Sesc SP

Cantor e compositor faz apresentação única no dia 29/julho. Os ingressos estão esgotados, mas você confere aqui entrevista exclusiva de Filipe para a EOnline

Gaúcho de Lajeado, Filipe Catto canta desde criança. Apresentou-se em bares e teatros até lançar o EP “Saga” em 2009. A música-título foi incluída na trilha sonora de uma novela e, em 2011, Filipe assinou contrato com a gravadora Universal. Seu primeiro álbum, “Fôlego”, chegou às lojas naquele ano e colocou o artista na lista de grandes nomes da sua geração. Recentemente, no início de junho, Filipe lançou o CD e DVD ao vivo “Entre Cabelos, Olhos e Furacões”.

O cantor e compositor conversou com exclusividade com a EOnline sobre o show que vai fazer, sua relação com São Paulo e as principais referências de seu trabalho. Confira os principais trechos.

EOnline: O que o público do Sesc Carmo pode esperar do seu show? Uma apresentação mais intimista – já que a formação da banda será reduzida - ou com a mesma energia que você sempre leva para o palco?
Filipe Catto: Ambos. Eu me considero um artista de palco, porque é lá que eu me sinto mais completo, realizado, feliz. Talvez a formação da banda ajude nesse aspecto de intimidade com o espaço e com o público.

EOnline: E quanto ao repertório? Pode falar um pouco sobre as músicas que farão parte do show do dia 29/julho?
F.C.: São canções que me representam. O trabalho que lancei no DVD é muito coerente com o que eu gosto, com o que eu ouço, com o que eu sou, então isso também é refletido no show. Canto as minhas canções e interpreto outras pelas quais tenho muito carinho, então é um repertório que caminha nesse sentido.

EOnline: Você mora em São Paulo desde 2010. Qual relação estabeleceu com a cidade?
F.C.: Tem uma frase de Lenine que define minha relação com a cidade: “Recife é minha mãe, mas o Rio de Janeiro é minha mulher”. Você cresce e vai morar com outra pessoa. Porto Alegre é e sempre vai ser a minha terra, um lugar que eu vou sempre respeitar e pra onde eu sempre vou poder voltar, mas São Paulo é meu amor agora. Aqui abri minha cabeça para o mundo, conheci o trabalho de pessoas que admiro de perto.

EOnline: E em relação ao Centro, onde o Sesc Carmo está localizado? Você costuma visitar?
F.C.: Sim, gosto muito. Moro perto do Centro, mas não exatamente nele. Tem muitos restaurantes, lojas, bares... É um lugar muito rico.

EOnline: Quais as principais referências e inspirações do seu trabalho?
F.C.: Busco e colho inspirações em diversos lugares. Bebo da fonte das artes plásticas, do cinema, do teatro, da fotografia... Às vezes uma foto bonita me inspira mais que uma música. Mas na música em si são mesmo os intérpretes que têm minha admiração. Principalmente os viscerais. Elis, Mercedes Sosa, Caetano, Jeff Buckley, Milton Nascimento...

EOnline: Fale um pouco sobre “Saga”, música que foi trilha sonora de novela e tornou seu trabalho mais conhecido do público.
F.C.: É uma canção que sintetiza muito a minha pessoa, meu jeito de ser. É uma música muito emblemática pra mim. E ela foi a primeira a aparecer, assim, logo de cara.

EOnline: Como se relaciona com os artistas da sua geração?
F.C.: Tenho uma grande admiração por muitos artistas da minha geração e fico muito feliz em fazer parte dela. Nomes como Blubell, Bárbara Eugênia, Pélico, Tulipa Ruiz, Tiê e muitos outros me deixam muito feliz de estar onde estou.

Veja a versão ao vivo de "Saga" durante um show de Filipe: