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Carlos Miranda fala sobre a curadoria do Prata da Casa em 2015

Adriano Cintra (do Cansei de Ser Sexy) no palco do Prata da Casa 2015 | Foto: Carlos Rocha
Adriano Cintra (do Cansei de Ser Sexy) no palco do Prata da Casa 2015 | Foto: Carlos Rocha

Novidade, diversidade e qualidade: essas são as três principais características do Prata da Casa. Criado em 1999, o projeto que já trouxe à tona nomes como Céu, Apanhador Só, Pélico e a Trupe Chá de Boldo chega à sua 16ª edição em 2015, com curadoria de Carlos Eduardo Miranda – produtor musical de bandas como Skank e O Rappa e criador do selo Banguela Records. "Recebemos um material muito grande. Eu não queria apresentar mais do mesmo, então escolhi pela diversidade", revela ele. Morador do bairro da Pompeia, Miranda diz que se identifica muito com o Sesc e que se pautou, também, pela seu próprio gosto musical na escolha dos artistas: "Eu me sinto meio público também, e acabo me guiando por isso, pelo que eu, como público, gostaria de ouvir e assistir".


Dona Glorinha no palco da Choperia. Ela lançou o primeiro CD aos 77 anos e, hoje, tem 80 | Foto: Carlos Rocha

Em 2015, a aposta do curador é em artistas que já estejam ganhando certo reconhecimento no meio musical, mas que ainda precisam de um pequeno impulso para decolar na carreira solo, como Adriano Cintra (do Cansei de Ser Sexy) e Beto Mejía (do Móveis Coloniais de Acaju), que já se apresentaram desde o começo desta edição. "Imagino que isso possa ser um atrativo para quem não conhece o Prata da Casa muito bem", pondera Miranda, que também exalta a importância do projeto como uma plataforma para novos nomes no mundo concorrido da música: "É um diferencial tocar no Prata, porque ele é um festival já consolidado na cena musical, e isso acaba divulgando muito esses novos talentos".

Para Miranda, além da popularidade do projeto como um espaço de projeção de novos e talentosos artistas, outra questão importante é a localização do evento. Historicamente, o Sesc Pompeia sempre teve uma forte relação com a inovação musical, desde O Começo do Fim do Mundo (festival de punk rock de 1982) até hoje: "A história da música brasileira está toda escrita nessas paredes. É por isso que, aqui, a gente tem a liberdade de ousar na escolha dos artistas". Morador do bairro e frequentador do Sesc Pompeia, o produtor conta que ficou honrado com o convite para a curadoria do projeto em 2015: "Era uma coisa que eu sonhava fazer, já que o Prata da Casa sempre fez parte do meu dia-a-dia. É uma sensação muito boa e espero que o público curta assistir aos shows tanto quanto eu estou curtindo a curadoria".

 

o que: Prata da Casa 2015
quando:

De maio a dezembro de 2015, às 21h - toda terça-feira

onde:

Sesc Pompeia | Rua Clélia, 93 | 11 3871-0000

ingressos:

Grátis.