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Além de ótima para o condicionamento físico, a bicicleta ganha espaço como veículo alternativo e sustentável ?diante do trânsito caótico da cidade de São Paulo
 

O dia mal começou, mas as fileiras de carros já tomam as principais avenidas de São Paulo. Diversos modelos, tamanhos e marcas “queimam” combustível, amontoam-se, buzinam e disputam espaço sem avançarem rumo ao destino.

O resultado é o mesmo para os condutores: engarrafamento. Encontrar a solução para esse impasse nas metrópoles virou uma questão estratégica. Entre os projetos e medidas em discussão pelo poder público e pelos movimentos sociais, começa a ganhar força uma opção para desafogar as avenidas e melhorar a qualidade do ar. Trata-se da bicicleta.

É justamente com ela que o professor de educação física Sérgio Augusto Affonso surge em meio ao cenário impregnado pela fuligem durante a ida e volta do trabalho. Movida exclusivamente pela tração humana, a magrela acena como alternativa ao colapso terrestre.

“Se pensássemos a bicicleta como um meio de transporte, não veríamos a cidade assim”, alerta o ciclista e também integrante do Clube dos Amigos da Bike (CAB), cujo próprio nome sugere o estímulo à prática do ciclismo, inclusive à noite. “É angustiante se deparar com a ambulância que não consegue socorrer uma vida porque está inviabilizada de chegar ao hospital.”

O relato de Sérgio Affonso aponta para a realidade incômoda. De acordo com dados publicados pela Pesquisa de Origem e Destino do Metrô de São Paulo (disponíveis no site ?www.metro.sp.gov.br), em abril, o aumento de tempo de mobilidade para o trabalho na região metropolitana da cidade atinge todas as classes sociais. O usuário que se desloca entre o bairro do Grajaú e a Praça da Sé, por exemplo, gasta em média 244 minutos, entre ida e volta.

A questão da mobilidade, portanto, aumenta a presença da bicicleta nas ruas de São Paulo. Mesmo com poucos quilômetros de ciclovias – são menos de 20 deles em funcionamento –, a cidade flagrou um crescimento das “pedaladas”. Entre 1997 e 2007, foi o terceiro meio de transporte que mais cresceu, atrás apenas das motocicletas e do transporte escolar.

Em contraponto às viagens com automóveis, o avanço dos ciclistas é ainda mais relevante no mesmo período: carros cresceram 8%, e as bicicletas 88%. Essa porcentagem representa um crescimento médio de viagens de bicicleta que passou de 162 mil para ?305 mil –  segundo os dados da Origem e Destino.

Vá de “bike”


O aumento das bikes não é apenas resultado de atividades de recreação ou de esporte. A adoção indica uma necessidade específica: a locomoção ao serviço. Ainda segundo a pesquisa, o índice das viagens diárias de bicicleta para ir e voltar do trabalho está em torno de 71%.

Mas a magrela apresenta outros componentes às cidades industrializadas. Ela não compromete a qualidade do ar e não contribui com a poluição sonora e visual, além de ajudar na forma física do indivíduo. E, por causa dos benefícios, tem mudado hábitos de muitos, como é o caso do poeta José Santos.

Há dez anos, ele e a esposa se depararam com um dilema: ou transformavam o quintal da residência em jardim ou em uma garagem de automóvel. Não deu outra. “Optamos pelo jardim e nos livramos do carro”, lembra o escritor de 50 anos, autor de Crianças do Brasil: Suas Histórias, Seus Brinquedos, Seus Sonhos (Editora Peirópolis, 2010), entre outras obras.

“Eu já não gostava muito de dirigir, agora faço tudo de bicicleta. É econômica, não agride o meio ambiente e ajuda a manter a saúde.” Todos os dias, vai ao trabalho com a bicicleta e, aos finais de semana, pedala com o filho de 15 anos, no Parque Villa Lobos, localizado no bairro Alto de Pinheiros.

Pedalada sustentável


Facilitar o uso da bicicleta tende a beneficiar vários setores: o meio ambiente, a economia, o transporte público, a saúde, entre outras áreas de interesse da sociedade. Diante disso, iniciativas têm sido promovidas por instituições como o Sesc São Paulo, que apoiou o 1º Encontro de Mobilidade Urbana Sustentável através da Bicicleta – promovido em novembro de 2009 pela ABC (Associação Brasileira de Ciclistas), em Santos.

Para a assistente da Gerência de Programas Socioeducativos (GEPSE) do Sesc, Denise Baena Segura, a possibilidade de ter a bicicleta no deslocamento urbano reforça a percepção tanto de responsabilidade ambiental quanto de responsabilidade patrimonial. Por isso, com o Programa de Educação para Sustentabilidade, vinculado à própria GEPSE, a instituição busca incorporar – por meio da educação e cultura – a visão de fazer escolhas mais adequadas ao espaço público.

