Sesc SP

Matérias da edição

Postado em

Nesta Edição

Uma rápida volta pela cidade, mesmo sem um olhar muito atento, flagra nas placas publicitárias, nas camisetas dos passantes, nos nomes de lojas, e nas conversas mais informais a presença de palavras estrangeiras. São termos emprestados de outras línguas que os falantes do português se apropriam em diversos momentos do cotidiano.

Um exemplo muito recorrente desse uso é a informática. A cada nova tecnologia importada, uma enxurrada de termos acompanha o processo. Por isso, palavras como printar, deletar, mouse, startar são cada vez mais comuns.

Outras palavras "de fora" já passeiam pelas ruas há mais tempo e quase ninguém percebe. Abajur, restaurante, sauna, iglu são exemplos de vocábulos emprestados que já tomaram a forma da ortografia verde-amarela.

Porém, a discussão acerca dos vocábulos estrangeiros extravasa a abrangência meramente lingüística. Ela tem a ver com o intercâmbio cultural que sempre houve entre os variados povos do mundo, mas que com o incremento tecnológico tornou-se muito mais sensível. Assim, a invasão de termos alheios faz parte de um processo complexo que abrange conceitos como soberania, autonomia e xenofobia.

Tomando parte dos debates, a matéria Torre de Babel discute a presença (e os efeitos) dos estrangeirismos no português.
Esta edição traz ainda a reportagem Solidariedade civil, que mostra como o treinamento de lideranças comunitárias e o trabalho voluntário podem ser benéficos se bem orientados. A matéria Equilíbrio saudável elenca uma série de práticas corporais que devem fugir dos modismos passageiros. Nas páginas desta edição conheça a nova unidade do Sesc, em Araraquara. A entrevista do mês apresenta a historiadora Laura de Mello e Souza e, fechando a edição, o Em Pauta-500 anos debate o lazer enquanto Ficcão publica um conto inédito de António Bivar.

A redação