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Nesta Edição

Postado em 01/07/2000

Uma rápida volta pela cidade, mesmo sem um olhar muito atento, flagra nas placas publicitárias, nas camisetas dos passantes, nos nomes de lojas, e nas conversas mais informais a presença de palavras estrangeiras. São termos emprestados de outras línguas que os falantes do português se apropriam em diversos momentos do cotidiano.

Um exemplo muito recorrente desse uso é a informática. A cada nova tecnologia importada, uma enxurrada de termos acompanha o processo. Por isso, palavras como printar, deletar, mouse, startar são cada vez mais comuns.

Outras palavras "de fora" já passeiam pelas ruas há mais tempo e quase ninguém percebe. Abajur, restaurante, sauna, iglu são exemplos de vocábulos emprestados que já tomaram a forma da ortografia verde-amarela.

Porém, a discussão acerca dos vocábulos estrangeiros extravasa a abrangência meramente lingüística. Ela tem a ver com o intercâmbio cultural que sempre houve entre os variados povos do mundo, mas que com o incremento tecnológico tornou-se muito mais sensível. Assim, a invasão de termos alheios faz parte de um processo complexo que abrange conceitos como soberania, autonomia e xenofobia.

Tomando parte dos debates, a matéria Torre de Babel discute a presença (e os efeitos) dos estrangeirismos no português.
Esta edição traz ainda a reportagem Solidariedade civil, que mostra como o treinamento de lideranças comunitárias e o trabalho voluntário podem ser benéficos se bem orientados. A matéria Equilíbrio saudável elenca uma série de práticas corporais que devem fugir dos modismos passageiros. Nas páginas desta edição conheça a nova unidade do Sesc, em Araraquara. A entrevista do mês apresenta a historiadora Laura de Mello e Souza e, fechando a edição, o Em Pauta-500 anos debate o lazer enquanto Ficcão publica um conto inédito de António Bivar.

A redação

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