Com a criação
do Sesc, o empresariado assumiu o compromisso com a sociedade brasileira
de extrapolar a gestão dos negócios e identificar-se com
a necessidade de transformação social - uma responsabilidade
que se estende para além do desenvolvimento exclusivamente focado
no pilar econômico, uma tarefa alicerçada na melhoria da
qualidade de vida dos trabalhadores no comércio e serviços
e seus familiares, público prioritário da entidade.
Essa atitude responsável vem sendo fortalecida e amadurecida no
decorrer dos 60 anos da instituição. Hoje, um país
que queira se manter no caminho do desenvolvimento econômico e social
deve estar envolvido, nos mais variados âmbitos, na busca da qualidade
de vida de sua força de trabalho, proporcionando-lhe subsídios
para o bem-estar social. Nestas
seis décadas, o que podemos constatar é que o empresário
de comércio e serviços soube se antecipar aos dias e percorre
uma trajetória baseada no olhar visionário e empreendedor,
e na crença de uma sociedade mais justa.
Para uma empresa se manter no mercado, sua vida útil deve ter como
um de seus pilares de sustentação a qualificação
profissional e o constante aperfeiçoamento de seus funcionários.
Muitas são as formas de realizar tal empreendimento, que deve ter
como premissa o investimento no capital humano. Uma delas pode ser a união
de forças entre empregados e empregadores, no sentido de harmonizar
possíveis desequilíbrios mundanos para a saúde da
mente e do corpo de toda a sociedade.
Abram
Szajman
Presidente do Conselho Regional do
Sesc no Estado de São Paulo
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