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Bonecos, sombras e qualquer objeto que ganhe vida em cena formam o milenar elenco de uma das mais lúdicas expressões das artes dramáticas



João Minhoca era um sujeito popular no final do século 19. Negro abolicionista que, parodiando a política, caminhava pelo Rio de Janeiro – e pelo Brasil – contestando o sistema escravista. Tornou-se um artista conhecido, apresentando-se até para o imperador dom Pedro II. Entre todas as suas características, a mais marcante era, sem dúvida, o fato de João Minhoca ser um boneco. Isso mesmo, um boneco de fio, feito de madeira e pano, e manipulado por seu criador, o tipógrafo João Baptista.

O nome do famoso boneco acabou sendo usado para designar o próprio estilo de teatro de animação feito no Rio na época – termo usado até hoje. Mapear a árvore genealógica de João Minhoca não é tarefa fácil. São poucos os registros sobre o desembarque desse tipo de arte no Brasil. Os que existem, no entanto, levam à chegada dos portugueses, uma época em que o teatro de animação, no qual se encaixa a manipulação de bonecos, já era popular na Europa. “Acredita-se que o boneco tenha sido usado pelos jesuítas na catequização dos índios durante a colonização”, afirma a pesquisadora e membro da diretoria da Associação de Teatro de Bonecos de Minas Gerais Conceição Rosière. “Era muito comum isso de usar o teatro como forma de catequizar, mesmo na Europa ele [o teatro de animação de bonecos] surgiu assim, ligado a eventos religiosos, representações de presépios, Paixão de Cristo etc.”

No mundo ocidental, a origem do boneco, como objeto, está ligada às máscaras gregas usadas nas representações dos mitos. “Forças sobrenaturais, como as Górgonas [monstros com aspecto feminino, a mais conhecida delas é a Medusa], eram representadas por máscaras”, explica a professora da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e também ?pesquisadora do assunto, Ana Maria Amaral em seu livro Teatro de Formas Animadas (Edusp, 1993). Sendo assim, a especialista escreve ainda que, historicamente, o boneco é um objeto sagrado, seja por sua ligação com a máscara ou por sua identificação com objetos ritualísticos, como o “bastão do xamã, ou seja, aquilo que liga a terra aos céus, os homens aos deuses”, informa a professora, citando o artista italiano Massimo Schuster, ligado ao teatro de animação. Ana Maria explica que, no entanto, o aspecto sagrado do boneco enraizou-se mais fortemente no Oriente, ficando, na metade ocidental do globo, mais associado à paródia, como nosso amigo João Minhoca. “Mas sério ou cômico, paródia ou símbolo, concreto ou abstrato, o boneco é uma analogia”, disserta a professora. “É um reflexo nosso. É a nossa representação reduzida. É feito à nossa imagem e semelhança: Deus/homem, homem/boneco.”

Marcos Malafai, diretor da companhia mineira Giramundo – criada, em 1970, por Álvaro Apocalypse, Teresinha Veloso e Madu Vivacqua –, acredita que seja exatamente aí que reside a magia desse estilo de teatro. “Esse mundo das réplicas do ser humano, por assim dizer, fascinou todas as civilizações de modo indistinto”, afirma. “E nós [sociedade moderna e ocidental] também fazemos isso. Ironicamente – talvez caindo numa imagem comum, mas que faz certo sentido –, parece que agrada aos homens a ilusão de dar vida a esses seres inanimados.”