“O uso da bicicleta além de estar associado à prática da atividade física, com benefícios para o bem-estar e a saúde, também está ligado à uma forma alternativa de mobilidade urbana que permite experimentar a cidade de uma maneira mais integrada e mais prazerosa”, explica Denise.

“Dessa forma, trabalhamos a sustentabilidade como um tema estratégico no núcleo de Desenvolvimento Físico Esportivo (GDFE) e no GEPSE, pois ambos atuam em conjunto neste ponto-chave.” (Veja mais ações do Sesc no boxe Mais que um brinquedo.). O poder público também tem se movimentado nesse sentido. Uma das ações, orquestrada com o metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), foi a permissão para ciclistas transportarem suas bicicletas nos trens a partir de 2007. O acesso previsto pelo projeto Ciclista Cidadão segue horários, dias e pontos de embarque.

“Foi uma medida pontual, mas foi um avanço de consciência”, comemora o membro do Amigos da Bike, Sérgio Affonso. “Houve época em que era impedido de embarcar no metrô, mesmo com a bicicleta praticamente desmontada.” Além disso, sete bicicletários foram entregues naquele ano em três linhas diferentes do metrô: Azul, Verde e Vermelha. Se preencher os requisitos do regulamento, o ciclista pode retirar das 6 às 22 horas as bicicletas cedidas pela companhia.

Em outros metrôs do mundo, como o de Nova York, Berlim, Madri e Barcelona, a entrada de bicicletas está assegurada. Foram essas e outras cidades que serviram de exemplo à cidade de São Paulo. Na França, por exemplo, agrega-se cada vez mais a bicicleta aos meios de locomoção. O objetivo está em utilizar as “duas rodas” a favor do lazer, do esporte e da vida social. Em julho de 2007, Paris presenciou um número expressivo de bicicletas ?públicas na cidade.

Na fase inicial do plano Vélib, estruturado pela prefeitura, aproximadamente 10.600 bicicletas foram colocadas à disposição em 750 estações. Por valores simbólicos, os cidadãos podem alugar as bikes, que ficam conectadas estrategicamente a metrôs, pontos de ônibus e trens. A meta é que a capital francesa coloque cerca de 20.600 bicicletas nas ruas.

Em fevereiro deste ano, outra iniciativa tomou as margens do Rio Pinheiros, com a inauguração de uma ciclovia de 14 quilômetros – que vai da estação Vila Olímpia até estação Autódromo da CPTM.
Bicicletas de Pequim

Por muitas décadas, na China, a bike foi um dos principais meios de locomoção. Mais do que isso, foi símbolo de ascensão social que virou tema do filme Bicicletas de Pequim (Arc Light Films, 2001), dirigido por Wang Xiaoshuai. Hoje, na China os carros ditam o status dos cidadãos.

Algo que lembra bastante a cultura ocidental do consumo de massa, tão presente em países emergentes como o nosso. Na cidade de São Paulo, por exemplo, mil novos carros são emplacados por dia, segundo números divulgados pelo Movimento Nossa São Paulo.

O coordenador da secretaria executiva do Movimento Nossa São Paulo, Maurício Broinizi Pereira, explica que o processo de industrialização deflagrado a partir dos anos  de 1950 no Brasil foi assentado pela indústria automobilística.

“O país continua a insistir nesse modelo, basta olhar a abundância de créditos para a compra de automóveis”, analisa Maurício, também professor de História Contemporânea da PUC-SP. “Em contrapartida, não tivemos incentivos e recursos semelhantes para o transporte público.

E quem pode fugir dele adere ao transporte individual, agravando o sistema viário, que não comporta tantos carros.”. Solucionar o problema da mobilidade do trânsito e do transporte coletivo da cidade não tem sido tarefa fácil. Dessa maneira, implantar um plano cicloviário é fundamental.

“Não podemos pensar a utilização da bicicleta como meio de transporte sem que haja segurança para usá-la”, alerta Maurício. “Precisamos da construção de ciclovias, que liguem bairros a estações de trens, metrôs e pontos de ônibus dentro de um trajeto das principais artérias da cidade.”


Volta ao mundo


Embora a cultura do automóvel esteja em alta, quando se tem a oportunidade de pedalar pelo mundo, a atividade empolga e se torna mais fascinante. Recentemente o fundador da banda norte-americana Talking Heads, David Byrne, escreveu algumas aventuras advindas das pedaladas no livro Diários de Bicicleta (Amarilys, 2010).

As emoções contadas por ele só poderiam ser vivenciadas por alguém no controle dos guidões. Do alto do selim, teve a percepção do ritmo urbano, da geografia e das paisagens de locais variados. “Dado o trânsito local que está entre os piores do mundo – a população da cidade explodiu nas últimas décadas – é difícil de entender por que o centro de Istambul, com seu agradável clima mediterrâneo, ainda não adotou a bicicleta como meio de transporte”, escreve Byrne em um dos trechos do livro sobre sua visita à maior cidade da Turquia.

