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Espetáculo Villa revela opiniões de três mulheres sobre a ditadura de Augusto Pinochet
A memória coletiva sobre a Ditadura Militar no Chile (1973-1990) é tema central do espetáculo Villa, do dramaturgo e diretor chileno Guillermo Calderón. O espetáculo tem direção de Diego Moschkovich e elenco formado por Flávia Strongolli, Rita Pisano e Angela Ribeiro.
Na trama, três mulheres avaliam diferentes propostas sobre o que fazer com a Villa Grimaldi, um dos mais famosos centros de tortura e extermínio na ditadura do chileno Augusto Pinochet (1915-2006). Em torno de uma mesa, elas discutem dilemas atuais de organizações de direitos humanos e o presente dos espaços ligados à violência do Estado. Como explicar o horror do passado sem cair em uma produção de parque temático ou na fria reprodução de um museu de arte contemporânea?
Foto: Leekyung Kim
"Todas as discussões trazidas pelas figuras em cena são reais e ocorreram de fato. Nesse sentido, a encenação busca trabalhar, também, com documentos (reais e imaginados) que possam criar algumas camadas e ligações da peça com as lutas por memória, verdade e justiça", afirma Diego Moschkovich.
O texto fala sobre os espaços de memória, aquilo que escolhemos como recordação e o que aprendemos como memória coletiva de um povo; sobre como são feitas as edições que geram a História; e por quem a nossa trajetória coletiva vem sendo construída, lembrada e contada.
Foto: Leekyung Kim
O espetáculo faz temporada de 25 de Outubro a 24 de Novembro de 2018 no Auditório do Sesc Pinheiros, com sessões quintas, sextas e sábados às 20h30 (exceto no dia 20/11, às 18h).