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Por dentro da cultura maker
Eu tinha essa coisa: gostava de ver como era dentro.
Ganhava um brinquedo, um bichinho, um carrinho... e ia lá e desmontava.
Tinha hora que voltava a funcionar; tinha hora que não voltava.
Foi assim que Roberto Stelzer começou a montar e desmontar de tudo, ainda na infância. Tinha à mão uma caixinha de ferramentas de seu avô – havia uma oficial, dos adultos, e outra, de pequenas ferramentas que eram liberadas aos garotos.
Se na época habituou-se ao universo de chaves de fenda, pregos e martelos, hoje manipula equipamentos bem diferentes: cortadoras a laser, fresadoras e maquinas de impressão 3D, que fazem parte de seu cotidiano no Garagem Fab Lab.
Stelzer é um dos fundadores desse laboratório de fabricação digital em São Paulo, parte de uma rede internacional de Fab Labs. De dentro desse espaço, ele nos contou que gosta de se definir como um inventor. Também poderíamos chamá-lo de maker, um adepto da cultura do faça-você-mesmo, que acredita que pessoas comuns são capazes de construir, consertar, modificar e fabricar basicamente qualquer coisa.
Cercado de objetos que ele mesmo criou – cadeiras, mesa, carrinhos e até uma pista de corrida! – ele falou sobre fazer, ensinar, aprender e viver com simplicidade, apesar de (ou com a ajuda de) toda a tecnologia a sua volta:
Roberto Stelzer está na programação do FestA! Festival de Aprender 2018
Ele fala sobre ferramentas de fabricação digital, no Sesc Campinas (03/03, 10h às 17h)
A cultura maker vai estar presente em todas as unidades durante o festival.
Em sescsp.org.br/festa você pode escolher o que fazer, entre mais de 500 atividades gratuitas, de 2 a 4 de março!
Mais sobre os Fab Labs:
Da abreviação para “laboratório de fabricação” (em inglês), os Fab Labs estão presentes em vários países e são espaços de criatividade, inovação e a prototipagem de ideias, através do acesso a equipamentos e conhecimento. Além do Garagem FabLab, um laboratório independente, há uma rede de fab labs públicos em São Paulo, a Fab Lab Livre SP.