Postado em
O desnudamento artístico de Daniela Mercury
Pela primeira vez a cantora abre uma turnê sem bailarinos, pautada somente em sua verve compositora. O resultado é o show “Pelada”, de vocação intimista, que ocupa o Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, até sexta-feira (9/agosto)
“O show mostra o lado mpb-pós-moderno que sempre foi meu também”, diz Daniela Mercury, em entrevista exclusiva à revista Eonline, a respeito de “Pelada”, trabalho que apresentou pela primeira vez ao público na última terça-feira (06/08) no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros. Com formação intimista – a cantora sobe ao palco acompanhada por cinco músicos –, “Pelada” convida os fãs à introspecção e enfatiza a poesia presente nas canções que marcaram suas duas décadas de carreira.
De “Ata-me” a “O Canto da Cidade”, ao longo do show Daniela (re)apresenta seu repertório e, entre pausas e reflexões poéticas, faz alusão constante, no conjunto cênico, ao “desnude artístico” proposto no título: “Até a ausência de cenário é proposital. A cenografia é a luz. Os arranjos mais vazios são para que as pessoas percebam as letras”, conta.
Este exercício de revisitar-se levou a artista a intensas semanas de ensaio em Salvador, onde atribuiu, ao lado do diretor musical Gerson Silva e dos músicos Munir Hossn, Gabriel Póvoas e Orlando Costa, novas vocações para cada canção, de modo que ficassem harmônicas em casas teatrais, espaços que pretende privilegiar em sua turnê. “É a primeira vez que faço uma temporada sem bailarinos, pautada somente nas músicas que compus. Há um outro olhar: é a interprete cantando a compositora”.
A seguir, assista a um trecho da estreia de “Pelada”:
o que: | Daniela Mercury |
quando: |
de 6 a 9/agosto |
onde: |