Outro aventureiro em duas rodas é o arquiteto Argus Caruso Saturnino, que, entre 2001 e 2005, percorreu 28 países e 35 mil quilômetros entre partida e chegada a Cordisburgo (MG). Durante a volta ao mundo, Argus captou imagens e escreveu sobre a diversidade das cidades, vilas, tribos, paisagem, costumes, e das incontáveis receitas culinárias.

O resultado foi o livro Caminhos volta ao mundo de bicicleta (Edições Sesc SP, 2009), além do registro do projeto Pedalando e Educando (www.pedalandoeeducando.com.br). “Muitos me perguntam quais são os quês e os porquês dessa sandice de sair pedalando por aí, comendo poeira, rodando o mundo”, comenta o ciclista. “Queria encontrar gente diferente, experimentar comidas exóticas, enxergar a vida por outros ângulos.”

Consciência e ação


Aventuras à parte, aderir à bike, mesmo que sua livre utilização esteja prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não é uma decisão fácil. Há quem diga, por exemplo, que a falta de conscientização no trânsito pode afastar os ciclistas das ruas. Sem falar nos poucos lugares apropriados para pedalar.

“A USP [Universidade de São Paulo – onde qualquer ciclista pode pedalar após fazer um cadastro na Coordenadoria do Campus da Capital] é um dos poucos locais da cidade onde existem possibilidades de praticar o ciclismo”, analisa Luiz Maia, sócio-fundador da Tripod Investments.

“Embora eu também pedale na cidade, como ciclista sinto-me muito desprotegido. Por isso, muitos procuram pedalar à noite quando o trânsito está menos carregado.”. Aos 55 anos, o executivo pedala cerca de 150 quilômetros por semana. Considera o uso da bicicleta benéfico ao sistema cardiovascular e às articulações do corpo.

E, em consequência, defende quaisquer propostas relevantes em prol das “duas rodas”. “Não temos faixas adequadas e nem ciclovias”, aponta Maia. “Precisamos de estrutura e educação coletiva, tanto para os motoristas quanto para os ciclistas.”

Mesmo com desafios a transpor em cidades priorizadas para os automóveis, novos movimentos crescem para fazer um contraponto. Um exemplo é o Dia Mundial sem Carro – comemorado em 22 de setembro –, que propõe um leque de iniciativas desde 2007.

O evento idealizado na França em 1997 é organizado ?no Brasil pelo Movimento Nossa São Paulo e coordenado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. “Durante um dia não pretendemos que a pessoa apenas deixe o carro em casa, mas buscamos transmitir uma mensagem em que diversas questões sobre a cidade sejam levantadas”, enfatiza Maurício Broinizi.

Na data de sua realização, o Sesc São Paulo é uma das instituições que apoiam o Dia Mundial. De acordo com a assistente da Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo (GDFE), Regiane Galante, a campanha engaja entidades de todas as regiões da cidade e desperta a atenção da população e do poder público para assuntos decisivos para a vida em São Paulo.

“O Sesc participa como parceiro desta iniciativa desde 2007, realizando atividades nas diversas unidades”, comenta. “Em 2009, as unidades Carmo, Santana e Itaquera realizaram atividades sobre o tema, com intervenções artísticas, reflexões, encontros temáticos e turismo cultural na cidade.”


Mais que um brinquedo

Unidades do Sesc formam grupos de ciclismo e estimulam inúmeras atividades com a bike
Mostrar que a bicicleta é muito mais que um “brinquedo” baseou dois projetos do Sesc São Paulo. Juntos eles têm conscientizado a sociedade sobre a importância e o impacto desse veículo de duas rodas na cidade de São Paulo.

Desde 1996, o Clube do Pedal, por exemplo, organiza palestras, oficinas, exposições, passeios e uma série de atividades que apontam a bike como uma alternativa de transporte, lazer, diversão e melhoria da qualidade de vida.

Criado inicialmente no Sesc Ipiranga, o Clube do Pedal já faz parte de ações da maioria das unidades da instituição. “Motivos para trabalhar essa questão na sociedade não faltam, já que a bicicleta não polui, não ocupa muito espaço, não demanda grandes orçamentos, é rápida, leve e contribui com a mobilidade”, sintetiza o instrutor de atividades físicas do Sesc Ipiranga, José Carlos Pires de Camargo.

As iniciativas do projeto tendem a sensibilizar as autoridades, empresas e instituições acerca da necessidade do uso da bicicleta. Para tanto, quem participa do Clube fica ciente dos direitos e deveres dos ciclistas. As leis de trânsito, técnicas de pedaladas, além de outras informações sobre a utilização correta da bike estão contempladas nas programações.