Ferramenta educativa

No Brasil, das formas animadas possivelmente usadas pelos jesuítas até as criações do Giramundo e de dezenas de outras companhias em atuação hoje no país – não há um mapeamento de quantas e quais são ao certo –, há diversos personagens e técnicas que foram se somando para contar histórias. Ainda no Rio de Janeiro – e antes de João Minhoca, na época da transferência da corte de dom João VI para lá, no início dos anos de 1800 –, há registros de três grupos muito populares. “E eles tinham três formas mais comuns”, diz Conceição Rosière. “O títere de porta, de capote e o de sala.” O primeiro, explica a pesquisadora, consistia em improvisar uma boca de cena colocando um tecido colorido sobre as portas das casas. “Era mais improvisado e as pessoas que passavam davam dinheiro, se quisessem, era um espetáculo de rua, embora acontecesse dentro da casa”, declara. Na segunda forma, os atores andavam pelas ruas em feiras ou em dias de festa com uma capa larga e comprida, o capote, dentro de onde saía o boneco. E, por fim, o terceiro acontecia em locais específicos. “Já existiam algumas salas de teatro de bonecos no Rio, na época de dom João VI”, diz Conceição.

Apesar de seus séculos de história, e do sucesso que fazia, o teatro de animação no Brasil não recebeu a atenção merecida ao longo do tempo. No livro O Fim de um Símbolo (Achiamé, 2000), da pesquisadora e bonequeira Susanita Freire, lê-se que na estreia do primeiro espetáculo de João Minhoca – na cervejaria Guarda Velha, uma das primeiras do Rio de Janeiro – “havia uma enchente de público que ria, aplaudia, mas não pagava (...) depositava no pires que corria, tremoços e pontas de cigarro”.

E foi mais ou menos assim que o pires do teatro de bonecos adentrou o século 20. Até que a Sociedade Pestalozzi entrou em cena. “Em 1945, a Sociedade Pestalozzi, com Helena Antipoff [psicóloga e pedagoga de origem russa radicada no Brasil], criou os primeiros cursos de teatro de bonecos no Brasil”, conta Conceição, revelando também que o caráter da relação era mais pedagógico do que propriamente artístico. “A Pestalozzi foi uma das pioneiras em educação diferenciada, ao reconhecer que as crianças reagem de formas diferentes aos processos de aprendizado. Dessa forma, as suas escolas ficaram famosas por acharem uma abordagem diferente para crianças portadoras de deficiência, e usavam o teatro de bonecos. Ou seja, tudo começou como uma ferramenta educativa.” Esse “tudo” ao qual a especialista se refere é o sucesso que o teatro de bonecos passou a fazer com o público infantil desde então – a ponto de, até hoje, espetáculos com personagens animados serem considerados, por grande parte do público, como algo voltado exclusivamente para os pequenos. 

Evolução

Até o começo dos anos de 1960, a cena do teatro de animação brasileiro não era, digamos, muito animada. Apesar de ter sido realizado, no Rio de Janeiro, em 1958, o primeiro festival de teatro de bonecos de que se tem notícia – que juntou os 16 grupos cariocas que existiam então –, no restante do país, segundo Conceição Rosière, o movimento era incipiente. “No Nordeste sempre existiu o mamulengo [estilo de fantoche] como uma manifestação popular”, explica. “E, fora isso, havia, no interior, em todos os estados, uma forma desse tipo de boneco. Mas ele não era reconhecido pela classe mais esclarecida, era considerado uma coisa do povão, então ficava mais restrita a festas populares, às fazendas – quando os coronéis convidavam os grupos e bonequeiros para animar alguma festa.”

O teatro de animação passou a se articular melhor a partir da década de 1970. Em 1977, foi criada a Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB) e, pouco antes disso, grupos com uma produção sistemática já pipocavam no Sul e Sudeste do país.

O Contadores de Estórias é um deles. Criada em 1971 e, desde 1981, sediada na cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, a companhia produziu seus primeiros espetáculos quando a coisa ainda engatinhava. “Quando a gente começou, estava aquela coisa bem incipiente ainda”, conta Marcos Caetano Ribas, diretor da Contadores. “O teatro de animação não tinha um escopo, um lugar dentro do panorama artístico. E foi justamente nessa época que começaram a surgir outras companhias, com outros tipos de propostas, e aí começou a desabrochar”. Hoje, 38 anos depois, Ribas enxerga uma “evolução muito grande” no cenário, assim como Henrique Sitchin, diretor da paulista Truks, mais jovem, surgida em 1990. “Em relação ao panorama atual, acho que melhorou muito hoje”, diz Sitchin. “Nós temos uma produção muito mais rica, muito mais profissional, temos uma série de grupos trabalhando com qualidade.”

