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Leonardo Germani

Resumo

O uso de inteligência artificial e a capacidade de se processar e analisar volumes imensos de dados, a tendência chamada “Big Data”, parece cada vezmais próxima da nossa realidade cotidiana, deixando os filmes futuristas de ficção científica menos surpreendentes. De carros autônomos a robôs que ajudam no diagnóstico de doenças, começamos a conhecer experiências concretas e a discutir as implicações do uso dessas tecnologias em nosso dia a dia.
Este artigo analisa a aplicação da inteligência artificial ao campo da gestão cultural, avaliando casos concretos e seus impactos positivos e negativos. Ainda, avaliam-se algumas possíveis oportunidades e, claro, riscos tal como o esvaziamento de competência das instituições enquanto se terceiriza trabalho intelectual para serviços externos. O texto aponta, por fim, pontos de atenção
na aplicação da automação no campo da cultura e das instituições culturais.

Palavras-chave: Inteligência artificial. Big Data. Gestão Cultural.

 

Abstract

The use of artificial intelligence and the ability to process and analyze huge volumes of data, the so-called “Bid Data”, seems to be closer to our daily reality. From autonomous cars to robots that help diagnose diseases, we begin to know concrete experiences and discuss the implications of using these technologies in our daily lives. This article analyzes the application
of artificial intelligence to the cultural management field, evaluating concrete cases and their positive and negative impacts. It also analyzes some possible opportunities and, of course, risks, such as emptying institutions of competence while outsourcing cognitive work to external services and becoming dependent on them. The text highlights, finally, points of attention in the application of automation in cultural institutions.

Keywords: Artificial Intelligence. Big Data. Cultural Management.

 

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