Sesc SP

Matérias do mês

Postado em

100 Postais para o Futuro - 10 artistas vão enviar arte para sua casa

Detalhe da obra de Paulo Chavonga, um dos 10 artistas do projeto 100 Postais.
Detalhe da obra de Paulo Chavonga, um dos 10 artistas do projeto 100 Postais.

Para o projeto 100 Postais para o Futuro o Sesc Avenida Paulista provocou dez artistas que atualmente moram em São Paulo, SP a pensarem de maneira poética em como será o futuro, com uma visão crítica do presente. Dessa provocação, cada artista fará uma série de dez obras, que irão ser enviadas pelo correio diretamente para as cem pessoas inscritas.

Os artistas convidados dessa edição são Ana Matheus Abbade, Charlene Bicalho, Juliana dos Santos, Lady Brown, Luiz Lira, Griô, Marília Marz, Paola Ribeiro, Paulo Chavonga e Santídio Pereira.
 

 

 

O que é Arte Postal?


A inspiração para o projeto foram os movimentos de Arte Postal, que tiveram maior representatividade no Brasil nas décadas de 70 e 80. O movimento dialoga com os meios de comunicação em massa na medida em que evidencia o caráter comunicacional da arte, e é um dos precursores para o pensamento a respeito da globalização, na época uma novidade no contexto artístico. Alguns nomes importantes para pensarmos a Arte Postal no Brasil são Sérgio de Camargo, Antonio Dias, Paulo Bruscky e Regina Silveira.
 

Arte postal de Paulo Bruscky 
Artes postais de Paulo Bruscky

 

Arte Postal de Regina Silveira
Artes postais de Regina Silveira, da série Brasil Today: Natural Beauties (1977), 


Quero receber um postal em casa! Como faço?

Para participar do projeto 100 Postais para o Futuro, e receber uma obra em sua casa, confira os períodos de inscrição:

Credencial Plena: a partir do dia 22/9, às 14h
Público em geral: a partir de 24/9, às 14h

Para se inscrever CLIQUE AQUI.

Obs: Para esse projeto enviaremos as obras apenas para endereços na cidade de São Paulo.
 

Quem são os artistas que farão os 100 postais?


Ana Matheus Abbade


@anamatheusabbade
Ana Matheus posiciona seu interesse nas dinâmicas entre elementos polares, interseccionando estados de presença que escapolem de contornos binários. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro. Desde 2016 sua pesquisa atravessou diversas residências. Recebeu Menção Honrosa no III Prêmio Reynaldo Roels Jr. Participou de diversas exposições coletivas nacionais.


Charlene Bicalho

Charlene Bicalho
@bicalhocharlene.arte
Charlene Bicalho é artista interdisciplinar. Seu trabalho se concentra em investigações sobre histórias contra hegemônicas, memórias, identidades, evocando um entendimento crítico e emocional do passado e propondo uma examinação profunda de estereótipos de gênero e raciais contemporâneos. Nos últimos anos dirigiu e atuou em uma série de performances e vídeo performances no Brasil e no mundo.


Juliana dos Santos

Juiana dos Santos. Foto Hudson Rodrigues
@julianadossantosarts
Juliana dos Santos é artista visual, mestre em arte/educação e doutoranda em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. É artista visual e arte-educadora com pesquisa em descolonização do ensino de arte no Brasil com foco em arte e cultura afro-brasileira. Vem realizando trabalhos em vídeo, pintura, performance, fotografia e multimídia.


Lady Brown

Lady Brown
@lady_brown
Lady Brown é escritora de graffiti, começou seu trabalho nas ruas da zona norte de São Paulo próximo ao Tucuruvi, onde nasceu e reside. Motivada e inspirada por nomes reconhecidos mundialmente que vieram da região onde mora, passou a se interessar e a querer fazer parte da evolução do graffiti em sua comunidade. Lady já participou de inúmeros eventos nacionais e internacionais em sua área.


Luiz Lira

Luiz Lira. Foto: Ulysses Boscolo
@Ih_lira
Luiz Lira nasceu em São Paulo, mas morou em Buíque, Pernambuco, até os 8 anos de idade, quando voltou para São Paulo. Frequentou o Instituto Acaia, e lá elaborou sua afinidade com o campo das artes: desenho, animação, capoeira, argila, pintura e a xilogravura. Participou de exposições como Xilo:corpo e paisagem na rede Sesc São Paulo, Festival Juquery em Franco da Rocha e Arte para desconfinar - Proec, Unicamp.


Griô

Lyncon Eleutério dos Santos
@grio.sp
Griô é morador da Brasilândia, zona norte de SP. Iniciado no graffiti, caminhou por entre diversas formas de arte como a pintura em tela, ilustração digital e a animação. Baseado em referências negras como o HipHop e filmes Blaxploitation, propõe em sua obra uma imersão ao seu universo a partir de traços e texturas. Da rua pras telas, dos becos ao cinema, seu trabalho tem migrado entre as plataformas sem perder o sentimento protestante das ruas.


Marília Marz

Marília Marz
@mariliamarz
Marília Marz é formada em arquitetura e trabalha com expografia e design gráfico. É também ilustradora e quadrinista independente, com um particular interesse por trabalhos e narrativas que apresentem e discutam o protagonismo negro e tratem da relação entre indivíduo e cidade.


Paola Ribeiro

Paola Ribeiro
@paola_ribeiros
Paola Ribeiro é artista, oficineira e educadora. Mestranda na linha de processos e procedimentos artísticos do Instituto de Artes da Unesp e bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes. Já desenvolveu ilustrações para o Jornal Folha de São Paulo e participou de mostras no Ateliê 397, Tranzarte Brasil e Casa Contemporânea. Faz parte do grupo L.I.V.E (Laboratório de Improvisação vocal e Experimentação).


Paulo Chavonga

Paulo Chavonga
@paulochavonga
Paulo Chavonga é artista plástico autodidata, produtor cultural, muralista e arte educador angolano, teve seu início nas artes plásticas aos 7 anos de idade na cidade de Benguela - Angola, tendo a pintura em tela como sua primeira plataforma de produção. Radicado no Brasil em agosto de 2017. Com três exposições individuais sendo uma itinerante na Galeria Olido e Centro cultural da Penha em São Paulo, Chavonga já participou de várias exposições coletivas e bienais pelo mundo.


Santidio Pereira

Santidio Pereira
@santidio_pereira
Santidio Pereira mudou-se aos oito anos de idade para São Paulo, onde começou a frequentar o Instituto Acaia. Lá, Santidio destacou-se sobretudo nas oficinas de desenho e xilogravura. Sua primeira individual, com curadoria assinada pelo crítico e curador de arte Rodrigo Naves, aconteceu na Galeria Estação, em 2016. Desde então, o jovem artista já expôs internacionalmente e em grandes instituições nacionais, como o MAM-SP (2019), Sesc (2018 e 2019) e Centro Cultural São Paulo (2018).