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Editorial
Ao lado da atividade empresarial,
ações capazes de incrementar a participação social
e a melhoria da qualidade de vida são importantes indicadores de uma
prática efetiva da cidadania. Um exemplo da adoção desses
princípios é o conjunto das ações implementadas
pelo Sesc, entidade criada, mantida e administrada pelo empresariado do comércio
e serviços.
Ao favorecer o acesso a programas socioculturais aos trabalhadores desses setores,
a seus familiares e à comunidade em geral, o Sesc de São Paulo
fundamenta suas ações em valores voltados à educação
informal, que priorizam o conhecimento da diversidade, bem como a interação
entre várias culturas.
Esses pressupostos materializam-se quando, diante dos determinantes da uniformização
cultural, passamos a valorizar cada vez mais expressões provenientes
dos múltiplos aspectos formadores de nossa identidade.
O rico acervo de nossa cultura popular sempre foi alvo de programas e projetos
nas 27 unidades existentes na capital e no interior do Estado. Porque nela encontramos
os traços de originalidade e poder criativo que, muitas vezes, supomos
presentes exclusivamente nos segmentos mais privilegiados da população.
É na dinâmica da cultura popular que ocorre o intercâmbio
de experiências comuns entre as pessoas. São elas que dão
sentido à experiência vivida na comunidade.
Nesse contexto, o Sesc encontra na valorização das legítimas
manifestações populares uma das formas de concretizar sua missão
socioeducativa em prol da coletividade.
Abram Szajman
Presidente do Conselho Regional do Sesc no Estado de São Paulo