Postado em
Nesta Edição
Da redação
Em nenhuma outra época
as mulheres tiveram tamanho prestígio na literatura brasileira. Até
então, a poesia, a ficção e o ensaísmo produzidos
no Brasil ostentavam somente nomes masculinos, salvo poucas exceções.
Hoje, além de conquistar prestígio, as mulheres são grandes
destaques. Reconhecidas por público e crítica, nomes como Lygia
Fagundes Telles, Nélida Piñon, Adélia Prado, para não
dizer das clássicas Clarice Lispector e Cecília Meireles, exibem
seus talentos em títulos adotados em escolas de todos os níveis
e traduzidos para vários idiomas. Tornou-se hábito revistas como
Le Point ou jornais como New York Times trazerem artigos sobre as novas obras
dessas autoras quando publicadas no exterior. Esse avanço, mais a discussão
sobre a existência ou não de uma chamada literatura de cunho feminino,
é tema de capa da edição da Revista E de setembro, com
depoimentos exclusivos das criadoras.
Nas seções de E, a entrevista com o lendário Ademir da
Guia, cantado em verso por João Cabral de Melo Neto, os depoimentos do
crítico e professor de história da arte Agnaldo Farias e do jornalista
e comentarista Juca Kfouri, a Ficção Inédita de Gilberto
Dupas e o Em Pauta focalizando a trajetória da rica cozinha brasileira.
Nas matérias especiais, um panorama do teatro de animação,
a polêmica da informática na produção dos humoristas
e a iniciação esportiva promovida pelo Sesc a partir da Copa AESA.
No Em Cartaz, a programação de nossas unidades em setembro.
Bom proveito.
Danilo
Santos de Miranda
Diretor Regional do Sesc de São Paulo