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Metaleiras, sim!

Um grupo de amigas roqueiras com desejo tocar Heavy Metal. Foi assim que surgiu a banda Panndora na cidade de Maringa, no ano 2000. Com influências como Black Sabbath, Kiss, AC/CD, Twisted Sister, o que elas querem é fazer aquele som pesado.

A banda se consolidou em 2003, ano em que foi gravado o primeiro demo com duas músicas: Choose Your Side e Other. Foram mais de mil cópias distribuídas no Brasil e exterior. Panndora colheu críticas positivas e depois disso, não parou mais.

Esbanjando personalidade e musicalidade, Adrismith (bateria), Luana Bomb (guitarra), Taise Bijora (baixo) e Renata Paschoa (vocal) estarão no Festival Pandemia Rock 2019. Confere aí o bate papo que batemos com a baterista da banda.



Eonline: Com certeza é uma banda diferenciada! Por diversos motivos. Fala pra gente sobre como é ser “garota rock and roll”?! 
Estarei mentindo se disser que não é um meio machista, mas temos força o suficiente para ultrapassar essas barreiras. Somos bem mais cobradas musicalmente por sermos mulheres. Não acho que seja tão glamoroso assim quanto parece.

Eonline: Fala pra gente um pouco sobre a trajetória da banda.
Ao longo desses 19 anos, a banda passou por várias formações, tendo permanecido apenas eu desde a formação original. Vários shows pelo Brasil e 2 álbuns lançados (na verdade o segundo ser a lançar o em outubro deste ano), 1 demo, 1 coletânea, 1 EP LP 7 polegadas, 2 EPs.   

Eonline: Heretic's Box, lançado em 2011 foi apontado pela maioria da crítica especializada como um álbum excelente, e de composições calcadas no Heavy Metal, aceito pelo público do Brasil e exterior, distribuído em países como Alemanha, França, Inglaterra, Suécia, entre outros. Isso é resultado de um trabalho intenso, que a banda acreditou. Gostaria que comentassem sobre isso, sobre essas conquistas. 
Lançar um álbum independente nunca é fácil. Tive que investir uma grana alta e que só gostando muito para se fazer isso. Na verdade, é mais uma realização pessoal do que qualquer coisa. Você foca na banda e nada mais, falo nessa época, hoje é muito diferente.

Eonline: Quais têm sido os desafios de se manter uma banda por tanto tempo no mercado? 
Ter força de vontade. É a frase que define isso. Não é fácil pois exige, tempo, dedicação, paciência e investimento financeiro.

Eonline: São muitos os desafios pra que aconteça esse trabalho? 
Não moramos todas na mesma cidade. A guitarrista Luana mora a 450 km daqui e a vocalista Renata mora a 600 km. Temos dificuldade em ensaiar e compor. Geralmente ensaiamos sem a vocalista e as vezes antes de cada show, marcamos um ensaio geral. Não é fácil (risos).

Eonline: Fala pra gente o que vocês esperam do Pandemia, e a importância desse tipo de evento?
Estamos bastante empolgadas, pois nunca tocamos em Birigui. Esperamos que o público aprecie nosso som, pois vamos dar o nosso melhor.

Serviço

O show está marcado para o dia 12 de julho, sexta, às 20h, na Área de Convivência do Sesc Birigui. Grátis.