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UMA CIDADE PARA TODOS

Associações de bairro, ONGs e cidadãos preocupados com a degradação de áreas urbanas organizam iniciativas de sucesso para revitalizar espaços públicos de São Paulo

 

Em 2003, o bairro do Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, ganhou uma área verde em meio aos vários restaurantes e prédios particulares existentes na região, quando foi criada uma praça na Rua Amauri, no lugar de um antigo casarão. A criação de um novo espaço público na região encontra seu maior mérito no fato de que, de acordo com estudiosos, é fundamental para a saúde de uma cidade a existência de locais que possam servir de pontos de encontro e convivência para os cidadãos. "Uma cidade só funciona enquanto tem essa capacidade de sociabilizar as pessoas, promover a vida social, a vida urbana", afirma o professor de arquitetura e projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Pellegrino. "Caso contrário, vira um aglomerado de gente, uma coisa que não funciona." Para que o pior não aconteça, outras iniciativas vão se somando em prol da revitalização de espaços para o uso comum. Segundo a antropóloga Fraya Frehse, ligada ao Núcleo de Antropologia Urbana (NAU) da Universidade de São Paulo (USP), trata-se de exemplos de uma divisão de responsabilidade entre agentes sociais e o poder público. "É inevitável reconhecer que a sociedade está exercendo tarefas para as quais existem verbas e atribuições específicas por parte do poder público", diz. Por outro lado, ainda segundo a antropóloga, também professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, isso não quer dizer que as pessoas não tenham um papel importante na organização e manutenção da cidade. "Quem joga lixo nas ruas e praças são os cidadãos, não o poder público."

 

GRAFITE, PICHAÇÃO E CIDADANIA
Uma dessas ações tem partido da Associação Cidade Escola Aprendiz, ONG fundada em 1998 pelo jornalista Gilberto Dimenstein. Entre suas atuações, o Aprendiz une cidadania, educação e arte na criação de projetos com crianças e jovens que resultam na recuperação de muros de escolas públicas, becos e praças no bairro da Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo. "Estética modifica comportamento", afirma Renato Izabela, coordenador de arte do Aprendiz. "A maneira como você se veste modifica o seu comportamento, logo, a maneira como você 'veste' a cidade modifica o comportamento das pessoas que transitam por ela." Foi essa filosofia que guiou o projeto 100 Muros, que, há cinco anos, espalhou por uma centena de muros da Vila Madalena mosaicos pintados por alunos de escolas públicas e particulares da região. Além dos muros, o beco ao lado da sede do Aprendiz, na Rua Belmiro Braga, também foi beneficiado pelas ações do projeto. Antes intransitável pela sujeira e falta de segurança, o local hoje é conhecido como o Beco-Escola. Toda coberta por grafites, a passagem, aberta ao público durante o dia, é palco de aulas de arte, música e de atividades de lazer.
A iniciativa deu tão certo que se espalhou pela cidade. Por meio desse trabalho, batizado de Intervenções Urbanas, o muro do Instituto Goethe, em Pinheiros, e as colunas que sustentam o Elevado Costa e Silva, o Minhocão, na região central, se transformaram em suporte para a expressão do grafite e até mesmo da pichação - que, sob a orientação dos coordenadores do projeto, torna-se mais elaborado e ganha status de arte. O alvo atual da iniciativa são os muros dos cemitérios públicos da cidade. O artista plástico Eymard Ribeiro, coordenador das intervenções, explica que o trabalho busca aliar o grafite e a pichação à consciência de que essas expressões também podem resultar em cidadania. "O que a gente quer com esses pichadores, o que está embutido no nosso discurso é que estamos fazendo um lance para a cidade." Segundo a professora Fraya Frehse, iniciativas com essas trazem uma crítica social. Tomando por base o conceito de "monumento" dado pelo sociólogo francês Henri Lefebvre (1901-1991) - segundo o qual esses elementos urbanos são "expressões histórico-culturais do belo e do poder que os homens foram esculpindo no espaço urbano ao longo do tempo" -, a antropóloga segue: "O fato de pedestres, passageiros de ônibus, transeuntes, todos, serem confrontados em sua rotina com manifestações artísticas, como mosaicos e grafites em praças, com logradouros públicos desprovidos de lixo pelo chão etc., aproxima-os em certa medida dos 'monumentos' que a cidade pode abrigar".

