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“Não existe objetivo específico para contato”, afirma ufólogo
Thiago Ticchetti, pesquisador de Espiritismo Científico, Psicobiofísica e Ufologia, esclarece que seres extraterrestres não têm como prioridade estabelecer contato direto com os seres humanos. A proximidade, segundo o ufólogo, mudaria a perspectiva que os terrestres possuem acerca do universo. Não estar prontos para tal certamente é o que continua separando os cidadãos da Terra dos outros povos do cosmos.
Ticchetti explica que há muita curiosidade em saber como vivem e o que fazem os humanos e adverte: “se eles realmente quisessem manter um contato, já teriam feito”. Os casos registrados revelam que a telepatia é o principal método de comunicação utilizado pelos alienígenas.
Entretanto, a troca de informações entre ambos possibilitou a catalogação dos extraterrestres que já visitaram o planeta. São 70 espécies, divididas em quatro classes e 14 variações.
A catalogação é embasada no livro Guia da Tipologia Extraterreste, do próprio palestrante, que afirma que a lista está em constante atualização em decorrência de novos registros de contatos. O autor, que é pesquisador na área há mais de 20 anos, organiza os seres nas classes Humanóide, Animália, Robótico e Exótico. Ticchetti relata que a origem deles não é um assunto muito tratado entre eles e suas testemunhas, mas há relatos, como o do casal norte-americano Betty e Barney Hill, de 1967, em que os alienígenas contam de onde vieram. No caso Hill, por exemplo, afirmaram vir da estrela binária Zeta Reticuli, da constelação de Reticulum, distante 39 anos-luz da Terra.
Relatos
No livro de catalogação de Ticchetti, o autor relata sobre os acontecimentos que contribuíram com o registro das variadas espécies extraterrestres. Um deles é envolvendo Jamie W. em 1975, na cidade de La Junta, no Colorado, Estados Unidos. Na ocasião, Jamie e seu marido viajavam entre as cidades de Boulder e Lamar (Colorado/EUA) quando, sozinhos na rodovia, foram surpreendidos por um objeto não identificado de forma circular e brilho metálico que estava em uma propriedade próxima a eles. O casal parou no acostamento e observou o OVNI (objeto voador não identificado) por aproximadamente 40 minutos. Jamie, mentalmente, enviou saudações à nave.
Pouco tempo depois, pequenas nuvens apareceram e esconderam o objeto, que desapareceu em seguida. Jamie e seu esposo seguiram o caminho normalmente. Anos mais tarde, durante uma sessão de hipnose regressiva, a mulher revelou que esteve dentro da aeronave. Lá, foi recebida por dois seres, um masculino e outro feminino, muito altos, brancos, com olhos claros e com cabelos longos e loiros. Ambos vestiam macacão azul.
Os estudos acerca do episódio levaram a classificação dos alienígenas como integrantes da classe Humanóide e do tipo Humano, por possuírem semelhanças com os seres humanos. A espécie, a partir do relato de Jamie, é parecida com os povos escandinavos, da região da Noruega, Suécia e Finlândia. Entretanto, os motivos para o contato não foram descobertos. Outro acontecimento, também nos Estados Unidos, é um dos casos de abdução mais conhecidos pela Ufologia mundial. A partir dos relatos de Kathie Davis, de Nova Iorque, foi possível identificar o tipo alienígena Pequeno Gray, que tem como característica olhos grandes, pele cinza e não mais que um metro e meio de altura. A espécie pertence também à classe Humanóide.
No dia 30 de junho de 1983, uma marca não comum apareceu no quintal de Kathie. A jovem não constatou sua procedência e seguiu para o trabalho como de costume. As experiências envolvendo o ocorrido não eram lembradas conscientemente. Apenas por meio de hipnose regressiva foi possível verificar em detalhes os mistérios envolvendo a marca. Kathie recordou que esteve em um ambiente muito claro com criaturas estranhas, as quais detalhou física e emocionalmente. As sessões de hipnose, lideras por Budd Hopkins, importante ufólogo norte-americano, constataram que as abduções ocorriam desde 1977, ou seja, durante seis anos seguidos.
Em uma das experiências, a jovem foi submetida a uma inseminação artificial. No quarto mês de gestação, em março de 1978, acordou ensanguentada durante a noite. Ao procurar por ajuda médica, descobriu que o feto havia sido extraído, permanecendo apenas o cordão umbilical e a placenta.
Em 1983, Kathie foi abduzida novamente e apresentada à filha, uma criatura híbrida, metade humano, metade alienígena. A criança tinha grandes olhos azuis, boca e nariz pequenos, pele branca, pouco cabelo, cabeça maior que o habitual e trajava vestes brancas e brilhantes. As criaturas não disseram os motivos que os levaram à mistura de raças.
A experiência épica ficou mundialmente conhecida a partir do livro Intrusos, escrito por Budd Hopkins, responsável pelas sessões de hipnose em Kathie Davis.