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Direito à cidade e cotidiano: população em situação de rua em tempos de pandemia

Em agosto de 2020, na marca das celebrações da Luta da População em Situação de Rua por seus Direitos, o Sesc Carmo apresentou uma série de vídeos que tematizou o direito à cidade a partir da população em situação de rua, principalmente no contexto da pandemia de Covid-19. Em meio a uma crise sanitária que atingiu ao mesmo tempo o mundo todo, muitas contradições do nosso modo de vida foram escancaradas. Um mal-estar que tem a ver com a saúde, mas também com outras dimensões da nossa vida em comunidade: a desigualdade social, as condições de vida e trabalho precários, discursos e ações de intolerância. Em contraposição, fomos confrontados com a necessidade de atitudes fundamentalmente éticas, coletivas, altruístas, solidárias e radicalmente humanitárias.

As entrevistas, conduzidas por Fernanda Almeida, que é assistente social de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Serviço Social e Saúde da FAPSS-SP, e com direção técnica e edição de Beto Amorim, abordam todas essas questões do cotidiano nas ruas, antes e durante a pandemia. Aqui você confere os quatro vídeos da série. No priemeiro, o entrevistado Jorge Broide que é psicólogo, psicanalista e doutor em Psicologia Social, faz uma reflexão sobre a complexidade e diversidade da composição da população em situação de rua, além de discutir estratégias de políticas públicas para a mesma.


A segunda convidada foi Katia Muniz Amiarati, que é enfermeira, pós-graduada em saúde da família e comunidade e especialista em enfermagem em saúde mental e psiquiátrica. Neste vídeo, ela faz uma reflexão sobre as condições de saúde e os serviços existentes para a população em situação de rua.

 


Os entrevistados do terceiro vídeo são membros da Rede Rua. Alderon Costa e Darcy da Silva Costa falaram sobre o tema "Isolados nas calçadas: Resistência e sobrevivência do Povo de Rua".


No último vídeo da série, tanto o direito à cidade quanto cotidiano são conceitos articulados a partir do tema: “Não tenho casa para ficar em casa”. A conversa foi com o educador popular Luiz Kohara, que é membro da coordenação do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, assessor do Centro de Apoio e Assessoria a Inciativas Sociais (CAIS), colaborador da Rede BrCidades, assessor da Pastoral Nacional do Povo da Rua, doutor em Arquitetura e Urbanismo.