Postado em
Carta ao leitor
A ciência garante: o ser humano pode viver mais, e isso já está acontecendo. Segundo projeções, uma das conseqüências do prolongamento da vida será um significativo aumento da proporção de idosos no mundo nas próximas décadas, uma vez que as taxas de natalidade apresentam declínio. Isso, por certo, se tornará um grave problema, num mercado de trabalho em que uma pessoa aos 40 anos já encontra sérias dificuldades para arrumar emprego. A reportagem de capa trata desse tema, mostrando que a sociedade precisa mudar a maneira de ver o idoso e adotar políticas de aproveitamento do potencial desse enorme contingente de velhos, que quase sempre são encarados como um fardo.
Apresentamos também neste número a situação das companhias virtuais depois do vendaval que varreu a Internet, transformando em pó empresas que chegaram a valer fortunas e fizeram brilhar os olhos de investidores em todo o mundo. Agora, mais centradas na realidade, as remanescentes procuram caminhos que lhes garantam a sobrevivência.
Nas telecomunicações, o Brasil, após a privatização do setor, conseguiu um índice de expansão da telefonia, fixa e móvel, que surpreendeu até os mais otimistas. Com a queda de preços das linhas, o telefone se popularizou, chegando à periferia das grandes cidades e a localidades remotas. Apesar disso, o elevado número de reclamações dos clientes prova que o sistema ainda tem problemas, e o principal deles é o preço da tarifa.