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Bloco de notas
Festa dos leitores
De 28 de abril a 7 de maio, será realizada a XVI Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a maior feira do mercado editorial brasileiro. Cerca de 800 expositores, entre nacionais e estrangeiros, estarão mostrando suas produções, das quais mais de mil serão lançadas durante o evento. A feira ocupará os três pavilhões do Expo Center Norte e estará aberta ao público das 10 às 22 horas. Os ingressos custarão R$ 5 estudantes pagarão R$ 2,50 , e para professores, menores de 12 e maiores de 65 anos a entrada será gratuita.
Para maior conforto do público, haverá balcões de informação, duas praças de alimentação, fraldário, guarda-volumes, pronto-socorro, serviço de táxi e uma linha de ônibus grátis a partir da estação Tietê do metrô. A ampla programação cultural será segmentada para contemplar crianças, jovens e adultos, com a realização de shows infantis, workshops, painéis e mesas-redondas temáticas, que contarão com a presença de nomes de expressão, entre os quais três ganhadores do Prêmio Nobel.
Micro usado
Que o computador exerce uma enorme atração nos jovens, ninguém duvida. Mas o ensino de informática pode também ser uma possibilidade real de melhora na vida de adolescentes e crianças que vivem em comunidades carentes e marginalizadas. A partir dessa idéia, o Comitê para Democratização da Informática (CDI), uma organização não-governamental sem fins lucrativos, vem desenvolvendo programas educacionais e profissionalizantes com o propósito de reintegrar socialmente membros dessas comunidades.
Com mais de 80 escolas, que já capacitaram acima de 16 mil jovens em 12 estados brasileiros, o CDI vive de doações e da ação de voluntários, além de manter parceria com o governo, empresas e entidades nacionais e internacionais. Suas propostas são promover a alfabetização e conceitos como cidadania, direitos humanos e não-violência, assim como difundir noções de saúde e ecologia. Informações pelos telefones (11) 9106-6100, (21) 273-6647 ou nos sites www.cdisp.org.br e www. cdi.org.br.
Resgate na mídia
"Conjuntura Social" esse é o nome de uma revista séria, que pretende debater a calamidade social em que o Brasil está mergulhado e apontar caminhos que levem a uma saída. Resultado da aliança social estratégica entre a John Snow do Brasil, o Instituto Ayrton Senna e a Comunicarte Marketing Cultural e Social, com apoio de No Media e Gráficos Burti, a publicação tem por objetivo mostrar as inovações positivas no campo social, além de mobilizar e integrar agentes capazes de promover transformações na realidade em que vivem os excluídos.
A revista é trimestral e pode ser adquirida por assinatura, no valor de R$ 40 por ano, pelos telefones (21) 439-9096 e 494-6766 ou pelo e-mail comunicarte@alternex.com.br.
Atualização
A Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação está trabalhando para montar as bases de implantação do programa Parâmetros em Ação, que visa à formação continuada de professores para atuarem em classes de alfabetização e com turmas de 1a a 8a série. A meta é formar representantes nos próprios municípios, ou pólos de municípios, interessados em receber o programa, a fim de que estes coordenem o processo permanente de aprendizagem dos professores.
O passo inicial foi dado em fevereiro deste ano, em Irecê (BA), que integra um pólo de 11 municípios. Segundo Rosângela Barreto, coordenadora-geral do projeto, os municípios interessados devem fazer a solicitação diretamente ao ministério, que enviará uma equipe de trabalho.
Controle remoto
Em setembro do ano passado, a edição no 335 da revista Problemas Brasileiros mostrava, em matéria de capa, a indignação do telespectador brasileiro diante do baixo nível, salvo raras exceções, da programação das emissoras de TV do país. Durante o Encontro Latino-Americano sobre TV de Qualidade, patrocinado pelo Sesc de São Paulo e pelo Instituto Goethe, realizado em agosto daquele ano, houve um extenso debate sobre o assunto e propostas foram apresentadas. Entre elas, a adoção do V-chip, um dispositivo que permite aos pais selecionar os programas para seus filhos. Até agora, porém, a discussão se adotar mecanismos de controle é abrir a porta para a volta da censura não chegou a bom termo, e enquanto isso os interesses econômicos continuam falando mais alto.
Para não deixar que a polêmica caia no esquecimento, a Summus Editorial oferece uma alternativa àqueles que não aceitam a ditadura televisiva. Trata-se do "Manual do telespectador insatisfeito", de Wagner Bezerra. Publicitário, roteirista e diretor de televisão, o autor diz que a sociedade não deve se encolher diante do exacerbado poder da TV brasileira e que é possível lutar por mudanças que tornem a programação menos indigesta.
Nessa mesma linha, a editora tem outra obra, de 1997: "A melhor TV do mundo O modelo britânico de televisão", de Laurindo Lalo Leal Filho, que mostra como, submetida a um rigoroso controle público, a BBC tornou-se referência de televisão de qualidade em qualquer parte do mundo.
Se não fossem as ONGs...
O perigo ronda 75% dos parques e reservas nacionais do Brasil, que tem apenas 1,85% de seu território oficialmente protegido por lei, contra 6% da média mundial. O motivo, tanto quanto a escassez de recursos, é a falta de políticas voltadas para a preservação. Embora tenha uma das maiores biodiversidades do mundo, o país pouco zela por sua riqueza natural.
Um terço das florestas tropicais do planeta estão na Amazônia, de onde sai 75% da madeira em tora no Brasil. Essa exploração, da forma como é feita, resulta em grande estrago: o corte de uma árvore provoca a perda de outras 27, na queda e durante o transporte. Por conta disso, cerca de 15% da floresta original já foi destruída.
Não fosse a ação das organizações não-governamentais (ONGs), cujo trabalho na área ambiental é enfrentar esse e outros desafios, o Brasil estaria praticamente indefeso contra a devastação. É necessário que as autoridades impeçam que a busca do lucro fácil de hoje se transforme numa catástrofe amanhã e se empenhem na busca de alternativas que permitam um desenvolvimento sustentável.
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