Dario Uzam, diretor da também paulistana Cia. Articularte Teatro de Bonecos, criada em 1999, não vê a cena com os mesmos bons olhos. “Hoje vemos de tudo”, afirma. “Desde cenas que foram feitas somente para agradar familiares até equívocos ou arremedos. Não é sempre que vemos bonecos com força e ?função cênica seguindo sua trajetória até o final de cada história e montagem.” Marcos Malafai, do Giramundo, divide-se entre as duas visões. Vê melhora, mas também vê algo de “contraditório” no que se refere à relação entre o teatro de bonecos e o reconhecimento. “Acho o panorama ambíguo, de difícil análise”, afirma. “Porque, por um lado, temos uma explosão – ?vários grupos, muita gente interessada em aprender, um intercâmbio grande do teatro de bonecos com as novas tecnologias, festivais importantíssimos, um reconhecimento da linguagem etc. Por outro lado, faltam escolas e literatura [brasileira] sobre o assunto. Essa é uma preocupação do Giramundo: como conseguir dar suporte a toda essa energia positiva sem conhecimento?”

Falta de investimento

Conceição Rosière avalia que “em termos do fazer [artístico] até tem bastante?coisa”, mas aponta lacunas sérias a serem preenchidas. “Ainda não temos no Brasil um curso formal [de teatro de animação], por exemplo”, aponta. “Na Europa existem cursos superiores de teatro de bonecos.” Sobre a falta de uma bibliografia nacional sobre o assunto – o que a reportagem comprovou durante a pesquisa para esta matéria –, Conceição explica que se trata de uma consequência da pálida presença do boneco nas universidades. Entre os títulos disponíveis, a “salvação da lavoura”, além de alguns livros, está em publicações como a catarinense Móin-Móin – uma revista especializada e filha única até o momento –, produzida pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). “É uma revista fantástica e, graças a Deus, já está no quinto número, eles estão conseguindo manter”, diz Conceição. “Mas nós tínhamos, por exemplo, a Revista Mamulengo, editada pela Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB), mas que acabou por falta de patrocínio.” O resultado dessa falta de maiores referências para os bonequeiros e manipuladores brasileiros é visto, por quem estuda e por quem faz, como um entrave.

“Precisamos investir um pouco mais nessa base de informação para recepcionar o marionetista iniciante, porque, senão, podemos perder essas gerações – as pessoas começam, se desgastam, cansam, não conseguem apoio e desistem”, alerta Marcos Malafai. “O nível da produção ainda é tecnicamente baixo perto dos parâmetros europeus. E é baixo porque o marionetista brasileiro está constantemente inventando a roda.”

Dicionário de bonecos

Conheça algumas técnicas de teatro de animação

Fantoche ou boneco de luva – Boneco que o manipulador “calça” ou “veste”.
Marionete – Boneco animado por fios.
Boneco de Vara – Manipulado por varas ou varetas.
Boneco de Sombra – Refere-se a uma figura chapada, articulável ou não, visível com projeção de luz.
Marote – É também um boneco de luva que o manipulador “veste” e com sua mão articula a boca da personagem.
Boneco gigante – Geralmente com mais de 2 metros de altura, utilizado em manifestações folclóricas e espetáculos de rua.
Bunraku – É o tradicional teatro de bonecos do Japão. Consiste na manipulação, por três ou mais pessoas, de diferentes partes do boneco. Os manipuladores, de preto, se confundem com o cenário da mesma cor.
Formas Animadas – Fusão do teatro de bonecos, máscara e objetos.
Mãos Animadas – Técnica criativa de representar figuras utilizando as mãos com pinturas e adereços. 

