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Cartas à redação devem ser enviadas ao seguinte e-mail: revistapb@sescsp.org.br

Televisão

Tenho 13 anos, estudo no Externato Rio Branco e estou cursando a 7a série.
Adorei a reportagem de Lourenço Mota sobre a televisão (PB 329, setembro/outubro de 1998).
Concordo com ele. A televisão de hoje está insuportável. Programas de baixo nível, novelas e filmes exibindo cenas de sexo e violência, e o pior, os canais educativos praticamente não existem.
Parabéns pelo texto.

Ana Paula
São Bernardo do Campo - SP

Renda

Parabéns pela revista, uma das poucas alternativas sobre temas culturais e sociais do país. Gostaria que fossem publicados temas ligados à distribuição de renda, por se tratar de um assunto fundamental quando falamos de crescimento e desenvolvimento do país, mas desprezado pela mídia de massa, que prefere abordar a economia sob a ótica do mercado financeiro.
Marcelo Almeida
São Paulo - SP

Mercosul

É totalmente inconseqüente a mania de elaborar raciocínios simplificados tipo "O ocaso das fronteiras" (PB 328, julho/agosto de 1998), diante de tantas barreiras vedando a circulação de pessoas e mercadorias. Demonstra uma certa incapacidade de conviver ou assimilar as realidades complexas da inserção do Brasil no mundo pós-Guerra Fria.
O robustecimento do poder nacional, e não a abertura unilateral de mercados e fronteiras, é o caminho que permitirá ao Brasil fazer-se forte o bastante para seguir seu desígnio visando a defesa de um novo centro de poder regional na América, o Mercosul.
Felizmente, a rápida evolução do intercâmbio entre os sócios do Mercosul criou uma realidade que extrapola o campo econômico e projeta-se no terreno político, para se constituir em parceria estratégica a ser protegida e defendida nos foros internacionais.
Portanto, hoje, nossas fronteiras são as do Mercosul.
Mário Lobo Cunha
Porto Alegre - RS

Drogas até quando?

Concordo com a abordagem da matéria "Na rua da amargura" (PB 330, novembro/dezembro de 1998). Faltou, porém, a análise de um fato. A única possibilidade para controlar a expansão do uso de drogas é acabar com o lucro do tráfico.
E isso é fácil. As drogas poderiam ser fornecidas a todos os drogados, porém mediante receita médica. O usuário se abasteceria na farmácia, com um produto fabricado por uma indústria controlada e que paga impostos. Hoje uma ampola de Dolantina 100 mg custa R$ 1,82. Nenhuma rede de traficantes sobreviverá se tiver que concorrer com esse preço.
A dificuldade é enfrentar o poderoso lobby que tentaria a todo custo impedir uma solução semelhante.
Juljan Czapski
São Paulo - SP