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JORGE LEÃO TEIXEIRA
Dá para crer? – O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda, identificou um grupo de 30 pessoas que acertaram 1.802 vezes em jogos lotéricos, ganhando cerca de R$ 14 milhões. Os nomes foram encaminhados ao Ministério Público Federal para investigação. O recordista, José Eugênio da Silva, alega ter acertado, sozinho, 211 vezes, entre os meses de novembro de 1999 e setembro de 2000. Mais sortudos, porém, foram os irmãos Gouveia: Amauri ganhou 189 prêmios, Alécio acertou 179 vezes, enquanto Adílson, mais azarado, emplacou apenas 157 palpites. No total a feliz irmandade abiscoitou R$ 5,45 milhões.
Cartas na mesa – Um exemplar do baralho criado pelo governo norte-americano para identificar os líderes iraquianos com cabeça a prêmio foi um dos itens do leilão de documentos, manuscritos, autógrafos e fotos realizado no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, em fins de maio. O dono do baralho pediu que os lances começassem em mil dólares.
Trifeta – Três assaltantes resolveram surpreender caminhantes e motoristas que transitam no Alto da Boa Vista, acesso para a floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Após cometer os primeiros assaltos, roubaram um Fiat, mas como o único que sabia dirigir era um "barbeiro" pra ninguém botar defeito, trombaram com um poste. O segundo carro roubado capotou numa curva fechada, deixando o trio tão atordoado que as armas foram esquecidas no interior do veículo. Apossaram-se, então, de uma caminhonete Toyota, que colidiu com outro automóvel diante da residência oficial do prefeito César Maia, onde foram detidos pelos guardas que fazem a segurança do local.
Dura lex – O entusiasmo que tomou conta de Xapuri por ocasião da visita do presidente Luís Inácio Lula da Silva ao Acre foi indescritível e contagiante. Preocupado com o delírio popular, o prefeito petista da cidade, Júlio Barbosa, não teve dúvidas: decretou lei seca no município desde a véspera da chegada do presidente até horas depois de sua partida. O decreto ganhou um apelido sob medida: "Pinga zero".
Madame alergia – Lynda Taylor, residente em Stuart, norte da Flórida, foi acusada de tentar matar o marido, David Taylor, que se recusava a dividir com ela uma indenização trabalhista de US$ 150 mil, recebida por ter adquirido sérias alergias no emprego. Lynda, indignada, passou a abusar de perfumes fortíssimos, além de borrifar a casa com inseticidas e desinfetantes, que seriam fatais ao maridão em virtude de seus graves problemas alérgicos.
Gatíssimo – Aos 88 anos, Margaret Layne, uma londrina falecida há meses, apaixonou-se fulminante e perdidamente por um gato de rua chamado Tinker. O romance durou pouco, pois Margaret morreu um ano depois. Mas o bichaninho amado não foi esquecido no testamento, e ganhou uma casa avaliada em 350 mil libras e um fundo de investimento, com o qual será tratado "à vela de libra" no seu novo e confortável domicílio enquanto viver.
Deixa que eu chuto... – O "New York Times" desceu do pedestal para pedir desculpas aos leitores após descobrir que o repórter Jayson Blair inventara ou plagiara cenas e matérias, considerando o episódio uma nódoa na vida de 152 anos do jornal. Até a veiculação do editorial já tinham sido catalogadas 36 reportagens feitas à base de plágio e inspiração fornecida por fotos de agências, publicadas entre outubro do ano passado e fins de abril. Blair mostrou-se um perito em colocar declarações de forte conteúdo emocional na boca de pessoas envolvidas em fatos dramáticos. Uma autêntica vocação de ficcionista que ele agora poderá concretizar sem iludir o próximo.
Barbas de molho – Em dezembro passado, o militar norte-americano Randal Thomas despencou do oitavo andar de um edifício em Ipanema, quando tentava espiar pela janela o embate sexual de um colega com uma garota de programa. Escapou da morte graças a um toldo providencial e à equipe médica que o socorreu. Fuzileiro naval, mandou agora mensagem aos médicos que o atenderam, anunciando que brevemente regressará ao Rio de Janeiro, mas garantiu que alugará um apartamento térreo ou no primeiro andar.
Bom e barato – Cientistas russos acham exagerado o pânico criado pelo vírus da pneumonia asiática, afirmando que ele pode ser combatido com facilidade. O conselho dado a seus compatriotas já está fazendo sucesso: beber 100 gramas de vodca diariamente, coisa que reúne o útil ao agradável.
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