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Alimentação saudável é PANC
Vinagreira, begônia, taioba, serralha, ora-pro-nóbis, dente-de-leão, araçá do campo, tupinambor, astromélia, clitória, malvavisco. Tudo isso é de comer?
O Sesc Pompeia lança, no dia 4 de abril, o especial Comer é PANC, no qual oferece 19 encontros gratuitos que convidam o público a experimentar o universo da comida e suas relações com a saúde e a cultura. O projeto segue até novembro.
Sigla para Plantas Alimentícias Não Convencionais, PANC, protagonistas desta programação, são consideradas por muitos como ‘mato’, ‘invasoras’, ‘daninhas’ e até mesmo ‘nocivas’ por brotarem espontaneamente entre plantas cultivadas. Além disso, elas também podem se referir às partes não convencionais de plantas comuns, como as folhas da batata-doce ou o mangará (coração) da bananeira.
A nutricionista Neide Rigo assume a curadoria do projeto (Foto: Divulgação)
Seja para variação dos cardápios e nutrientes, complementação alimentar e até mesmo para a diversificação das fontes de renda familiar, as PANC vêm se tornando hábito na mesa de muita gente.
No projeto do Sesc Pompeia, a ideia é apresentar algumas PANC, ensinar formas de preparo, introduzir essas plantas no cardápio do público e, assim, contribuir para a adesão a uma alimentação mais sustentável e equilibrada. Para isso, foram convidados chefs de cozinha, nutricionistas, biólogos, agrônomos, produtores e pesquisadores da área. Todas as atividades do especial Comer é PANC são gratuitas, com ingressos distribuídos uma hora antes, na bilheteria da unidade.
Bela Gil e Paola Carosella também participam do projeto em junho e setembro, respectivamente (Fotos: Divulgação)
Entre os profissionais que fazem parte do especial, estão Valdely Kinupp (que abre o projeto no dia 4 de abril, às 20h30, com o encontro “É PANC que não está no livro”), Bela Gil (em junho, com “Bananada de Marmelo: substitua isto por aquilo”), Paola Carosella (em setembro, com “Uso de PANC em Restaurantes - Responsabilidade Ambiental e Social”), o espanhol Diego Prado (em outubro, com “Plantas silvestres e seu valor gastronômico”), entre outros. A curadoria da programação fica por conta da nutricionista Neide Rigo, que media todos os encontros, além de encerrar o projeto, em novembro, com a fala “Reconhecimento de PANC no espaço urbano - PANCNACITY”.
No dia 11 de abril, também às 20h30, Michelle Jacob faz uma apresentação do projeto Nutrir, proposta de horta urbana e comunitária. Essa horta tem suas atividades integradas ao curso de graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que privilegia PANC da biodiversidade brasileira, desenvolvendo uma abordagem sustentável do sistema alimentar.
>> Confira a programação completa aqui.