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Crédito: Rafael Ianni
Crédito: Rafael Ianni



Selo Sesc completa dez anos dedicados a promover a cultura brasileira e oferece ao público o que faz de melhor – muita música e filmes de qualidade


Com o objetivo de levar ao público lançamentos que atestem a amplitude da produção artística brasileira, o Selo Sesc completa dez anos de existência em 2014. Criado sob a perspectiva de construir um catálogo que mostrasse a diversidade da música produzida no Brasil, o Selo tem se consolidado como um espaço de variadas linguagens artísticas, a partir do lançamento de filmes, documentários e projetos especiais.

“O Selo nasce da necessidade de ampliar o alcance do trabalho e da perspectiva educativa da instituição, reforçando o compromisso do Sesc com a diversidade sociocultural e a democratização do acesso aos bens culturais em suas mais variadas formas e manifestações”, explica o coordenador do Selo Sesc, Wagner Palazzi.

Com lançamentos em música popular, instrumental, para crianças e música de concerto, o catálogo do Selo reúne obras como: Samwaad, disco lançado e trilha do espetáculo de dança homônimo; a discografia de Itamar Assumpção; o CD Rasgando Seda, de Guinga e Quinteto Villa-Lobos, que foi indicado ao Grammy Latino; o DVD com o trombonista Raul de Souza e o disco A Música de Gilberto Mendes, uma retrospectiva das obras do compositor.

Entre os projetos deste ano, o disco Asas do Etéreo, de Tetê Espíndola (foto), traz encartada a primeira edição em CD do clássico Pássaros na Garganta. Estão previstos, ainda, os lançamentos dos DVDs dos documentários O Sal da Terra, de Juliano Salgado e Wim Wenders sobre o fotógrafo Sebastião Salgado, e 7 de outubro, de Carlos Nader, sobre o trabalho do cineasta Eduardo Coutinho.


“O Selo reforça o compromisso do Sesc com a diversidade sociocultural e a democratização do acesso aos bens culturais”

Wagner Palazzi, coordenador do Selo Sesc



Amargo  retorno
O espetáculo Sitdown, em cartaz até 10/8 no Sesc Consolação, conta a história de um comediante brasileiro que volta de uma turnê nos países escandinavos e tenta contar uma piada, mas a opinião pública não gosta e o massacra, tornando-o um bode expiatório de toda a sociedade. Com texto de Michelle Ferreira e direção de Eric Lenate, a peça traz no elenco Danilo Grangheia, Caco Ciocler e Chris Couto, entre outros.


“Componho essencialmente em crioulo, que é a língua na qual a identidade cabo-verdiana toma forma. Sinto que nela produzo algo de diferente nas letras.”

Mayra Andrade, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
A cantora se apresentou no Sesc Pinheiros em junho, lançando seu novo CD Lovely Difficult



“O tema central da peça são as contradições dos desejos. Queremos que o espectador se identifique com o dilema do protagonista.”

Lourenço Mutarelli, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
O quadrinista e escritor é autor da peça A Hora Errada, em cartaz em junho no Sesc Consolação



Encontro de gigantes
Em junho, Jorge Mautner se apresentou no Sesc Pinheiros para o lançamento da caixa Três Tons, de Jorge Mautner (Universal Music), na qual são relançados os três primeiros discos do músico: Para Iluminar a Cidade (1972), Jorge Mautner (1974) e Mil e Uma Noites de Bagdá (1976). O show ainda contou com a participação de Caetano Veloso, parceiro e amigo de Mautner e com quem gravou o álbum Eu Não Peço Desculpa.

Primeiro campo
Em exposição até 12/7, no Sesc Santo André, uma maquete do campo de futebol da Vila de Paranapiacaba, lembrado como o mais antigo do Brasil, foi equipada com fones de ouvido, num convite para que o visitante imagine uma antiga partida de futebol. A mostra Em campo – Monumento Sonoro ao Campo da Vila de Paranapiacaba faz parte da programação Sesc na Copa, que até agosto traz exposições, espetáculos e debates que procuram valorizar aspectos do futebol.

Logo ali, ao lado
Desde de 6/6, o Sesc Ipiranga ocupa um casarão, localizado na Rua Bom Pastor, nº 709. Com uma série de atrações ligadas a várias linguagens artísticas, a programação É Logo Ali traz artistas e coletivos cujas produções dialogam com uma poética do espaço, com o imaginário gerado pela representação de uma casa.

Samba  de raiz
Uma das mulheres mais importantes da história do samba, Dona Ivone Lara se apresentou em junho no Sesc Osasco. Aos 92 anos, a dama do samba foi acompanhada pelo neto e músico André Lara e a cantora Luiza, que fazem parte da banda e dão vida a grandes sucessos como “Acreditar”, “Sonho Meu”, “Alguém Me Avisou” e “Candeeiro da Vovó”.

Reconhecimento
O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc ganhou destaque no prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) de 2014. A premiação aconteceu em abril, no Sesc Vila Mariana. O prêmio é dedicado a destacar os artistas visuais, curadores, críticos, autores e instituições culturais que mais contribuíram para a cultura nacional no ano anterior.