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Lenine e o último show da turnê Carbono em Sorocaba

Foto: Flora Pimentel
Foto: Flora Pimentel

O cantautor, produtor musical e arranjador Oswaldo Lenine Macedo Pimentel, mais conhecido como Lenine, sobe ao palco do Sesc Sorocaba para mais um show da turnê “Carbono”. Já há dois anos na estrada divulgando seu mais recente álbum, que é considerado, segundo a crítica, um dos pontos altos da discografia do artista, Lenine passou por diversas cidades do país e agora se prepara para as últimas apresentações em terras paulistas.

Nós batemos um papo rápido com o artista sobre como foi a concepção do álbum Carbono e o que o público do Sesc Sorocaba pode esperar deste show. Confira!

Eonline: O que motivou a escolha do nome do álbum?
Lenine: Eu sou um colecionador de palavras. É natural que nesta coleção eu vá arquivando palavras que têm significado bacana. Carbono vem deste banco. Esse banco começa desde que eu me inspirei pela palavra, pelo romance, pela poesia, pela literatura.

Eonline: "Carbono" é seu 8º álbum de estúdio e nele podemos perceber a inclusão de toques de maracatu, frevo, ciranda e referências à cultura afro-brasileira. Como foi o processo de composição do disco?
Lenine: É muito intuitivo. Foram 11 mecânicas completamente diferentes de fazer, e envolvendo incógnitas diferentes. O Carbono tem isso e percebi no fazer essa alotropia pura, que é justamente a capacidade de um elemento gerar outros elementos a partir de novas combinações.

Eonline: Esse álbum foi gravado em apenas dois meses, devido a sua necessidade de ter um novo repertório para uma nova turnê. Como foi o desafio?
Lenine: Tudo ao mesmo tempo agora!

Eonline: As composições têm participações ilustres de velhas parcerias, mas também conta com novas, entre elas Tó Brandileone do 5 a Seco. De que maneira rolou esse convite para o novo álbum?
Lenine: Carbono por si só já reverencia grandes artistas que tenho a honra de ter como parceiros - tanto os novos (Carlos Posada, João Cavalcanti, Vinícius Calderoni, Nação Zumbi) quanto os de sempre, como Lula Queiroga, Carlos Rennó e Dudu Falcão, Sergio Natureza, Braulio Tavares, Ivan Santos... Sou sortudo, ao longo da vida eu fui tendo uma permanência com esses cúmplices de criação, com esses músicos incríveis, com esses poetas fodas. Eu só consegui por causa do coletivo, porque não cheguei sozinho, porque eu sou em par. Aí o som fica ímpar. Porque é o somatório dessas assinaturas, dessas expressões. E eu sou meio espelho delas.

Eonline: Dia 17 será o último show da turnê "Carbono" em São Paulo; os fãs ainda podem esperar surpresas para esta apresentação no Sesc Sorocaba?
Lenine: Cada lugar é um lugar. Cada momento é um momento e eu um felizardo de usufruir de cada lugar e de cada momento fazendo o que eu faço e gostando! Teremos sucessos, canções de outros discos que dialogam com a atmosfera de Carbono nessa despedida. Estão todos convidados!
 

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