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“Se eu sinto fome, eu nunca estou errada”

Ficar insatisfeito com o corpo, tentar fazer uma dieta ou se sentir culpado por comer alguma coisa muito gostosa. Quem nunca passou por pelo menos uma dessas situações que atire a primeira fatia de bolo de chocolate confeitado (ou o primeiro tomate orgânico). Comer, este ato básico, cotidiano e cheio de significados, está ficando cada vez mais complicado. São tantas informações e julgamentos relacionados à alimentação que a nossa relação com a comida se tornou uma inesgotável fonte de conflitos.

Por outro lado, se existe tanta informação, por que será que é tão difícil fazer mudanças na forma como nos alimentamos? Para Manoela Figueiredo, a dificuldade está longe de ser fraqueza ou falta de força de vontade. A nutricionista e especialista em comer intuitivo associa a dificuldade ao alto nível de exigências e expectativas criadas sobre o que é uma alimentação saudável. “Eu posso comer salada, verduras, legumes, ser tudo orgânico, e eu posso também comer um pastel. E isso está dentro de um modelo de saúde perfeitamente normal”.

Nesta entrevista, Manoela fala sobre a relação entre estética e saúde, além de abordar importância de respeitar o próprio corpo, reconhecendo e honrando cada um dos sinais que ele nos envia.

 

 

 

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Durante o mês de outubro, as conexões entre comida, saúde e cultura são temas de atividades em todas as unidades do Sesc São Paulo. Acompanhe a programação e conteúdos exclusivos em sescsp.org.br/experimenta