáculo, uma oficina e um encontro.
(Foto: Divulgação)
Mjiba, A Boneca Guerreira, da Cia. Trupe Liuds, traz à cena os palhaços Torradinho e Candango, dois carteiros que se deparam com uma encomenda sem remetente e encontram algo totalmente inesperado na caixa: uma boneca negra. A partir dessa descoberta, apresentam e discutem de maneira lúdica os problemas enfrentados pela mulher negra na sociedade.
A oficina Terreiro do Riso: Onde Nasce a Palhaçaria? é um convite para os olhares a cerca da linguagem dos palhaços, olhares que serão guiados por uma interlocução com as danças populares afro-ameríndias, além da reflexão sobre o corpo e a figura dos palhaços na diáspora, os marginalizados, os periféricos, no corpo da mulher e como negro.
O Circo e sua história são abordados no encontro A Presença Negra na Comicidade; nela, serão discutidas a presença e criação dos negros no contexto da comicidade tanto no espetáculo circense, tal como se consolidou no Brasil, e a presença da figura cômica nas culturas populares conduzidas por populações negras, tais como: o cavalo-marinho e o bumba-meu-boi. Com Heraldo Firmino, Cida Almeida e mediação de Vanessa Rosa.
(Foto: Thaís Kruse)
A dança é uma das linguagens de extremo diálogo e referência à ancestralidade africana. A Cia. Sansacroma, com 15 anos de ação e resistência, traz o espetáculo Outras Portas, Outras Pontes, pensado para um espetáculo de rua, com a ancestralidade africano-nordestina e o olhar sensível sobre as questões político-estéticas bem ressaltados. O público pode experimentar passos e danças tradicionais no curso Dança Negra, ministrado pela dançarina Carol Ewaci Rocha, tais como o tambor de crioula, as danças de origem religiosas ou míticas (orixás), samba de roda e o samba reggae. Na fusão desses ritmos, com outras técnicas corporais e a dança contemporânea com música ao vivo o curso é proposto.
(Foto: Mídia Ninja)
A Feira Preta, plataforma que há 16 anos realiza o evento de maior projeção de cultura negra na América-latina, realiza no Sesc Santo Amaro uma mostra dos afro-empreendedores com seus produtos e serviços. Em 2017, Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, ganhou o prêmio pela Most Influential People of African Descent, o MIPAD, como uma das 51 pessoas negras com menos de 40 anos mais influentes do mundo.
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Bom para acompanhar você quando estiver correndo, com saudade do Angeli e do Laerte dos anos 80 e outras cositas más. Chega mais!