 

 

UM PÉ DE QUÊ?
O desejo de melhorar o lugar onde mora levou a empresária paulistana Rosely Brancaglione a criar, no ano passado, o Projeto Vila Viva, cuja primeira ação foi identificar as cerca de 100 espécies de árvores existentes no bairro de Vila Madalena. "Tudo começou quando comprei um apartamento que dá de frente para a Praça Rafael Sapienza [uma das praças do bairro]", conta Rosely. "Eu via aquele verde todo e ficava extasiada. E como o meu companheiro é de Paraty [no estado do Rio de Janeiro], um lugar de grande beleza natural e onde as pessoas conhecem sua natureza, acho que fiquei com um pouco de inveja desse conhecimento", diz em tom de brincadeira. Para concretizar sua vontade de conhecer mais a flora do bairro - e oferecer essa fonte de informação a outras pessoas -, Rosely recorreu ao Departamento de Botânica da USP em busca de assessoria técnica para seu projeto. "Fui à USP com a cara e a coragem", diz. "O professor que depois veio a coordenar o projeto, José Rubens Pirani, estava de férias, mas esperei que ele voltasse, sentei na frente dele e comecei a falar. Expus minha idéia e ele a achou bárbara. Inclusive ele me disse que era um meio de a academia entrar em contato com a comunidade." O próximo passo foi conseguir autorização da Prefeitura de São Paulo. "A idéia foi bem recebida pelo pessoal da Subprefeitura de Pinheiros", afirma. "Mas eles não sabiam como me encaixar na burocracia." Segundo a empresária, a saída foi criar um termo de doação das placas para a cidade segundo o qual Rosely se comprometia a mantê-las. "Eu tinha como pagar, tinha quem me ajudasse a fazer, só precisava da autorização." Com tudo resolvido, no dia 21 de setembro de 2005, Dia da Árvore, foi entregue a primeira etapa do projeto, que consistiu na identificação das espécies de parte do bairro.

 

AMIGOS DO BAIRRO
As associações de bairro também têm papel de destaque na recuperação e manutenção de espaços públicos. Na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, o exemplo é dado pela Associação dos Amigos das Praças da Rua Curitiba e Entorno (Aprace), criada em 1997. Formada por moradores e comerciantes locais, a organização conseguiu devolver aos moradores duas praças da região, que se encontravam abandonadas e sem segurança, e revitalizar as áreas vizinhas. Segundo José Carlos Chaker Saba, diretor-executivo da Aprace, as praças eram apenas "um monte de árvores" sem cuidado algum. "Hoje, a gente poda as árvores e mantém o local de acordo com as orientações da prefeitura [de São Paulo], com a qual firmamos um termo de cooperação. Tem até uma pista de corrida na calçada."
O Jardim das Bandeiras, bairro da Zona Oeste da capital, também tem seus defensores. A arquiteta e urbanista Lucila Lacreta, presidente da associação de amigos do bairro e diretora do Movimento Defenda São Paulo - que congrega cerca de 80 dessas instituições nas zonas Oeste e Sul -, é uma das pessoas em constante contato com a Subprefeitura da Lapa, da qual o bairro faz parte. "Se a gente não se mexer, não exigir, não reivindicar, ninguém vai fazer nada por nós", afirma Lucila. Entre as principais ações da Associação Amigos do Jardim das Bandeiras está a recuperação de quatro grandes praças da região, um total, segundo informa Lucila, de 20 mil metros quadrados de área gramada. "Nós tomamos conta desses locais há nove anos", explica. "Todo mundo usufrui. O bairro melhora, a relação entre as pessoas, entre os vizinhos também. Porque existem pontos de encontro para exercer a convivência e o lazer coletivo."

 

PORTAS ABERTAS
Na região central de São Paulo é a Associação Viva o Centro, criada em 1991 por um grupo de empresários, que realiza ou intermedeia iniciativas populares de revitalização e manutenção de espaços, prédios históricos e monumentos do Centro. Entre seus braços de atuação, são as Ações Locais que melhor traduzem o envolvimento dos cidadãos. "Sempre fui uma pessoa interessada em fazer alguma coisa pelo local onde eu trabalhava, ao lado da Ladeira da Memória", conta a arquiteta Sidnea de Souza Silva, vice-presidente da Ação Local Ladeira da Memória, que cobre as ruas em torno do local onde foi instalado, em 1818, o Obelisco, o monumento mais antigo de São Paulo. "Eu não conhecia ninguém que tivesse o mesmo interesse. Mas, quando a gente tem a idéia de fazer alguma coisa, tem de pensar que as portas fechadas sempre irão se abrir." E, de fato, se abriram. Na procura por um caminho que levasse à recuperação da área, a arquiteta descobriu a Associação Viva o Centro. "Já havia interesse da associação em criar um núcleo naquela região, uma das únicas que ainda não contavam com uma Ação Local", conta. "Eu me propus a reunir pessoas para que isso pudesse ser feito." Sidnea se encarregou, então, de distribuir convites nas portarias dos prédios para reuniões e até conseguiu que a Biblioteca Mário de Andrade, em frente à ladeira, cedesse o teatro para os encontros. Entre as conquistas da Ação Local Ladeira da Memória estão as lavagens diárias no local, feitas por funcionários da prefeitura, e a instalação de um posto da Polícia Militar. "Além disso, as pessoas começaram a se sensibilizar e pararam de jogar lixo lá", conta Sidnea. Ao longo dos cinco anos de existência da Ação Local Ladeira da Memória, houve algumas batalhas perdidas. O posto policial, por exemplo, foi retirado na mudança de gestão da prefeitura, e não há previsão de recolocação. Mas houve outros ganhos, como a adoção do local pelo Grupo Votorantim, que custeou a reforma do Obelisco em 2005.

