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Em Pauta
De amor e ódio

A prática esportiva é uma garantia constitucional de
todo cidadão. Para fazer cumprir esse direito torna-se necessário estabelecer políticas de fomento ao esporte e à atividade física. Neste Em Pauta - 500 anos, especialistas debatem o assunto
Gianmario Missaglia é vice-presidente da Federação
Internacional de Esporte para Todos
Durante cem anos, a palavra esporte designou um fenômeno social muito diferenciado e complexo, mas essencialmente unitário. A máxima olímpica "citius, fortius, altius" podia sintetizar todas as variantes de uma cultura do corpo e do movimento estreitamente ligada à cultura do industrialismo: uma concepção quantitativa do progresso como crescimento material ilimitado, baseada na aliança entre técnica e trabalho disciplinado.
Dessa concepção do progresso, juntamente com os extraordinários sucessos materiais que mudaram a face da Terra, tocam-se hoje também os limites estruturais: a energia ecológica planetária, o abismo aberto entre o Norte e o Sul, a difusão nos próprios países desenvolvidos de novas formas de alienação e empobrecimento humanos.
Por essa razão, nos países industrializados mais modernos está medrando a idéia da necessidade de uma séria revisão crítica dos princípios culturais, dos mecanismos econômicos e dos objetivos sociais de uma sociedade democrática avançada. A questão se refere também ao esporte: é preciso uma grande renovação cultural para vencer a ameaça do doping, deter a difusão de fanatismos e violências, reduzir o desequilíbrio entre o superesporte (com suas exacerbações comerciais e especulativas) e o esporte para todos que, na maioria dos países, carece de recursos econômicos e de reconhecimentos institucionais adequados.
Por isso é preciso uma nova e moderna política para o desenvolvimento do esporte, baseada em dois princípios:
- o esporte é um direito fundamental de cidadania;
- todos os direitos de cidadania devem ser confirmados na prática esportiva e no movimento esportivo.
O direito ao esporte é luta contra toda forma de exclusão; é educação para a cultura e para a prática motora da infância até a terceira idade; é reequilíbrio entre os níveis de vértice e de base, entre as disciplinas e entre as áreas geográficas, a partir das menos desenvolvidas.
O direito ao esporte é compromisso coerente para que o Estado e as instituições públicas locais assumam plenamente os seus deveres: fixar o objetivo da política esportiva e garantir-lhe as condições sociais e estruturais fundamentais de atuação (escola, instalação esportiva de base, amparo à saúde, proteção do meio ambiente, apoio econômico das atividades esportivas "non profit" e dirigidas às categorias sociais mais desprovidas.
Direito ao esporte significa dar ao esporte plena dignidade cultural, integrando totalmente a cultura esportiva nos programas escolares, na formação universitária, na pesquisa científica e na reflexão sociológica.
Direito ao esporte significa promoção do esporte para todos, adequado aos indivíduos, às diferenças de sexo, de idade, de condição física e de motivações: da proteção à saúde à defesa do meio ambiente, da solidariedade social à descoberta expressiva do movimento, da liberação do corpo à socialização, do jogo ao prazer da competição desinteressada.
Direitos fundamentais são aqueles relacionados à saúde, à segurança no esporte e à integridade física, que também é conscientização dos próprios limites, portanto, direito a uma informação correta, responsável e precisa.
Direitos no esporte são os democráticos e eleitorais dos praticantes, dos atletas e dos técnicos, mulheres e homens, direitos esses que ainda devem ser garantidos em todo sistema esportivo, das sociedades esportivas aos sistemas de representação.
Assegurar os direitos de cidadania no esporte significa lutar contra o racismo, a violência e a degradação da convivência civil que grassam também no esporte e no espetáculo esportivo; é preciso impedir culturalmente, a todo custo, a exaltação da vitória, do "esporte contra alguém", que pode transformá-lo em um triste refúgio de anti-sociabilidade e de frustrações.
