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Ciclo de conversas dá voz a iniciativas do centro de São Paulo

"A Coopere-Centro já está na atividade da reciclagem há 17 anos. […] Temos 60 famílias que dependem desse trabalho de reciclagem, onde não só se recicla material para reciclagem como se recicla a vida também, porque temos um trabalho com a inclusão social. São pessoas que são excluídas da sociedade, que estão procurando uma chance, um trabalho pra pagar o aluguel, manter seus filhos na escola, manter seu sustento." O relato de Eliete Pereira dos Santos, da Coopere-Centro, reflete a realidade do território central da cidade de São Paulo, que é marcado por uma multiplicidade de vozes. 

Ações como a da Coopere-Centro ganham visibilidade no projeto "Vozes do Centro", do Sesc Consolação, que propõe a escuta das vozes que não são ouvidas nesse território. São instituições e lideranças que desenvolvem projetos de assistência socioeconômica para pessoas em extrema vulnerabilidade da região central (população em situação de rua, carroceiras/os e trabalhadoras/es da coleta de recicláveis, população LGBTQIAP+, população negra, mulheres, dentre outras) e que, por meio dessas ações, trabalham por uma cidade mais justa e solidária.

A proposta do ciclo de conversas é conhecer as experiências e projetos, entender os desafios e dificuldades que estão sendo enfrentadas nesse período de pandemia e formas pelas quais podemos colaborar para o desenvolvimento das ações. Além de fomentar a escuta atenta, a ideia é entender como podemos unir esforços e criar redes para o desenvolvimento desses trabalhos com a população mais vulnerável, essencial nesse momento.

Na primeira conversa, no dia 27/04, terça, às 19h, vamos conversar com três cooperativas de reciclagem que atuam na região central sobre o trabalho que estão desenvolvendo nesse momento, as dificuldades advindas da crise de saúde que assola o país e os impactos positivos (ambientais e sociais) provenientes desse trabalho. A conversa será com Eduardo Ferreira de Paula (Coopamare), Eliete Pereira dos Santos (Coopere-Centro) e Maria Aparecida Dias Costa (Cooper Glicério).

No dia 04/05, terça, às 19h, vamos conhecer o trabalho realizado por instituições e lideranças no atendimento a pessoas em situação de rua em todo o município de São Paulo, especialmente na região central. Vamos conversar sobre os principais projetos que estão sendo desenvolvidos nesse momento, os impactos da pandemia para a população em situação de rua e formas de colaborarmos com esse trabalho. Contaremos com a participação do Padre Júlio Lancellotti (Pastoral do Povo de Rua), Marta Marques (Núcleo “Consultório na Rua” do Bompar) e Maria Eulina Hilsenbeck (Clube de Mães do Brasil).  

Acompanhe a programação completa aqui e nas redes sociais do Sesc Consolação (@sescconsolacao):


Bate-papo ao vivo
Cooperativas de Reciclagem 
Com Eduardo Ferreira de Paula (Coopamare), Eliete Pereira dos Santos (Coopere-Centro) e Maria Aparecida Dias Costa (Cooper Glicério)
Bate-papo sobre o trabalho importante que tem sido desenvolvido por algumas cooperativas de reciclagem com atuação no centro de São Paulo. Serão abordados os impactos positivos do trabalho que é desenvolvido por essas cooperativas e pelos catadores de recicláveis - na geração de renda e nos impactos socioambientais, os desafios que as cooperativas estão experimentando nesse momento de crise de saúde e econômica, e discutir formas de a população apoiar o trabalho que é desenvolvido por essas iniciativas.
27/04, terça, às 19h
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População em Situação de Rua
Com Padre Júlio Lancellotti (Pastoral do Povo de Rua), Marta Marques (Núcleo “Consultório na Rua” do Bompar) e Maria Eulina Hilsenbeck (Clube de Mães do Brasil)
Roda de conversa sobre a atuação de instituições e lideranças que desenvolvem trabalhos no atendimento a pessoas em situação de rua no município de São Paulo, especialmente na região central. Vamos dialogar sobre a natureza do trabalho que é desenvolvido por essas iniciativas, impactos da pandemia e formas de colaborar para esse importante trabalho.
04/05, terça, às 19h
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População LGBT+
Com Alberto Silva (Casa Florescer), Priscila (Coletivo Trans Sol) e Brunon O. (Casa 1)
Roda de conversa sobre a atuação de instituições que desenvolvem projetos no atendimento à população LGBT+ no território central da cidade de São Paulo, e que promovem o acolhimento, a qualificação e auxílio para busca de empregos e geração de renda. Com Casa 1, Casa Florescer e Coletivo Trans Sol.
25/05, terça, às 19h
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Pessoas em situação de refúgio
Roda de conversa sobre a atuação de instituições que desenvolvem projetos no atendimento à população em situação de refúgio no Brasil. Com Cáritas, Educação em Fronteiras e Compassiva.
09/06, quarta, às 19h
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A Coopamare (Cooperativa de Catadores de Papel e Papelão e Materiais Reutilizáveis) tem mais de 30 anos de existência. Desenvolve um trabalho de organização dos catadores de materiais recicláveis, incorporando também as pessoas em situação de rua. Atualmente conta com aproximadamente 20 cooperados. 