 

O "CACHORRÓDROMO" DA PRAÇA ROOSEVELT
Presidente da Ação Local Praça Roosevelt, o advogado Enrique Martí acompanhou a degradação do local da janela do apartamento onde mora, em frente à praça. "A partir do momento em que não fizeram mais a manutenção da praça, lá pelos anos 80, a decadência veio a galope, rápida e brutal", declara. "A ponto de as pessoas terem medo de atravessar a praça, medo de ir ao mercado. Além disso, havia um muro que impedia que se visse o que acontecia lá dentro. Os furtos eram freqüentes, houve até homicídios, sem contar a prostituição e o tráfico de entorpecentes." Enrique explica que os "novos usuários" do local chegaram até a descobrir uma forma de desligar as luzes da praça, agravando ainda mais o problema. "Foi quando o comércio começou a ir embora, a agência dos Correios que tinha aqui fechou, os artesãos se foram também." A partir de 1995, com a criação da Ação Local Praça Roosevelt, a área começou a sentir os primeiros ventos de mudança. "Quem iniciou isso foram colegas meus que moram aqui há muito tempo e foram pioneiros", esclarece o advogado. "Foram os que tiveram as brigas maiores, homéricas, com o poder público, que estava completamente desacostumado a ouvir quem quer que fosse." Entre as mudanças conseguidas até agora estão a substituição do muro por grades que permitem maior visibilidade do local, a iluminação recuperada e a criação de um "cachorródromo", espaço para os moradores passearem com seus animais e se sociabilizar. "Houve até o caso de uma senhora idosa que mora sozinha e que, após uma cirurgia, recebeu cuidados de vizinhos de prédio que ela conheceu no cachorródromo", afirma. O advogado credita essas conquistas ao poder de organização da sociedade.

 

BOXE NO VIADUTO
A recuperação de espaços públicos foi associada a ações na área social com a criação de uma academia de atividades físicas embaixo do Viaduto do Café, na região do bairro do Bixiga. Tudo começou com o pedido que um garoto morador de rua fez ao treinador de boxe Nilson Garrido, pai do pugilista Fábio Garrido, há cerca de dois anos. "O menino chegou para mim e disse: 'Tio, por que o senhor não me treina?'", conta Garrido. "Na época, meu filho tinha se recuperado de um grave acidente que teve nos ringues. Como eu pedi a Deus que meu filho fosse salvo e ele me atendeu, resolvi atender ao pedido desse menino." O treinador retirou os equipamentos que tinha em sua academia de boxe no bairro de Artur Alvim, Zona Leste, e levou tudo para debaixo de uma passarela no Vale do Anhangabaú, no Centro. De lá, depois de solicitar à prefeitura um espaço maior, conseguiu ser legalmente instalado onde está hoje. "Isto antes era um túnel escuro, cheio de perigos", conta Garrido. "Agora está cheio de gente treinando, fazendo boxe, musculação." Corina Batista de Oliveira, fundadora da ONG Cora Sol Nascente, ficou sabendo do projeto e se associou a Garrido na empreitada. "Nós literalmente trouxemos luz ao local", explica. "Quando chegamos aqui os moradores ficaram desconfiados, mas ao verem como isso fica à noite, iluminado, cheio de vida, nós conquistamos a simpatia deles." Atualmente, o espaço atende cerca de 150 pessoas por dia. São idosos, adultos e crianças interessados não somente no ringue de boxe que chama a atenção de quem passa pelo local, mas também em usar a biblioteca improvisada. Garrido faz questão de acompanhar o trabalho de perto. Não satisfeito em ter levado sua academia para a rua, o treinador decidiu morar também sob o viaduto, num pequeno quarto com cama, banheiro e uma televisão.