O boneco em cena

Diversos eventos e projetos das unidades do Sesc já contribuíram para a visibilidade do teatro de animação

O teatro de bonecos é uma das estrelas da programação de fevereiro no Sesc São Caetano. Parte do projeto História e Técnicas Animadas, que, a cada mês, contemplará uma técnica utilizada no teatro infantil, as apresentações ocorrerão todas as sextas-feiras do mês: dias 7, 14, 21 e 28. “Ao apresentar as diversas formas do fazer teatral para crianças, o Sesc São Paulo difunde a riqueza desta arte, que engloba também música (para a trilha sonora), dança (como expressão corporal), artes plásticas (como cenário), entre outras, agregando conhecimento de maneira lúdica”, afirma Luiz Fernando Silva, técnico da unidade. “Reforçamos a nossa ação educativa trazendo as histórias apresentadas pelas companhias, além de contar a origem de cada técnica, destacando, neste mês, a animação de bonecos e suas diferentes vertentes.” A programação mostrará o trabalho das companhias paulistas Truks, Articularte Teatro de Bonecos e Pé no Canto.

Mas não é a primeira vez que o teatro de animação aparece no Sesc São Paulo. Grandes projetos, festivais e mostras já trouxeram o boneco e outras formas animadas para as unidades. Em 2001, por exemplo, o Sesc Pompéia sediou a Mostra Internacional de Teatro de Bonecos, que reuniu companhias da Argentina, Bélgica, Chile, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal e República Tcheca.

Dois anos depois, foi a vez de o grupo mineiro Giramundo ocupar o Sesc Santo André com seu universo de formas e histórias durante a mostra cenográfica Mundo Giramundo – A Cidade dos Bonecos. O projeto consistia numa pequena cidade cenográfica com cerca de 1500 metros quadrados, situada no espaço de eventos da unidade. Para chegar até ela, o visitante atravessava um túnel de cerca de 100 metros que reproduzia uma caminhada por uma floresta. Na cidade (veja ilustração), além de uma réplica do Globe Theatre – casa de espetáculos para a qual trabalhava o dramaturgo inglês William Shakespeare –, com capacidade para 200 pessoas, havia um museu giratório, o Gira Museu, e reproduções de uma escola, uma biblioteca, uma oficina e casas onde “moravam” alguns dos bonecos do grupo. 

Carnaval de bonecos

Projeto realizado no estado do Paraná leva personagens animados para a rua

O município de São José dos Pinhais, localizado na Grande Curitiba, no estado do Paraná, entrou para a rota turística do país por abrigar um animado carnaval de bonecos. Realizada sempre uma semana antes do Carnaval tradicional, a festa, que apresenta desfiles de bonecos gigantes, é uma das 26 ações do projeto O Boneco e a Sociedade, desenvolvido pelo grupo Cia. dos Ventos em parceria com a prefeitura da cidade.

O formato segue o da versão tradicional da festa: muita música e rua cheia. Além da celebração, o compromisso com a educação por meio da arte está sempre no enredo. Exemplo disso foi a criação do Núcleo de Cultura Popular, que surgiu como um desdobramento do carnaval de bonecos e oferece oficinas de aperfeiçoamento artístico. Confira mais informações no blog do projeto (o endereço está no nosso Saiba Mais).

Para os pais

Engana-se quem pensa que boneco é coisa só de criança

“É raro o dia em que o pessoal da bilheteria não tem de explicar que o espetáculo não é para os filhos, e sim para os pais.” Assim Marcos Caetano Ribas, diretor da companhia Contadores de Estórias, descreve um fato do dia-a-dia de seu teatro. “A maioria das pessoas acha que boneco é coisa de criança”, completa. Na verdade, pode até parecer que figuras animadas por um manipulador em cena seja exclusivamente uma forma de entretenimento para os pequenos. Só que não é. “Se a gente vai para o mamulengo [um estilo de fantoche, típico do Nordeste, e uma das mais antigas formas de teatro de animação no Brasil], a gente vê que as crianças até gostam, mas a temática é completamente adulta”, lembra Marcos Malafai, diretor da companhia mineira Giramundo. “Tem muita política, muita sensualidade, palavrões. Não é um espetáculo, digamos, voltado para as crianças.” Assim como a própria produção de muitos grupos em atividade. O próprio Giramundo, por exemplo, começou infantil, mas não demorou para “crescer”.

