Sesc SP

Parceria do Ateliê Novo (Brasil) com Transmuted International Performance Art Network (México), um intercâmbio entre artistas de São Paulo e da Cidade do México. “O Promptus é um agito, uma aparição, um susto, uma inconveniência, um incômodo, algo inapreensível, pode não ser veloz, pode não deixar rastro, mas emerge”, palavras de Lucio Agra, um dos curadores do projeto.

Um encontro internacional de Performances que integra vertentes de criação colaborativa fruto de experiências do Ateliê Novo que tem cinco anos em instalações e intervenções urbanas, exposições de artes visuais, publicações e intercâmbios entre artistas do Canadá, Colômbia, França, EUA, Holanda, Alemanha e Suíça. O Transmuted traz em sua bagagem, três anos de projetos, festivais e encontros internacionais por meio de intercâmbios em países da Asia, Europa e América.

Serão duas as etapas deste Projeto: a primeira acontece de 14 de janeiro a 23 de fevereiro no Sesc  Santo Amaro. E a segunda irá ocorrer da Cidade do México de 29 de abril a 12 de maio de 2014. São doze os artistas, seis de cada país, que desenvolvem este trabalho. O público poderá acompanhar a troca de experiências e a residência de artistas brasileiros e mexicanos.

A programação da primeira etapa conta com Exposição, Palestras, Residência Artística e Workshop. A Exposição traz os registros de performance e obras dos artistas do Projeto, incluindo Diana Olalde, Martin Rentería e Sara Panamby. Os artistas residentes farão ainda uma conversa aberta ao público onde será possível acompanhar a percepção de seus trabalhos e experiências performáticas e entender o conceito trabalhado dentro da urbanidade e contemporaneidade da cidade de São Paulo.

Há ainda um bate-papo entre Martin Rentería, Rogério Nagaoka e Lúcio Agra. Martin Rentería é fundador do Transmuted International Performance Art Network, localizado na Cidade do México, possui uma extensa trajetória no cenário da arte. Rogério Nagaoka, vive como artista visual e educador em São Paulo, onde mantém o Ateliê Novo, centro de artistas visuais auto-gerido, seu trabalho é direcionado a poética da luz. Lúcio Agra é natural de recife (PE), há 15 anos vive e trabalha em São Paulo e mescla em seus trabalhos a poesia, a performance, a música e as tecnologias.Além disso, também teremos palestras com nomes como Peter Pal Pelbart, Bia Medeiros, Mario Ramiro e Luiz Carlos Garrocho.

Receber estes trabalhos é uma maneira de aproximar o público do processo criativo, estabelecendo um diálogo entre os artistas e propondo uma reflexão da arte junto ao meio sócio cultural. Confira a lista completa de todos os artistas envolvidos na programação e acompanhe aqui durante os meses de janeiro e fevereiro, fotos das programações, além de transmissões ao vivo das atividades deste surpreendente projeto.