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Telefone: +55 11 96765-9965


A Coopere-Centro nasceu em 2002, a partir de um trabalho de mobilização da população em situação de rua. Hoje é uma das maiores cooperativas de reciclagem do município de São Paulo e conta com mais de 60 cooperados. 

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Telefone: +55 11 3982-8376


A Cooper Glicério, criada em 2006, atua na Baixada do Glicério com a organização dos catadores de materiais recicláveis da região e o desenvolvimento de parcerias com empresas e instituições do território. Atualmente conta com a participação de mais de 30 cooperados.

Site
Telefone: +55 11 2771-3332


Padre Júlio Lancellotti é coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo. Desenvolve há décadas projetos de atendimento a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social, e tem participação ativa na luta pelos direitos e defesa das pessoas em situação de vulnerabilidade. Participa do projeto "Pão de Povo de Rua". 

Site
Blog
Telefone: +55 11 2692-6798


O Bompar (Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto), fundado em 1946, atende mais de 10 mil pessoas por dia, em todas as faixas etárias e especialmente pessoas em situação de rua. Uma das frentes de trabalho é o Núcleo "Consultório na Rua", que desenvolve atendimento psicossocial, de assistência e saúde aos moradores de rua em todo o município. 

Site
Telefone: +55 11 26923165


O Clube de Mães do Brasil é uma instituição filantrópica que atende pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social, no centro da capital paulista e outros bairros do entorno. Desenvolve diversos projetos sociais baseados no tripé econômico, social e ambiental, e busca o resgate da cidadania e autoestima das pessoas atendidas. 

Site
Telefone: +55 11 3662-1444

 

A Casa 1, localizada na República, é hoje um dos espaços de referência no atendimento à população LGBT+ em São Paulo. Desenvolve diversos projetos, dentre os quais o acolhimento a jovens LGBT+ expulsos de casa, o trabalho multidisciplinar para o desenvolvimento da autonomia dos jovens acolhidos, assistência social, acompanhamento de saúde, atividades culturais e muitas outras ações.

Site
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E-mail: contato@casaum.org

 

A Casa Florescer é um centro de acolhida pioneira no Brasil que acolhe e atende 30 mulheres transexuais e travestis. É administrada pela instituição Coordenação Regional das obras de Promoção Humana - CROPH em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Secretaria Municipal de Direitos Humanos.

Site
Instagram
E-mail: cadiversidade@gmail.com
Telefone: +55 11 3456-7890

 

O Coletivo Trans Sol foi criado para dialogar com a sociedade acerca da inserção de mulheres trans e travestis dentro do mercado de trabalho, por meio da moda, costura e bonecaria, para geração de renda dentro da Economia Solidária. Desenvolve hoje trabalhos de formação em costura, geração de renda e empreendedorismo para mulheres trans e travestis.

Site
E-mail: coletivotrans.sol@gmail.com

 

A iniciativa "Educação sem Fronteiras" trabalha para que refugiados tenham acesso à educação, se sentindo acolhidos pelo nosso país, desenvolvendo seus potenciais, nos ensinando a viver em um mundo plural, que valoriza e respeita a diversidade. Trabalhamos visando as ações tomadas em 2015 pela ONU, das quais resultaram nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se baseiam nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

 

A Cáritas Brasileira, fundada em 12 de novembro de 1956, é uma das 170 organizações-membro da Cáritas Internacional. Sua origem está na ação mobilizadora de Dom Helder Camara, então Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Desde a sua fundação, a Cáritas tem a prática de ouvir respeitosamente o sofrimento dos empobrecidos e dos que estão em situação de vulnerabilidade e favorecer ferramentas para transformar suas vidas. 

 

A Compassiva é uma organização social que atende crianças, adolescentes, mulheres e refugiados em situação de vulnerabilidade na cidade de São Paulo. Estamos situados no centro da capital paulistana - localização estratégica para atender ao nosso público-alvo e fácil acesso para qualquer interessado. Oferecemos diversos cursos e atividades socioeducativas, envolvendo esportes, artes e cultura.