São as mulheres e os homens que devem estar no centro do esporte: os aspectos voluntários, associativos e humanísticos do esporte para todos devem equilibrar as razões do espetáculo e do mercado e a cultura dos direitos deve se impor em todo movimento esportivo.
A conquista de um perfil social e cultural mais elevado do esporte é de fato um requisito indispensável para uma sociedade avançada e democrática, na qual a qualidade de vida não se identifique somente com o consumo individual, mas também com o exercício de todos os direitos da cidadania.
Sócrates é ex-atleta, médico e foi
Secretário de Esportes de Ribeirão Preto
Dizer que o esporte é determinante para a formação pessoal do cidadão é redundante, seja quanto aos elementos psicológicos, físicos, morais, de personalidade, seja quanto ao aspecto que insere o indivíduo na sociedade. Isso na teoria.
A prática social evidencia que a redundância se dá na exclusão e no subaproveitamento da aptidão individual do brasileiro para a prática do esporte no que se refere à educação cívica.
Cômodo é afagar o grande atleta olímpico brasileiro e elogiá-lo por seu recorde mundial. Essa cena trivial apenas reflete a forma como o desporto está inserido entre nós: o cinismo da abnegação e o posterior falso orgulho. A nota que deveria ilustrar a imagem é a seguinte: "Parabéns por não só conseguir sobreviver neste país como por ser exemplo nacional". Não é à toa que idolatramos muito mais, já que coletivamente reconhecemos a dupla vitória com méritos exclusivamente próprios.
A Constituição garante o desporto como direito de todos, mas é pouco. De nada serve um direito assegurado se não são garantidas a seu titular formas de acesso ao seu exercício. Direito por direito o cidadão está cheio, fomos agraciados pela "Constituição Cidadã", mas esperaremos muito por um gesto de caridade da aristocracia esclarecida, no sentido de possibilitar o gozo de nossos direitos. A Carta Magna há de ser respeitada, mesmo porque prioriza o desporto educacional, e é de educação e desporto que mais se carece no Brasil.
Que bom seria se os preceitos legais fossem realmente cumpridos. Na elaboração da lei os interesses são nobres e dignos, porém, no seu cumprimento... Que cumprimento? Garante a lei, como princípio fundamental, a democracia nas condições de acesso às atividades esportivas, sem distinção ou forma de discriminação. Prioriza o desporto-educação, voltado para o desenvolvimento integral do homem como ser autônomo e participante, além de exigir qualidade, assegurando a valorização dos resultados desportivos, educativos e relacionados à cidadania e ao desenvolvimento físico e moral.
O escopo legal é o melhor possível, destacando o lazer, o desenvolvimento cívico e a integração social. Basta que a sociedade assuma a responsabilidade de gerir seu próprio desenvolvimento, possibilitando, a si mesma, a determinação da ideologia e sua perpetuação. O desporto tem imenso potencial de agregação social. Cogente se torna sua utilização como tal na sua real implantação com finalidade educacional, ou mesmo como exemplo, utilizando-se dos desportistas de destaque que inegavelmente têm ascendência sobre a sociedade, como exemplo de ídolos aos jovens e como exemplo de preocupação com a realidade do país, para os mais maduros. O Brasil merece melhor sorte, basta que lutemos!
Thomaz Wood Jr. é professor da Escola de
Administração Esportiva da FGV
Nós, humanos, cultivamos com estranha persistência o hábito de nos tornarmos vítimas das armadilhas que nós mesmos criamos. Nesses termos, organizações parecem ser uma de nossas obras máximas. Empresas, sejam grandes ou pequenas, privadas ou estatais, familiares ou profissionais, constituem um dos fenômenos mais significativos de nossos tempos. A vida da maior parte das pessoas é moldada por uma ou outra forma de organização. Passamos, como empresários ou empregados, no mínimo oito horas por dia em algum tipo de empresa. Organizações são fontes de prazer e neurose, realização e estresse. Poderosas, elas atraem e seduzem, cooptam e socializam. Para muitos de nós, organizações constituem-se em uma fonte de identidade.
