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À prova de bala – Andrelina Marinho, diarista de 57 anos, nunca hesitou em investir seu suado dinheirinho em um sorriso digno de artista de cinema. Valeu a pena. Passageira de um ônibus para o Grande Rio, ela viveu horas de horror quando o veículo foi sequestrado por bandidos. Cercados, eles travaram uma longa troca de tiros com a polícia. A diarista só não morreu porque uma das três balas que a atingiram ficou alojada na prótese dentária. A dentadura de estimação retribuiu com juros inestimáveis o sacrifício que fizera para pagá-la.

Trem da alegria – A polícia carioca desbaratou uma quadrilha que transportava cerca 20 mil quilos de trilhos roubados de ferrovias, principalmente de trechos desativados em linhas no interior fluminense. O carregamento destinava-se a galpões mantidos por marginais no interior da favela do Complexo do Alemão, para negociação com receptadores e empresas de construção civil. A polícia calculou em R$ 25 milhões o valor do material estocado.

Artilharia de Deus – Três pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus foram presos pela Polícia Rodoviária Federal no Mato Grosso do Sul, depois que uma revista no carro em que viajavam encontrou sete fuzis de fabricação americana, modelo M15, desmontados e escondidos. O armamento, comprado na Bolívia, seria trazido para o Rio de Janeiro e entregue a traficantes do Morro do Martins, nas imediações de Niterói. Custo do frete: R$ 20 mil.

Nova onda – O Japão lançou recentemente na Pet World Joyful Honda, uma pet shop de Tóquio, uma máquina de lavar cachorro. O trato dos totós de luxo dura meia hora e usa um xampu que não irrita os olhos dos animais, submetidos a um processo semelhante ao das máquinas de lavar roupas. Menos a centrifugação, substituída por um potente secador.

Fumante e beberrão – O chimpanzé Zhora, atração de um zoológico da cidade russa de Rostov, foi internado numa clínica veterinária a fim de se livrar de dois vícios que o tinham tornado um personagem inconveniente: cigarro e vodca. Zhora passara a importunar os visitantes do zoo, pedindo que lhe dessem cigarros, charutos e até cachimbos, além de garrafas de cerveja e de vodca. O chimpanzé, que trabalhara durante anos num circo, adquirira os maus hábitos na vida circense e estranhou a linha dura do expediente zoológico.

Bonecão no xilindró – O jornal “Extra”, braço popular de “O Globo”, criou um personagem que cada dia fica mais popular: Zé do Lixão, um bonecão que acompanha a reportagem para documentar ruas suburbanas que são transformadas em lixeiras pelo abandono em que estão. Zé do Lixão faz sucesso e é fotografado para ilustrar as matérias do jornal. Tamanha é a repercussão que a prefeita do município de São Gonçalo (RJ) ficou irritada ao saber da presença do personagem em seus domínios, e ordenou que Zé fosse preso e recolhido ao xadrez...

Quem é quem – O vice-presidente José Alencar, doutor em simpatia, foi a estrela de uma série de programas políticos do PRB (Partido Republicano Brasileiro), legenda fundada por ele. Num dos quadros, brilhou um cidadão, de identidade não revelada, que falava com o mais puro sotaque “mineirês”. Colunistas políticos descobriram ser um amigo de infância do vice, seu Zezinho, dono de um restaurante para caminhoneiros em Miradouro, o Frango com Quiabo, frequentado sempre que possível por Alencar.

Tiroteio – Após uma chuva de reclamações de colegas de trabalho e clientes, o inglês Daniel Cambridge, de 27 anos, foi demitido de uma livraria por soltar muitos gases durante o expediente. Daniel admitiu que, após passar a tomar um antidepressivo receitado por seu médico, começou a emitir mais de 50 puns por dia. Agora ele pretende processar o médico por não tê-lo advertido dos efeitos colaterais sonoros e fedorentos do medicamento.

Haja motos – Primeiro apareceram os motoboys, depois vieram os mototáxis e agora surgiu o motofreezer, flagrado no Largo da Lapa, centro do Rio de Janeiro, onde um pioneiro circulava equilibrando uma enorme geladeira na garupa de sua motoca.