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Por um novo olhar para a velhice

Antropóloga contesta paradigmas da velhice [Foto: Cristina Lacerda]
Antropóloga contesta paradigmas da velhice [Foto: Cristina Lacerda]

“Que preto, que branco, que índio o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”. A letra é de Arnaldo Antunes, mas a antropóloga Mirian Goldenberg, autora do livro A Bela Velhice, acredita que se pode ousar um pouco mais e cantar: “Que jovem, que adulto, que velho o quê? / Somos o que somos: inclassificáveis”.

Essa ousadia é uma reflexão que, segundo Mirian, estimula as pessoas a pensarem sobre os estereótipos e paradigmas que a sociedade impõe aos mais velhos, provocando discussões sobre a incessante busca pela juventude.

Para Mirian, vivenciar a criatividade, faz da velhice uma fase que proporciona a construção de novos projetos de vida. A dedicação ao tema surgiu inspirada pela leitura do livro “a velhice” de Simone de Beauvoir.

E é essa “Bela Velhice” que Mirian apresenta de uma maneira descontraída em atividade do Sesc Jundiaí no dia 21 de maio, para fazer os participantes refletirem sobre como se relacionam com essa etapa da vida. Liberdade, tempo, amizades, segurança, projetos, família, vitalidade e sonhos são elementos presentes nesse bate-papo. Para a antropóloga, a velhice é uma bela experiência. Sua atuação é uma forma de militância lúdica na luta contra os preconceitos que cercam o envelhecimento. Serena na proposta ele arremata: “Tenho investido em revelar aspectos positivos e belos da velhice, sem deixar de discutir os aspectos negativos”.

Sem idades – pela proposta da antropóloga, basta largar as amarras dos estereótipos e abrir a mente para um novo envelhecer que já se faz presente em nosso cotidiano.

 

o que: A Bela Velhice
quando:

21 de maio, às 20h

onde:

Sesc Jundiaí | Avenida Antônio Frederico Ozanan, 6600, Jardim Botânico | 13214-206

ingressos:

Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento