Sesc SP

Matérias da edição

Postado em

Mosaico

JORGE LEÃO TEIXEIRA


Ilustração: Leandro Shesko

Haja pinga – A crise no Senado Federal beneficiou, por tabela, a velha e esquecida marca de cachaça Senador, que voltou a ser muito vendida nos balcões dos botecos de beira de estrada. E à medida que a crise cresceu, também aumentou o preço da pinga. Quando os boletins secretos de nomeações viraram manchete, as garrafas já tinham triplicado de valor...

Bala na agulha – Uma concessionária de veículos do estado americano do Missouri está oferecendo um fuzil AK-47 de graça a cada comprador de uma picape nova ou usada, promoção que virou sucesso. Não é a primeira vez que a Max Motors, de Kansas City, dá esse tipo de brinde. Em 2008 o comprador de qualquer veículo ganhava uma pistola novinha em folha, devidamente municiada.

Ligeirinhos – Menos de 48 horas depois do show no Maracanã, comemorando os 50 anos de carreira de Roberto Carlos, exibido pela TV Globo, cópias do programa já eram vendidas por R$ 10 por camelôs que operam no centro do Rio de Janeiro. Alguns chegavam a comercializar dois CDs por R$ 15, a fim de faturar o máximo antes que a polícia entrasse em ação, mobilizada pela gravadora Sony Music, que pretendia lançar a gravação somente no fim do ano.

Pronto-motos – Uma blitz nas favelas de Manguinhos, que margeiam um trecho da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, propiciou a descoberta de um hospital de campanha clandestino, dotado de enfermaria para tratamento de feridos e de uma farmácia abastecida com um invejável sortimento de remédios. Além do hospital, funcionava no local uma garagem para motos roubadas, que abrigava cerca de 50 veículos, incorporados à frota dos assaltantes ou "esquentados" para venda a incautos.

Manda quem pode – O turismo canino continua de vento em popa, com a multiplicação de resorts e pousadas especializados em hospedar e divertir os cães de estimação e seus orgulhosos donos. Já existe até uma agência de turismo que acena com o acesso da cachorrada aos esportes radicais, como voos em asa delta e mergulhos em rapel.

Pisada na bola – Candidatíssima à sucessão de Lula, padrinho de seu roteiro rumo ao Planalto, Dilma Rousseff derrapou na emoção ao usar da palavra no palanque presidencial, em Palmeira dos Índios, Alagoas, no início da fala em que saudou o povo de "Palmeira das Missões", gafe que provocou protestos do povão presente ao comício.
Contornado o equívoco, alguém no palanque disse a um cacique político: "Vamos torcer para que Graciliano Ramos não lhe apareça num pesadelo para tomar satisfações". O escritor foi prefeito de Palmeira dos Índios de 1928 a 1930, sendo autor de relatórios famosos sobre a administração e os problemas do município.

A los toros! – De repente, parecia a festa de Pamplona, na Espanha, onde soltam os touros na rua, num salve-se quem puder. Um boi branquelo, mal-intencionado, pintou o diabo em uma rua de São Paulo: trombou com carros, atropelou incautos e chifrou os policiais e valentes metidos a Manolete...

Jacksonianas – Quem garante a fofoca é o ex-responsável pela segurança de Michael Jackson na Inglaterra: o cantor teria congelado seu esperma, de olho numa chance de um dia poder reviver via clonagem. Segundo o informante, Michael temia ser esquecido após a morte e desde os anos 1990 acompanhava descobertas científicas ou mesmo sem fundamento sobre congelamento de corpos para futura clonagem. Era obcecado pela ideia de seu fã-clube, um belo dia, poder calar o grito de guerra "Elvis não morreu" com o brado "Michael Jackson ressuscitou"...
Talvez para compensar, Michael Jackson vai reviver no carnaval carioca, pois a maior fábrica especializada do Rio já começou a criar máscaras do cantor, para uso imediato ou pré e pós-carnavalesco. 

 

Comente

Assine