Vivemos em uma sociedade de grandes organizações. Pensemos em qualquer setor de atividade: transporte, bancos, telecomunicações ou entretenimento. Examinando qualquer um desses exemplos, e muitos outros, veremos que o domínio se restringe a poucas e grandes empresas. Este movimento não é recente, mas foi acelerado na década de 1990 pelo avanço da globalização, pelo processo de privatização e pelo crescimento do número de fusões e aquisições.
Assim é com a indústria do esporte, que se institucionaliza e consolida dia a dia. Aqui, nossa postura deve ser de cautela. Se, por um lado, é saudável escapar das estruturas arcaicas e retrógradas que ainda controlam amplos segmentos da atividade esportiva; por outro lado, o futuro pode ser igualmente sombrio, com nossas visões mais puras e românticas definitivamente soterradas pela superespecialização, mercantilização e espetacularização do esporte.
Lembremo-nos da famosa crônica de Plínio Marcos sobre o desaparecimento dos campos de várzea e a construção de grandes estádios em São Paulo. A cada passo desse processo de consolidação da "indústria do esporte", o indivíduo é excluído como sujeito-esportista. Como prêmio de consolação, lhe é conferido o duvidoso status de espectador-consumidor, uma categoria de segunda classe, na qual o bolso é mais valorizado que o corpo e a mente.
O caminho da liberação das estruturas arcaicas está sendo trilhado e a trilha da re-humanização do esporte está esboçada na mente de todos que o advogam como fator de inclusão social. Esse é um caminho difícil e cheio de armadilhas, que precisa ser trilhado com atenção e senso crítico.
Steven Dubner é coordenador da Associação
Desportiva para Deficientes (ADD)
Em 1996, o atleta americano Tony Volpentest correu 100 metros rasos em 11,36 segundos. Um número espantoso, mas que se torna ainda mais espetacular se considerarmos que ele nasceu sem pernas e braços. O resultado, obtido durante os Jogos Paraolímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos, representou o novo recorde mundial da modalidade praticada por deficientes físicos. Em 1999, seu conterrâneo Brian Frasure quebrou novamente o recorde em uma competição em Sidney, Austrália: 11,33 segundos.
Para se ter uma idéia do que representam essas marcas, o homem mais rápido do mundo completou a prova mais nobre do atletismo em 9,79 segundos. Maurice Greene, velocista de 24 anos que não possui nenhuma restrição física, é somente 1,5 segundo mais rápido que seus colegas amputados. Brian e Tony usam próteses nas pernas. São exemplos de como o ser humano é capaz de se superar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que no Brasil existam de 15 a 20 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de restrição física. Por mês, cerca de 10 mil tornam-se deficientes, principalmente em decorrência de acidentes automobilísticos e da violência urbana que assola o país.
Para essa categoria de cidadãos, a reintegração à sociedade é uma tarefa árdua no mundo todo, mas especialmente em lugares onde o preconceito e a falta de informação juntam-se à carência de recursos públicos e privados, como é o caso do Brasil.
O esporte, nesse sentido, é uma das mais fabulosas ferramentas que o deficiente pode dispor para redescobrir a vida social. É também o campo onde ele colhe as melhores provas de sua capacidade de potencialização e reabilitação. Ao abraçar a prática esportiva, ele percebe que com esforço e dedicação consegue qualquer coisa. Enfrentando com valentia suas próprias limitações físicas, passa a procurar também outras atividades que até então achava inatingíveis: trabalhar, namorar, casar, estudar, conhecer novos amigos, etc.
Dessa forma, a Associação Desportiva para Deficientes (ADD) busca reintegrar o deficiente à sociedade por meio da prática esportiva, investindo no desenvolvimento e na profissionalização do esporte adaptado. A filosofia da ADD é pautada principalmente no trabalho em equipe e é na soma de esforços que atinge grandes resultados.
