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Carta ao leitor

Não poderia passar em branco um fato extremamente significativo sobre esta edição: é a primeira do ano 2000, data que gera há décadas, senão séculos, grandes expectativas. Muito mais que uma mera mudança numérica, ao longo dos tempos este ponto do calendário foi se tornando um símbolo de futuro: um prenúncio de catástrofe, para os pessimistas, ou de prosperidade, para os otimistas.

Boa ocasião para destacar um assunto que permite esperar algo de positivo dos novos tempos. Trata-se do terceiro setor, uma fonte crescente de iniciativas de alcance social. Formado pelas entidades filantrópicas, ONGs e congêneres, esse setor (pelo menos em tese) não deve satisfações a conveniências políticas, como os governos, nem à pressão do lucro, como as empresas – os dois primeiros setores. Resultado, em última instância, do sentimento de solidariedade e do desejo espontâneo de contribuir para dias melhores, esse movimento talvez seja uma das melhores formas de retratar a consciência coletiva da população que o gerou.

Se isso for verdade, a matéria de capa, um perfil do terceiro setor nacional, traz boas notícias sobre o nosso país: o brasileiro engaja-se em causas sociais e filantrópicas muito mais do que se pensava, e esse movimento só tende a crescer. Um exemplo para Brasília.