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Consumo consciente – Nos últimos quatro anos, mais de 80 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica foram desmatados, o que equivale a cerca de duas vezes a área da Holanda. Estimativas indicam que 80% da madeira assim obtida é extraída de maneira ilegal e que 85% dela é consumida pelo mercado brasileiro. Por essa razão, o Greenpeace lançou uma campanha pela preservação da Amazônia, recomendando às pessoas que forem comprar móveis só adquirir produtos que tenham o selo FSC (Forest Stewardship Council), que garante extração com baixos impactos ambientais. Com o mote "Não leve a casa deles para a sua", a entidade utiliza imagens de animais na tentativa de conter o consumo irresponsável de madeira.
Para excluídos – Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 45% da população do Brasil é formada por negros, mas apenas 2% deles estão na universidade. No caso dos indígenas, o percentual de universitários não chega a 1%. Para tentar reverter essa situação, em janeiro passado o Ministério da Educação firmou convênio com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para financiar cursinhos preparatórios ao vestibular do próximo ano para negros e índios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Maranhão e Mato Grosso do Sul. O BID investirá US$ 5 milhões e o governo brasileiro US$ 4 milhões nesse programa.
Inserção econômica – Fruto da parceria entre o governo do estado de São Paulo e as prefeituras municipais, o Banco do Povo Paulista, inaugurado em setembro de 1998, realizou, até dezembro de 2001, mais de 15 mil empréstimos a trabalhadores da economia formal e informal em 134 cidades, num total que supera R$ 35 milhões. Esses financiamentos, no entanto, eram destinados exclusivamente a empreendimentos já existentes. Para acabar com essa restrição, desde novembro passado o banco está desenvolvendo um projeto piloto na cidade de Carapicuíba, município da Grande São Paulo, com a finalidade de disponibilizar microcrédito também a empreendedores que desejam começar um negócio. Essa nova modalidade não se limita ao empréstimo, pois envolve também a autocapacitação do cliente, no que vem sendo chamado de "aprender fazendo".