A solução dos problemas do deficiente físico depende dele próprio e, sobretudo, da compreensão e da cumplicidade dos mais diversos setores da sociedade.
É comum ver o deficiente, depois de ter adquirido essa condição, enclausurar-se por anos em sua casa, seja por vergonha e revolta, seja pela falta de espaços públicos adequados que lhe dêem o mínimo de condições de acesso e conforto.
É preciso acabar com os estigmas associados ao deficiente. Precisamos tirar da cabeça a imagem de que ele é um coitadinho, incapaz de sair da cama sem a ajuda de alguém. Basta assistir a um treino de uma equipe de basquete em cadeira de rodas para ver que o clima é de alto astral. Os atletas têm prazer em jogar. Já é uma vitória.
A informação é a chave para minimizar os males que esses excluídos enfrentam. As crianças, que são os líderes de amanhã, devem ser colocadas desde cedo em contato com essa realidade. Os empresários devem saber que o deficiente representa um vasto mercado consumidor, sedento por produtos que facilitem a sua vida. O investimento no esporte adaptado deve ser considerado uma ação que oferece grandes retornos de imagem institucional.
Em inglês, a palavra add significa somar, adicionar. Acredito que cada um pode fazer um pouquinho; essas ações somadas são o caminho para a construção de um grande ideal e de uma sociedade melhor para todos.
Terezinha Labruna é coordenadora do
Projeto Olímpico da Mangueira
Uma postura de comodismo vem sendo adotada em nossa sociedade, face a uma série de problemas de cunho social que vem afligindo, perturbando e tirando o sossego dessa mesma sociedade.
Uma postura de comodismo em que fica mais fácil cobrar uma ação do governo do que procurar o papel que, enquanto cidadãos, devemos assumir para termos uma sociedade mais justa e igualitária.
Uma postura de comodismo que nos leva a fechar o vidro do carro no sinal fechado, ignorando que, do outro lado, há um ser que precisa de nós, que devemos ajudá-lo para não termos que temê-lo.
O pensamento de acreditar no outro, amar no lugar de ignorar, entender-se como agente transformador da sociedade fez com que criássemos o Projeto Olímpico da Mangueira.
O que é esse projeto? É a ocupação do tempo ocioso da infância e adolescência da Mangueira em atividades esportivas. Ocupávamos o viaduto Cartola, a quadra da Estação 1ª de Mangueira e os pátios das escolas municipais dos arredores em parceria com as diretorias.
Acreditar que nossos objetivos estavam certos e que por meio do esporte poderíamos afastar da marginalidade e do vício nossa clientela fez com que ganhássemos o apoio da comunidade e o respeito das empresas que, aos poucos, foram se tornando parceiras.
Hoje temos cerca de duas mil crianças e adolescentes participando de diferentes modalidades esportivas: atletismo, futebol de salão, futebol de campo, basquete, vôlei, natação e ginástica rítmica desportiva. Embora nossa metodologia não tenha como objetivo principal a formação de atletas, a Mangueira tem conseguido resultados expressivos nas competições das quais participa. Nossa metodologia tem como meta a socialização, a criação de hábitos e o resgate da auto-estima. O Projeto Olímpico ficou pequeno para um ideal tão grande. Fomos em busca de novos parceiros e apresentamos novos projetos. Assim como os dedos da mão - mão que ensina, mão que orienta, mão que afaga, mão que pune -, cinco passaram a ser nossas metas: esporte, saúde, educação, trabalho e cultura.
Nada foi deixado de lado: da criança ao idoso, do forte ao fraco, do saudável ao deficiente; cada um, para nós, é um ser que faz parte da sociedade; cada um, dentro de seus limites ou de suas potencialidades, tem seu papel a exercer na sociedade.