“Indiretamente, estamos levando as pessoas a refletirem”, lembra José Carlos, que ajuda a monitorar as ações. “As pessoas passaram a gostar mais da bicicleta. Elas aprendem a se posicionar no trânsito, respeitam veículos e pedestres, e também buscam a implementação de direitos dos ciclistas.” Esse trabalho tem influenciado grupos organizados de ciclistas na cidade. “Próximo do Ipiranga há três deles, cujos integrantes participaram inicialmente de muitas atividades na instituição”, diz o instrutor.

O Sesc Pinheiros, influenciado positivamente pelo Clube do Pedal, também idealizou um projeto com características semelhantes: o Pedala Cidadão. Desenvolvido em 2009, o Pedala ajuda a fortalecer princípios para que o homem se sinta bem na sociedade – seja no ambiente urbano ou rural. “Ensinamos que pedalar é um meio seguro e saudável, caso seja feito com responsabilidade”, explica o instrutor de atividades físicas da unidade, Vinicius Antonio Belmonte.

Para colocar em prática todas as orientações, tanto o Clube do Pedal quanto o Pedala Cidadão promovem passeios urbanos em São Paulo. Em grupo de 30 ou 40 participantes, eles praticam o exercício físico. E, ao mesmo tempo, visitam aos domingos pontos históricos e culturais, como o Museu do Ipiranga, Museu de Arte de São Paulo (Masp) e Mercado Municipal.

“A vida agitada de uma grande metrópole e os problemas cotidianos são fatores que podem levar ao sedentarismo e estresse. Pedalar nos finais de semana ou utilizar a bicicleta como meio de transporte pode ajudar na busca de uma vida mais saudável.

Sociabilização, tranquilidade e concentração são elementos básicos para uma boa pedalada no combate ao estresse urbano”, informa Regiane Galante, assistente da Gerência de Desenvolvimento Físico Esportivo (GDFE). “Neste sentido, o Clube do Pedal e o Pedala Cidadão são caracterizados como mecanismos importantes para a promoção da convivência em grupo, do usufruto do tempo de lazer, da diversão e da melhoria da qualidade de vida.”

No entanto, para aproveitar esse momento de lazer, alguns requisitos precisam ser respeitados (veja boxe Pedalar em segurança). Sair sem capacete, por exemplo, nem pensar. Mas quem segue as “regras” tende só a ganhar. “Por causa dos passeios e das atividades de que tenho participado, perdi completamente o medo de pedalar”, afirma a professora do ensino médio Denise Castanho de Vasconcelos, 35, integrante do Pedala Cidadão.

Os projetos, porém, não têm o caráter somente de passeio. Eles cumprem uma função social. “Principalmente porque se preocupam não só com as questões relacionadas à bike como atividade física, mas também com a convivência, no sentido mais ampliado”, sintetiza Regiane. “Ou seja, fazemos parte deste sistema complexo [a cidade] e necessitamos respeitar o espaço do outro, seja o carro ou o pedestre, além de reconhecer que todos somos responsáveis pelo ‘nosso’ meio ambiente.”



Pedalar em segurança

Quem pretende andar de bicicleta precisa tomar alguns cuidados antes de ocupar o selim. Fazer alongamentos, estar atento às condições mecânicas da bike e usar acessórios de segurança são recomendações básicas. A seguir, dicas para uma pedalada boa e segura:

Acessórios
• Use sempre capacete.
• Luvas são recomendadas para proteger as mãos em caso de queda.
• Óculos específicos evitam sujeira e o incômodo de insetos nos olhos.
• Para ver e ser visto à noite, usar farol e pisca-pisca traseiro.
• Carregue garrafas plásticas de água para se reidratar.

Cuide da saúde
• Alongue-se antes e depois da pedalada.
• Dê preferência a alimentos leves antes de pedalar.
• Beba água ou isotônicos com frequência.
• Utilize uma bicicleta com dimensões adequadas ao seu tamanho: altura do selim, medida do quadro, posição do guidão, etc.
• Procure pedalar com a mente relaxada.

No trânsito ou em qualquer lugar
• Seja educado.
• Obedeça as leis de trânsito.
• Sempre sinalize suas intenções.
• Use roupas claras ou chamativas.
• Mantenha-se à direita e na mão de direção.
• Não faça ziguezague: procure pedalar em linha reta.
• Aprenda a ouvir o trânsito.

Manutenção
• Antes de sair, verifique pneus, rodas, transmissão (coroas, catracas, correntes e pedais devem estar sempre lubrificados), câmbios, freios, quadro, e direção. Tenha à mão um kit para reparos: câmara de ar reserva; espátulas para retirar o pneu; bomba de ar; chaves com medidas e tipos adequados aos componentes da sua bike.