“Nós fizemos quatro espetáculos para criança”, segue Malafai, referindo-se aos primórdios da companhia. “Depois disso, fomos para fora do Brasil, conhecemos o teatro europeu, participamos dos festivais, vimos o alcance [do teatro de animação], trouxemos para o Brasil esse impulso e, em seguida, fizemos dois espetáculos importantes, o El Retablo de Maese Pedro [1976] e o Cobra Norato [1979]. Dois espetáculos para adultos”.

A pesquisadora e membro da diretoria da Associação de Teatro de Bonecos de Minas Gerais Conceição Rosière comenta ainda que foi Cobra Norato a peça responsável por projetar o grupo. “Esse espetáculo foi o despertar do Giramundo”, afirma. “E depois que eles fizeram essa peça, vários grupos começaram a trabalhar nessa linha mais adulta.” A companhia paulista Truks é um exemplo recente de grupo que vem trabalhando uma temática voltada a adultos. “Nossa primeira peça adulta foi Big Bang, de 2006”, conta o diretor, Henrique Sitchin. “E tivemos dificuldades. Todos apareciam com os filhos.” Sitchin lembra que a situação foi mais contornável com esse primeiro espetáculo – já que o texto era voltado para jovens, portanto não se afastava tanto do universo dos mais novos.

Mas a coisa ficou mais complicada à medida que o grupo quis ir adiante com a experiência. “Em 2008, quando fizemos Isso Não é um Cachimbo, foi terrível”, emenda o diretor. “Esse espetáculo tinha passagens de conteúdo sexual e a gente dizia para os pais: ‘Olha, não é para crianças’. E a reação era: ‘Como não é para crianças se tem bonecos?’”

Para Conceição Rosière, existe hoje uma resistência por parte dos adultos em entender que um espetáculo representado por bonecos pode ser para eles. “Mas acho que isso não é só aqui no Brasil, não”, analisa. “Na Europa também, só que, lógico, a dificuldade é menor.” A pesquisadora afirma ainda que para colocar essa questão definitivamente no passado será preciso um trabalho em duas frentes complementares: de um lado, a platéia tem que perder o preconceito; e, de outro, as companhias não podem deixar a peteca da qualidade técnica e artística cair. “Existe um desconhecimento da abrangência desse teatro”, afirma a especialista.

“Se houvesse mais [espetáculos para adultos], provavelmente, aos poucos, um público maior seria conquistado”. Dario Uzam, diretor da Cia. Articularte Teatro de Bonecos, de São Paulo, acredita que “desde que [o trabalho] seja feito com carinho, delicadeza, engenharia, carpintaria e dramaturgia interna”, a resistência por parte dos adultos sai de cena. “Nós já fizemos a Cuca Fofa de Tarsila para grupos de terceira idade e o resultado foi surpreendente”, garante. “Todos se emocionaram e muito. Observando a platéia em diversos festivais internacionais em que estivemos entendemos da seguinte forma essa questão: todos aceitam.”

Saiba mais:

Sites
www.truks.com.br (para informações sobre o Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação vá direto no www.truks.com.br/centro/index.htm)
www.articularte.com.br
www.giramundo.org
http://aptbon.tripod.com
www.teatrodebonecosdrbotica.com.br
www.ecparaty.org.br
www.teatrofilhosdalua.com
www.unima.com
www.mamulengopatrimonio.com
www.obonecoeasociedade.blogspot.com


Livros
Teatro de Animação (Ateliê, 2007), de Ana Maria Amaral

Teatro de Formas Animadas (Edusp, 1993), de Ana Maria Amaral – o título está esgotado nas livrarias, mas pode ser encontrado em sebos, saiba mais no site www.estantevirtual.com.br

O Fim de um Símbolo (Achiamé, 2000), de Susanita Freire