O Projeto Olímpico é hoje um dos dezoito projetos do Programa Social da Mangueira. O reconhecimento de todo esforço e trabalho vem no apoio das autoridades, nos dados estatísticos fornecidos pelos órgãos públicos e nos prêmios recebidos.
O presidente Bill Clinton quis constatar se eram reais as notícias que indicavam o Projeto Social da Mangueira como "o melhor projeto social desenvolvido em países de Terceiro Mundo". Não gostamos de sermos classificados como Terceiro Mundo, preferimos países em desenvolvimento. Como Estação 1ª, ganha na Sapucaí e ganha orientando e afastando da violência seu bem mais precioso: a juventude mangueirense.
Estamos provando que o amor e o respeito pelo outro podem mais que o ódio e o desrespeito.
O esporte foi o pilar do programa. Por que não surgem outras Mangueiras?
Maria Luiza de Souza Dias é gerente de Desenvolvimento
Físico e Esportivo do Sesc/SP
Traço de cultura e identidade de um povo, elemento de expressão e integração social, estratégia de melhoria de saúde e qualidade de vida. Inúmeras são as inserções do esporte nas sociedades contemporâneas. Sob uma perspectiva histórica, sua profunda relação com a política também torna-se clara. Jean-Marie Brohm, em seu livro Sociologia Politica Del Deporte, duvida que o caráter não político do esporte tenha sido verdadeiro alguma vez, desde o momento em que Esparta utilizou sua vitória nos Jogos Olímpicos como prova de vitalidade e prestígio. Mais recentemente, o uso dos Jogos Olímpicos de 1936 pelos nazistas ou mesmo o papel do esporte na Guerra Fria corroboram a tese.
O caráter multifacetado do esporte na sociedade mais do que legitima a existência de políticas públicas para a sua manutenção e desenvolvimento. Países como a Austrália justificam o investimento governamental apostando no esporte como fator de saúde e sociabilidade. Outros, como o Canadá, por meio de uma política de ação comunitária para o esporte, têm reforçado campanhas de comunicação de massa e "mega-eventos" que possibilitam uma identificação maior da população com os espaços para a prática de atividades físicas e esportivas, tornando-as co-responsáveis pela manutenção dos mesmos. Um exemplo recente é a construção da Canada Trail, a maior trilha recreativa do mundo, com 15 mil km. Ela vem sendo construída há dois anos com apoio governamental, patrocínio de empresas e cotas compradas pela população (identificadas nos postos de apoio da trilha com os nomes das famílias que contribuíram).
No Brasil, temos o Instituto Nacional de Desenvolvimento do Esporte (Indesp). Criado em 1995, ele tem como objetivos promover e desenvolver a prática do esporte, e garantir seu acesso, contribuindo, dessa forma, para a construção da cidadania. Os princípios de soberania, autonomia, democratização, liberdade, direito social e educação voltada para o desenvolvimento integral do ser humano também referenciam o esporte na Lei Pelé, qualificando-o com suas manifestações de desporte educacional, desporte de participação e desporte de rendimento. Acho importante ressaltar que tais divisões didáticas presentes na lei não devem ser entendidas como formas de excluir a inter-relação e mesmo a simultaneidade que geralmente ocorrem entre as três manifestações.
Entretanto, apesar dos mecanismos de incentivo ao esporte existentes no país, a prática reflete ainda imensa demanda pelo acesso, em contraste com a ausência de espaços adequados a essas práticas.
Caminhando em sintonia com o nosso tempo, a relevância que o esporte tem representado na relação sociocultural e na qualidade de vida do ser humano tem pautado o desenvolvimento dos programas do Sesc. Princípio básico no processo educativo e social, o esporte que socializa e sociabiliza agregando valores de cooperação e solidariedade é o foco de nossos programas da área físico-esportiva. Como norteador de nossas ações, temos o esporte entendido no seu aspecto mais amplo de inclusão social.