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Mulheres Inspiradoras para conhecer
Em março é celebrado o Dia Internacional de Luta das Mulheres, data simbólica para o movimento feminista, em que a igualdade de gêneros e os direitos das mulheres são colocados em pauta.
Para ampliar esse debate, o Sesc Pompeia promoveu, no dia 4, a segunda edição do Boteco da Diversidade – projeto que tem como objetivo aumentar a visibilidade de temas relacionados à diversidade cultural e direitos humanos. Nessa edição, as convidadas foram algumas mulheres, que fizeram um debate descontraído sobre a pluralidade do feminismo, mulheres na arte e o combate ao machismo.
Conheça essas mulheres e inspire-se!
Clara Averbuck
Escritora feminista, Clara é autora dos livros “Máquina de Pinball” (2002), “Das Coisas Esquecidas atrás da Estante” (2003) e “Vida de Gato” (2004); e do blog “Lugar de Mulher”.
“Enquanto os homens são criados para dominar o mundo e tratar mulher feito posse, nós brincamos com bonecas que sequer parariam em pé de tão desproporcionais que são seus corpos e sonhamos com casamento, estabilidade, amorzinho, somos levadas a acreditar que só valemos alguma coisa se houver um macho ao lado. Afinal, o que é uma mulher sem homem, não é?”
Para ler o texto completo, clique aqui.
DJ Mariana Boaventura
Exploradora de sons e ideias, integra o projeto AfroHub e Oxfam, que luta contra o sexismo e machismo. É DJ do coletivo ComunaDeusa e Pitangueira, e apresenta um programa na RádioSilva.org.
Bárbara Sweet
A MC canta rimas fortes, debochadas e que desafiam a estrutura machista.
“Moça, olha a volta do seu mundo e olha, o mundo dá suas voltas...”
BrisaFlow
A MC traz letras que exaltam a pluralidade das mulheres da América Latina e a desigualdade social. A música “As de Cem” esteve entre as virais do Spotify em 2015.
“O jogo ainda não virou, mas vai virar. O mundo gira, tempo gira...”
Mel Duarte
Poeta, slammer e produtora cultural. Em 2016 foi destaque no sarau de abertura da FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty) e a primeira mulher a vencer o Rio Poetry Slam (campeonato internacional de poesia) no Rio de Janeiro. Possui dois livros publicados de forma independente “Fragmentos Dispersos” 2013 e “Negra Nua Crua” 2016 publicado pela editora Ijumaa.
“Passou por incertezas/ Momentos de fraqueza/ Duvidou se há beleza/ No seus olhos escuros/ Seu cabelo encrespado/ Sua pele tom noturno/ Seu gingado erotizado.” (Menina Melanina, 2016)
Issa Paz e Sara Donato
As duas rapper lançaram juntas o disco “Rap Plus Size”, que aborda questões como gordofobia, feminismo, racismo.
“Mesmo quando tentarem a todo custo te diminuir/ Mesmo quando falarem que você é frágil e não vai conseguir/ Quando tentarem te provar que você não tem valor/ Levante a cabeça mulher/ Seja lá onde for.”
Stefanie Roberta
Referência no rap nacional, a MC abriu shows de grandes nomes do rap mundial, como De La Soul e Talib Kweli, e gravou com ícones nacionais e internacionais, entre eles Max B.O, Lurdez da Luz, Shirley Casa Verde e DJ Nyack, e a espanhola Indee Styla.
“Eu quero te respeitar, mas nem tudo eu sou obrigada a aceitar...”
Danna Lisboa
Cantora, dançarina e mulher trans que vem batendo de frente com o preconceito. Em 2016, começou sua carreira como MC com o lançamento do clipe do seu primeiro single, "Trinks". Recentemente, lançou o single “Cidade Neon”.
“Com roupas indecentes/ Pra alguns uma indigente/ Só reconhecida pelo corpo/ Não pela minha mente.”
Lay
Uma das mais importantes novas vozes da música urbana brasileira, transitando entre o hip hop, R&B e raga. Faz uso de uma nova linguagem para dar conta dos anseios contemporâneos e da desconstrução dos papéis relegados ao feminino.
“Quero viver de canções/ Vou aprender com as lições/ Domar meus próprios leões/ Ganhar meus próprios bilhões/ Questionar minhas próprias questões/ Lidar com todos os cães.”
Aline Constantino
Integrante do Grupo AfroBreak e do B.girls Art'culando, que visa a união entre a mulher na cena do breaking usando a informação e troca de ideias como arma principal.