Sesc SP

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Dossiê


Espetáculo visual
 
O Sesc Vila Mariana apresentou, nos dias 5 e 6 de setembro, o solo Double Vision, da bailarina norte-americana Carolyn Carlson. O espetáculo, com imagens e luz assinadas pela dupla de arte eletrônica Electronic Shadow, uniu a técnica impecável de Carolyn à aula de (alta) tecnologia dada pela dupla Naziha Mestaqui e Yacine Ait Kaci, do ES. Num palco com telões verticais, recheados de frenéticas imagens, Carolyn ocupou o espaço com movimentos inquietos ao som de colagens sonoras que misturavam ambiências eletrônicas com o som de sua voz.


Mundo das sombras
 
Foi inaugurada, no dia 16 de setembro, no Sesc Pompeia, a exposição Sombras e Luz, uma versão ampliada da mostrada na Cité des Sciences et l’industrie, na França. Ao passarem pelos vários ambientes da mostra, que segue até o dia 6 de dezembro, os visitantes notam como a sombra está presente em diversos momentos de nossa vida – como em fenômenos astronômicos, por exemplo, um eclipse, ou no processo de ampliação fotográfica. Com instalações, jogos e recursos multimídia, o evento é um convite à interação.


Dança e história
 
Em 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, o Sesc São Paulo levou ao município de Osasco – numa iniciativa conjunta com a Prefeitura – o espetáculo Coisas do Brasil, com a companhia Ballet Stagium. Com coreografia de Décio Otero, direção teatral de Marika Gidali e colagem musical de Maurício Kubrusly, a apresentação ocupou o calçadão do Osasco Plaza Shopping, localizado na região central da cidade. A coreografia é uma revisão crítica da nossa história, enfatizando a relação entre índios, escravos e nobres da corte.


A resposta de Py
 
O Sesc Vila Mariana recebeu, nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, a peça Epístola aos Jovens Atores, escrita e dirigida pelo dramaturgo francês Olivier Py. O texto surgiu de um pedido do Conservatoire Nationale Supérieur d’Art Dramatique (Conservatório Nacional Superior de Arte Dramática). À solicitação, o diretor respondeu com uma peça de teatro que fala sobre teatro. A apresentação, que já passou pela Irlanda, Estados Unidos, Colômbia e Japão, chegou ao Brasil como parte das atividades do Ano da França no Brasil.


Em praça pública
 
A unidade Sorocaba promoveu, de 15 a 19 de setembro, a Mostra Sesc de Teatro de Rua, um panorama da produção nacional do gênero. Os espetáculos ocuparam a Praça Frei Baraúna e exploraram as possibilidades de interação entre ator e plateia, proporcionando ao espectador a possibilidade de fazer parte da encenação no espaço público. Além das peças, uma programação com oficinas deu continuidade à proposta de formação e reflexão sobre o mundo do teatro. O evento teve apoio da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Social (Urbes) do município e da Oficina Cultural Grande Otelo.

 



"É curioso, mas parece que quando você é vocalista em uma banda você não é uma cantora”
 
Fernanda Takai em entrevista ao portal IG. A cantora se apresentou no Sesc Itaquera, no dia 27 de setembro.
 

O olhar de Cartier-Bresson
 
Um dos grandes destaques do Ano da França no Brasil, a exposição Henri Cartier-Bresson  – Fotógrafo reúne, no Sesc Pinheiros, de 17 de setembro a 20 de dezembro, 133 imagens do fotógrafo francês, considerado mestre do fotojornalismo. As fotografias fazem parte de um livro homônimo lançado na inauguração da mostra e editado em parceria pela Cosac Naify e pelas Edições Sesc SP. Paralelamente à mostra principal, a unidade recebe no período a exposição Bressonianas, com 42 imagens de sete fotógrafos brasileiros influenciados pelo francês – entre eles, Cristiano Mascaro, Flavio Damm, Orlando Azevedo e Marcelo Buainain.


Teatro de reflexão

Durante todo o mês de setembro, o Sesc Santos foi palco de uma série de montagens sobre a exploração da psicologia humana e suas modificações no Brasil nos últimos 30 anos. As apresentações começaram no dia 12 com O Homem da Tarja Preta, estreia do psicanalista Contardo Calligaris na dramaturgia; em seguida foi a vez de Mediano (no dia 13), com direção de Naum Alves de Sousa; e, por fim, foi encenada A Aurora da Minha Vida, com texto de Naum e direção de Bárbara Bruno, nos dias 26 e 27.


2 X Chéreau
 
O Sesc Consolação apresentou, em setembro, dois espetáculos do diretor francês de teatro e cinema Patrice Chéreau. Nos dias 9 e 10, foi a vez de O Grande Inquisidor – fragmento do livro Irmãos ?Karamazov, do russo Fédor Dostoievski, lido no palco pelo próprio Chéreau. Já nos dias 12 e 13, sua atriz preferida, Dominque Blanc, encenou o monólogo La Douleur, texto de Marguerite Duras. As duas apresentações fizeram parte da programação do Ano da França no Brasil.



Visita ao Sesc

O Sesc Pompeia recebeu, no dia 18 de setembro, a visita de seis senadores franceses. Durante o encontro, representantes do Sesc São Paulo apresentaram as instalações da unidade e também explicaram a estrutura e o funcionamento da instituição. A delegação, que compõe a Comissão de Cultura, Educação e Comunicação do Senado, era formada pela vice-presidente do Senado Monique Papon e pelos senadores Catherine Morin-Desailly,  Jean-François Humbert, Yannick Bodin, Bernard Fournier e Bernadette Bourzai. “Achamos extremamente interessante a fórmula do Sesc, que tem a vocação de trabalhar para que cada brasileiro viva melhor”, comentou Catherine Morin-Desailly.


Ao som do violoncelo
 
O Festival Cello Dance reuniu, no Sesc Santana, renomadas companhias brasileiras apresentando coreografias inéditas embaladas exclusivamente pelo som do violoncelo. O público pôde conferir grupos como Raça, In-Pulso, Focus, Bettina Dalcanale, balé do Theatro Municipal Rio de Janeiro e a Cia. Brasileira de Danças Clássicas, em espetáculos cujas trilhas iam das composições do alemão Johann Sebastian Bach às canções de Carlos Gardel – tudo, claro, traduzido pelo timbre do instrumento de corda.


"Comigo não tem nenhum tipo de imposição. Senão, não faço nada e vou para a praia”
 
Mart’nália em entrevista ao site Terra. A cantora fez show nas unidades Bauru, no dia 9 de setembro, e Araraquara, no dia 10.