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Inteligência artificial na palma da mão

Com participação dos estudiosos internacionais Davi Geiger e Fernando Andacht, o Simpósio de Inteligência Artificial e Consciência acontece no Sesc 24 de Maio nos dias 28 e 29 de novembro

 

Tema presente em filmes futuristas e em simulações de ultramodernidade, a inteligência artificial está muito menos distante do que se costuma imaginar. Pode, inclusive, estar na palma da sua mão neste exato momento.

Gadgets como celulares e notebooks estão repletos de funções totalmente linkadas a mecanismos de inteligência artificial. Parte do sucesso de plataformas de streaming como a Netflix, por exemplo, está no sistema de personalização, em que algoritmos analisam as preferências do usuário e de grupos de usuários e, com base nelas, sugere filmes e séries. Existe, ainda, uma multiplicidade de algoritmos de IA (inteligência artificial) permeando as interações em redes sociais.

Contemporâneo, o tema será debatido no Simpósio de Inteligência Artificial e Consciência, no teatro do Sesc 24 de Maio. Fruto de parceria entre o Sesc SP e o Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD) da PUC São Paulo, o encontro tem como objetivo promover o espaço inter, multi e transdisciplinar para debates em torno dos impactos sociais da inteligência artificial.

Futurista demais? Pois saiba que a sociedade está bem próxima de avanços como os carros autônomos (sem motoristas)!

Os estudos sobre inteligência artificial segmentam o campo em períodos distintos. Entende-se que a sociedade vivencia hoje o primeiro deles: a inteligência artificial fraca ou restrita, voltada para resolver tarefas específicas.

Considerado um marco, em 2016, o sistema de inteligência artificial AlphaGo venceu o campeão mundial do jogo chinês “go” (mais complexo que o xadrez), Lee Sedol. O sistema foi treinado a partir de grandes quantidades de dados e adquiriu capacidade de, inclusive, propor jogadas inovadoras (nunca antes realizadas por jogadores humanos).

A próxima fase a ser alcançada é a inteligência artificial forte ou geral – da qual ainda estamos muito distantes, que, especula-se, irá suplantar a inteligência humana e deve ocorrer até o final do século XXI.

Os benefícios dessas novas tecnologias são inegáveis, facilitando a vida dos indivíduos, das instituições e dos governos. Em paralelo, contudo, proliferam impactos negativos a serem compreendidos e equacionados. Temas que serão debatidos no simpósio.