 

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Sociedade em ação
Benefício público

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sociedade em ação
Projetos e atividades realizados pelas unidades do Sesc reúnem agentes envolvidos na recuperação do patrimônio cultural, histórico e ecológico de São Paulo

 

As unidades do Sesc oferecem às regiões onde se instalam mais do que um centro de atividades de cultura, lazer e esporte aberto a todos. Os projetos muitas vezes utilizam espaços públicos e é freqüente a parceria com a sociedade organizada. A seguir algumas iniciativas:

Sesc Carmo (Centro) - O Projeto Curumim, voltado para crianças de 7 a 12 anos, é um dos que mais utilizam equipamentos e praças da região onde a unidade se encontra. Um dos exemplos foi a mostra fotográfica Olhar em Preto e Branco, na qual foram expostas, em janeiro, na Estação Sé do metrô, 70 imagens criadas pelas crianças que clicaram lugares e monumentos do Centro. Já em São Paulo de Todos os Versos, parte da programação do Sesc em comemoração ao aniversário de 453 anos da capital, atores e contadores de história declamaram aos que passavam pela Estação Sé versos sobre a cidade. Entre os eventos que podem ser conferidos ao longo do ano, estão o projeto Centro em Cena, que apresenta espetáculos de arte de rua na Praça do Poupatempo, localizada ao lado da unidade; os Concertos Sesc Carmo, que levam música instrumental e erudita a igrejas que compõem o patrimônio histórico e arquitetônico da região; e o Janelas do Cotidiano, intervenções artísticas em homenagem a grandes poetas brasileiros realizadas em praças.

Sesc Interlagos (Zona Sul) - No campo da valorização e recuperação do patrimônio ecológico da cidade, a unidade apresenta vasta programação. As ações externas de intervenção socioambiental, coordenadas pela equipe de Gestão Ambiental da unidade, planejam, executam e acompanham programas em parceria com lideranças comunitárias, agentes locais de saúde, educadores das redes pública e particular de ensino, associações de bairro, organizações não governamentais (ONGs) e com o poder público. Entre muitos exemplos, está o trabalho desenvolvido com a Associação de Moradores do Jardim das Gaivotas - cuja principal atuação é promover a arborização do bairro e a recuperação da área de manancial da Represa Billings (foto). O Sesc participa oferecendo cursos de educação ambiental e arborização urbana, além de elaborar cartilhas de orientação. Já a sociedade Amigos do Parque Terceiro Lago, que também trabalha para o aumento de áreas verdes no local e para a revitalização da represa, conta com o auxílio da unidade na orientação técnica sobre as espécies nativas de mata atlântica mais adequadas para a região.

Sesc Itaquera (Zona Leste) - A unidade sedia, desde 2005, as reuniões realizadas pelo projeto Rede 21, iniciativa do grupo de trabalho de meio ambiente, um dos braços de atuação do Fórum de Desenvolvimento da Zona Leste. Além de ceder o espaço, o Sesc Itaquera participa das discussões, auxilia na articulação dos atores envolvidos e promove seminários. A Rede 21 é fruto de uma parceria entre o Fórum e a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo.

Sesc Santo Amaro (Zona Sul) - A unidade desenvolve o projeto Caminhos de Santo Amaro. Dividido em diversas etapas - entre elas, um levantamento de dados do local, pesquisas de campo e discussões sobre a história e a evolução do bairro - o trabalho levou à construção de uma maquete (fotos) de 84 metros quadrados do bairro, montada por mais de 400 crianças e jovens da rede pública e particular de ensino. O objetivo do projeto foi despertar neles o interesse em conhecer melhor a realidade do bairro e, conseqüentemente, da cidade como um todo. A maquete gigante fica exposta no Poupatempo Santo Amaro, na Rua Amador Bueno, 176, até 10 de março.

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Benefício público
Duas novas unidades do Sesc contribuem para revitalização do Centro de São Paulo

Cada unidade do Sesc São Paulo em funcionamento constitui-se numa intervenção na organização urbana dos locais onde se instalam. O compromisso é tanto estabelecer um diálogo com o espaço ao seu redor quanto re-qualificar ou mesmo redimensionar as funções das áreas públicas e privadas que compõem a paisagem urbana das cidades e bairros, seja na capital, seja no interior ou litoral do estado. É de acordo com essa filosofia que estão sendo concebidas as duas futuras unidades da instituição, ambas na região central da cidade: o Sesc 24 de Maio e o Sesc Bom Retiro. Localizadas em áreas estratégicas para os projetos de revitalização urbana, as novas unidades erguem-se com objetivo de valorizar os aspectos urbanos e culturais do centro histórico da metrópole - tanto no que diz respeito a sua arquitetura quanto à sua ação programática -, além de atuarem como parceiras de entidades que promovam iniciativas voltadas a revitalização dos espaços públicos, monumentos e equipamentos da região. "Em São Paulo, assim como em outras metrópoles do mundo, é bom lembrar que as regiões centrais demandam soluções urbanas permanentes para a garantia e a manutenção de sua vitalidade", afirma Sérgio José Batisttelli, superintendente da Assessoria Técnica e de Planejamento do Sesc São Paulo. "E essas ações podem ser traduzidas em planos e cronogramas de reforma de espaços e edifícios públicos e ocupações de prédios residenciais e comerciais degradados com ofertas nas áreas de cultura e lazer".

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