Postado em
Como foi concebida a exposição Papéis Efêmeros: memórias gráficas do cotidiano
Quem visitou o Sesc Ipiranga nos últimos dois meses percebeu que a unidade está tomada por diversos papéis ditos 'efêmeros'. Mas se você parar um pouco e prestar atenção nestes papéis, vai perceber que na verdade eles não são nada fugazes.
A exposição “Papéis Efêmeros: memórias gráficas do cotidiano” apresenta uma coleção inusitada - para não dizer curiosa - e traz embalagens, cardápios, rótulos, decalques e outros materiais de descarte rápido, mas que têm funções necessárias e importantes como proteger e informar. A mostra é fruto da parceria de duas instituições, Sesc e USP; o acervo foi cedido do Museu Paulista da Universidade de São Paulo - ou Museu do Ipiranga, como é mais conhecido - e a exposição foi prorrogada e ficará no Sesc Ipiranga até 9 de setembro de 2018.
São cerca de 500 peças gráficas que foram guardadas ao longo do tempo pelo Museu, grande parte do acervo pertence a Coleção Egydio Colombo. Colombo era historiador da arte e arquiteto e em sua coleção, doada ao museu em 2003, se encontra desde filipetas de oráculos até embalagens de bebidas e cigarro.
Reunimos os curadores da exposição, o designer Chico Homem de Mello e a diretora do museu Solange Ferraz de Lima, a equipe de restauro do Museu, o artista visual Marcos Blau e o técnico de impressão Valdir Flores para contar um pouco do processso de curadoria dos materiais e o que você pode esperar da exposição.
Saiba mais e consulte a programação completa aqui.