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O Festival já começou!
O Festival da Integração, que ocorre no Sesc Bertioga, propondo a socialização e reflexões acerca do envelhecimento e da longevidade ao público inscrito nas atividades do Trabalho Social com Idosos em todas as unidades do Sesc em São Paulo, neste ano traz como tema o Tempo de Sonhar, estimulando novas ideias sobre projetos de vida e o desenvolvimento de habilidades.
A primeira edição deste ano acontece de 28 de março a 02 de abril e, para reforçar as bases e os conceitos do tema, houve uma sensibilização com os técnicos e instrutores responsáveis pelo acompanhamento dos grupos, realizada por Edgard Gouveia Jr, arquiteto, pós-graduado em jogos cooperativos e especialista em tecnologias sociais, mas, que se apresentou ao grupo como ex jogador de vôlei e criança desassossegada que vivia em busca de coisas mais emocionantes, como brincar de se perder na floresta, aventuras e gincanas com missões impossíveis.
Com reflexões e histórias reais, Edgard mostrou o quanto é importante que o ser humano não se sinta sozinho, que apenas um olhar, um sorriso ou uma palavra positiva é o suficiente para um indivíduo se recompor e melhorar sua autoestima. As pessoas precisam de atenção, saber que existem, que são importantes.
Criando jornadas que trazem momentos de desafios, criatividade e incentivos pode-se despertar o super-herói que cada um tem dentro de si. Se for festa, se for divertido, podemos naturalmente caminhar na melhor versão de nós mesmos. Ao contrário de tentarmos buscar defeitos no outro, é importante que procuremos por seus dons e melhores sonhos, focando sempre no lado bom da vida.
Pensando nisso, Edgard, propôs uma atividade em que os profissionais do Sesc criassem um tipo de currículo e que nele tivesse um resumo que contasse um pouco de sua infância, adolescência e fase adulta, retratando lembranças marcantes, tanto negativas quanto positivas. Reunidos em grupos pequenos, meio a cartolinas, canetinhas, adesivos e cores, muitos se emocionaram relembrando momentos importantes, tristes e felizes de suas vidas, que os fizeram ser quem são hoje.
Logo após a conversa nos pequenos grupos, abriram uma grande roda de impressões, onde cada um pôde falar sobre o que está vivo no seu corpo e, por meio da troca de méritos e experiências, muitos compartilharam de momentos vividos parecidos, sentiram o quanto é importante ouvir e se entregar à história de outra pessoa para, assim, voltarem às suas próprias histórias.
Toda pessoa tem uma história de vida, tem conhecimentos que podem compartilhar, tem algo para oferecer. Tudo nessa vida começa numa semente que regada com atenção e afeto pode germinar cheia de sentimentos bons e verdadeiros.
“Um momento ruim pode se transformar numa fase boa, e por meio da sensibilização, lapidação e incentivo para vencer missões que parecem impossíveis, podemos trazer aos participantes do Festival a melhor versão deles mesmos, e assim, provar que sempre é tempo de sonhar. ” Edgard Gouveia Jr.
Acompanhe aqui, em breve, tudo o que acontece durante o Festival!